por Quatermass
Das séries que estrearam na primeira metade dos anos noventa, Babylon 5 está entre as melhores.
Criada por J. Michael Straczynski, era constituída por 5 temporadas, sendo que as quatro primeiras constituíam uma novela, com início, meio e fim. Antes do término da quarta temporada, o criador soube da disposição da Warner em não bancar a quinta, portanto, por garantia, tratou de atar todos os nós. Com a confirmação da quinta temporada, produzida pela TNT, os episódios desta foram mais independentes.
O universo de Babylon 5 era muito maits rico que o das franquias Star Trek. Novos conceitos, outros discursos. Straczynski era para os anos noventa o que Gene Roddenberry foi nos sessenta: um bom contador de estórias. Escreveu quase todos os roteiros da série e, como Chris Carter, mantinha a controle e a coesão dos episódios.
Soube criar e desenvolver personagens marcantes, inclusive os do “lado negro”: me refiro ao emissário humano das Trevas, Sr. Morden. Eis um sujeito simpático, vil, divertido até, sempre acompanhado dentro da estação espacial por Trevas (óbviamente invisíveis).
Achava geniais as cenas em que tentava comprar a alma do embaixador centauri e a maneira como Londo se referia a ele e os comparsas, as vezes ouvindo assustado seus sussurros.
Uma pena que a Warner não reprise mais Babylon 5, sequer lance as temporadas em DVD aqui no Brasil.
1 comentários:
Quero deixar claro que eu não sou um desses "associados"! Postagem arrepiante, prof. Quatermass!
Postar um comentário