terça-feira, 6 de novembro de 2007

O Dia Em Que A Terra Parou (1951)


Talvez o thintosecco não fosse a pessoa ideal para comentar esse filme aqui no Planeta. Digo isso porque conheço pessoas que têm um conhecimento mais profundo desta obra, como, por exemplo, a Fê do Vintage69. E, via de regra, quem comenta sci-fi neste blog é o Quatermass. Mas, depois da notícia que li hoje, não deu pra segurar: confirmaram a refilmagem de The Day the Earth Stood Still, com Keanu Reeves no papel principal. Não tenho nada contra o cara, até porque sou fã de Matrix - especialmente o primeiro - e Constantine consegue ser um bom filme, para os padrões atuais. O problema é esse remake em si, que não se justifica, a não ser pelo óbvio motivo de arrecadar mais algum dindim para os cofres dos produtores. Ainda que seja com o sacrifício da memória de um grande clássico, ou seja, o sacrifício da arte em si.

O Dia Em Que A Terra Parou (The Day the Earth Stood Still), do Robert Wise, é um super-clássico, filmaço mesmo. Se alguém não viu, dever assistir pra ontem. Uma breve sinopse é a seguinte:

Uma espaçonave aterrissa em Washington D.C. e dela surge um alienígena, escoltado por um ameaçador robô com poder de destruição além da imaginação. (...) Desapontado em seus esforços de encontrar-se com os líderes mundiais e alerta-los que a Terra está à beira de extinção, o alienígena, Klaatu (Michael Rennie), vai para as ruas. O pedido de paz de Klaatu recebe a solidariedade de uma jovem e bela mulher (Patrícia Neal) e de um eminente cientista (Sam Jaffe), mas o resto da humanidade reage com desconfiança, medo e violência. Com o tempo se esgotando, Klaatu é forçado a demonstrar seus fantásticos poderes em uma exibição espantosa, ensinando a todos os seres humanos uma lição duradoura.

O filme vai muito além de um mero espetáculo (embora também o seja), sendo um libelo contra a guerra fria (que ainda estava nos primeiros anos), e pode-se dizer que vai ainda além, transmitindo uma mensagem atemporal de paz e fraternidade. E tudo foi muito bem concebido, visual, diálogos, a música (indescritível) do Bernard Hermann! Não é a toa que tem uma legião de fãs. Até o Ringo Starr tirou uma casquinha do fascínio deste filme, aparecendo ao lado do robô Gort na capa do disco Goodnight Viena (é essa imagem aí à direita, candidata a logo deste blog). A imagem original vocês podem ver acima. Para quem quiser saber mais, fica o link da wikipedia.

E vão aí dois clipes. O primeiro, com uma palhinha do início do filme, com a música maravilhosa do Hermann. O segundo, um fan-clipe, ao som de Carmina Burana. Olhem e digam se não é dispensável o Keanu Reeves no papel do Klaatu? Desabafei. Valeu.


1 comentários:

woody disse...

Putz! Esse filme é um dos meus favoritos, assisti já faz muitos anos e ainda não esqueci.

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