Malba Tahan (Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan) é um heterônimo de Júlio César de Melo e Sousa (1895-1974), um professor brasileiro que, através de seus romances, foi um dos maiores divulgadores da matemática neste País. Lecionava Matemática no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Em 1947 fundou as revistas de recreação matemática Al-Karisme e Damião. Além de obras didáticas, escreveu os romances O Homem que Calculava (1939) e O Livro de Aladim (1943), entre outros. Em 1952, o presidente da República publicou um decreto oficial que permitiu ao cidadão Júlio César de Mello e Souza o uso legal do pseudônimo Malba Tahan. Sobre a obra de Malba Tahan, Monteiro Lobato disse que "...ficará a salvo das vassouradas do tempo como a melhor expressão do binômio ciência-imaginação". (texto adaptado de artigo da wikipedia)
Infelizmente, na escola nunca ouvi falar nesse professor e em seus livros. Mas o destino me apresentou ao Homem Que Calculava, na forma de um velho livro esquecido por alguém numa gaveta, num apartamento alugado (me apresso em explicar que li e devolvi).
Não foi o suficiente para que eu me apaixonasse pela matemática (trauma da educação convencional?), mas bastou para que a respeitasse de verdade a partir de então. O Homem Que Calculava é mais do que um show de matemática. É também um belíssimo livro de histórias. Trata das aventuras do calculista Beremiz Samir, que sempre consegue resolver os problemas mais inusitados, de forma curiosa e divertida. Costurando tudo isto, Malba Tahan acrescenta informações interessantes sobre a cultura islâmica. Um livro interessantíssimo e que deve ser mais divulgado, principalmente entre os jovens.
Como sempre tive alguma dificuldade com a matemática na escola, esta postagem é dedicada a todos que de uma ou outra forma, me ajudaram nesses mistérios (especialmente a um “calculista”, filho de um amigo do meu velho, que não vejo há muitos anos e que estou agora até esquecido do nome, que, com pacientes aulas, me ajudou a superar a quinta série). Que Alá os recompense em dobro! E deixo um abraço para o Mr.Ox e todo mundo que quebra a cabeça em disciplinas de cálculo. Que Alá os proteja!
No mais, encontrei no You Tube esse vídeo que ilustra bem duas das aventuras do Homem Que Calculava. Mas acredite: bom mesmo é ler o livro!
1 comentários:
Cara, que bocaberta que eu sou...então o cara é brasileiro...e eu achando até hoje que era árabe mesmo e tinha morado no Brasil um tempo...não faço a mínima daonde eu tirei isso! Que anta, nunca mais me interessei em saber nada dele, acho que a última vez que abri o ''Lendas do Deserto'' eu devia ter uns quinze ou dezesseis anos, hehehe...
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