Terra dos Faraós (Land of the Pharaohs – 1955) é um grande épico. Não tem a repercussão dos filmes de Charton Heston (Os Dez Mandamentos ou Ben-Hur), mas é dirigido pelo mestre Howard Hawks e possui uma boa história. Entenda-se boa história como uma narrativa bem contada e que cativa; no entanto, como um produto hollywoodiano, não deve ser levada muito a sério. A sinopse: retornando de sua última campanha com um povo feito cativo, o faraó Khufu (Queops, em grego), decide construir sua pirâmide. No entanto, faz uso de um arquiteto (Vashtar) que construiu as defesas da cidade que conquistou. Em troca de seus serviços, o faraó deve liberar ano a ano, milhares de prisioneiros. Nada mais é do que uma história bem deturpada da construção da grande pirâmide.
Digo deturpada porque, na verdade, em sua construção não foi utilizado trabalho escravo (e no filme dá a entender que foi um “povo predestinado” quem a construiu). O elenco é de primeira, desde a atuação do ótimo ator Jack Hawkings (Khufu), Joan Collins (ainda mocinha, linda, linda, linda), Alex Minotis (o conselheiro do faraó, Hamar) e de James Robertson Justice, como Vashtar. O resto do enredo é bem interessante, a produção é cuidadosa, a trilha sonora de Dimitri Tiokim está perfeita. O final é grandioso.
Pessoalmente, dessa linha de filmes hollywoodianos, está entre os meus preferidos. UM LEMBRETE: depois de tanto tempo assistindo Hollywood, cheguei a seguinte premissa: seus melhores filmes são sempre os mais inverossímeis.
PORTANTO, ESQUEÇA A VERDADE E MERGULHE NA ILUSÃO.
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