segunda-feira, 27 de abril de 2009

CHICLETES MARCIANOS



Todo mundo conhece o filme Marte Ataca!, do diretor Tim Burton. E a maioria sabe que ele homenageia - satirizando, é verdade - os filmes de ficção dos anos 50. Mas nem todos sabem que a principal inspiração do filme é uma coleção de figurinhas que, lá nos EUA, em 1962, vinham de brinde em chicletes de bola da marca Topps.

Achei uma página que tem a coleção completa dessas figurinhas, AQUI, que faz parte de um site dedicado a tudo que se relacina à serie, o Zelda's Mars Attacks Home Page. Essas figurinhas renderam até gibi.

Curioso também é este blog: invasiondemarte, em espanhol, que o autor pretendia realizar uma blognovela também baseada naquela série clássica. Pena que não foi muito longe, parecia bem interessante.

Agora, se você não quiser "perder tempo" visitando esses links, pode conferir no vídeo abaixo várias imagens da série, ao som da banda de punk rock The Misfits.


MAKER




“Quem aprecia musica, alimenta a vida interior.
E quem tem vida interior jamais padecerá de solidão”.


Artur da Távola

domingo, 26 de abril de 2009

O PLANETA PROIBIDO (VINHETAS)


Um dos segredos de Altair-4...





...e o outro!



sexta-feira, 24 de abril de 2009

O BURACO NEGRO!



Sugerido por MrOx.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

PATRULHA ESTELAR parte 2



Quatermass




Este comentário não estava programado tão cedo. Mas achei que ainda ficou faltando abordar alguns aspectos, principalmente sobre aqueles que não são comumente analisados. Patrulha Estelar não apenas é um ótimo seriado por ser cult. Afinal, o que distingue Uchuu senkan Yamato/ Star Blazers/ Patrulha Estelar dos demais cults?






Primeiro: por ser violento e politicamente incorreto não representa novidade; o que realmente contribui é a forte carga dramática e trágica associadas. Não são sinônimos: dramático = comovente; trágico = funesto, fatal, que anuncia ou precede a morte. Excetuando a abertura, narrando a partida do Yamato/Star Blazers, a maioria das demais músicas incidentais são elegias. Elegia = música triste. Mas são belas elegias! O seriado aborda sempre a questão da sobrevivência da raça humana, o auto-sacrifício, a coragem, a superação de valores e a perseverança; porém, permeado por músicas eminentemente tristes.



Segundo: o Líder Desslok. Desslok de Gamilon lembra a figura de um César romano, mais evidente na primeira temporada – Viagem à Iskandar (1974). É um personagem fascinante e complexo. Por que? Porque, assim como os filmes, personagens dúbios chamam nossa atenção por sua imprevisibilidade, resultando em imediata empatia.



Terceiro: a versão japonesa & versão americana. O encouraçado Yamato realmente existiu. Foi o mais poderoso navio de sua classe já construído. Um gigantesco encouraçado dotado com os canhões de maior calibre já embarcados. Com seu navio-irmão Musashi nunca foram devidamente empregados, não destruíram navio algum, sempre neutralizados pela marinha americana.



O Yamato foi atacado e destruído por aviões em 1945, antes que pudesse se aproximar da gigantesca frota americana em Okinawa.


Por ironia, resgatado do leito seco de um oceano inexistente (resultado dos ataques de Gamilon), agora navega pelo espaço sideral, defendendo a Terra. A versão americana retira/edita detalhes originais do desenho e altera o nome do antigo navio inimigo (de Yamato para Argo), substituindo o Japão do foco central.





De início sempre achei discrepante um encouraçado viajar pelo espaço. Mas a maneira romântica como nos é contada, atenua tal disparidade; mesmo porque se alguém já assistiu ao Capitão Harlock não causará nenhuma estranheza! Taí o principal segredo de Uchuu senkam Yamato (Encouraçado Espacial Yamato)/Star Blazers/Patrulha Estelar: histórias trágicas, contadas romanticamente, sobre personagens fascinantes e de feitos heróicos.






sábado, 18 de abril de 2009

MEU SOM DE SEXTA À NOITE NO BLOG

NEI LISBOA, das antigas:
"Pra Viajar no Cosmos não Precisa Gasolina".
Só para ouvir.




Eu visito estrelas
Lendas, profecias
Procurando um verso
Que dissesse tudo
A verdade da galáxia
Se algum dia o sol vai derreter
E o povo passa fome
O povo quer comer


Eu solto tudo aqui de cima
Jogo tudo pro céu
Desarmo com carinho as armadilhas
Que entravam meu caminho
A uma vida natural
Mas sempre tem um grilo
Cri-cri-cricando meu prazer
O povo passa fome
O povo quer comer

Barões, fragatas, plutônios,
Neurônios explosivos
Não impedirão
Que o ciclo evolutivo do planeta
Cumpra o seu dever
Mas dando no que der
Já sei que um dia vou morrer
E o povo...
Ah, o povo...




Saiba mais.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

PORTO ALEGRE ANTIGA








Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...

Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)



Mário Quintana
trecho do poema "O Mapa"


Mais uma ótima contribuição do MrOx para o blog.

Imagens impressionantes da capital dos gaúchos em outros tempos. De cima para baixo (clique nas fotos para ampliá-las):

1) Praça da Alfândega e Rua da Praia lá pelos anos 30 mais ou menos. Como eram bonitas!
2) O mesmo local lá pelo final dos anos 50, já ficando lotado.
3) O Mercado Público no tempo dos bondes puxados a burros! Nessa época paravam barcos onde hoje é o terminal de ônibus da Praça Parobé.
4) Um barco passando pela... Av. Voluntários da Patria (?) durante a enchente de 1941.
5) Difícil de imaginar: um campo aberto em plena Av. Independência.


E tem muito mais. São 71 fotos reunidas no arquivo PPS enviados pelo nosso amigo e que pode ser baixado por este link, no 4shared. Valeu!
Obrigado, amigão!

domingo, 12 de abril de 2009

O DESAFIO DAS ÁGUIAS




Quatermass




Taí um filme de guerra descompromissado com a palavra veracidade. O Desafio das Águias (Where Eagles Dare - 1968) visa somente divertir e alcança plenamente seus objetivos. Longe de ser um filme chato, é despido de teor pseudo-político, despretensioso, desesengajado, etc. O filme estrelado por Richard Burton e Clint Eastwood é um deleite para os olhos e um descanso para o cérebro!



O objetivo da missão: resgatar um falso general americano e obter os nomes da contra-espionagem alemã que atuam na Inglaterra. O local: na Bavária, mais precisamente em Schloss Adler (O Castelo das Águias), uma fortaleza no topo de uma montanha, acessível somente por teleférico ou helicóptero.

Baseado num romance de Alistair Maclean, possui as reviravoltas típicas do escritor, do tipo: sou-não-sou/já fui, sou, ou vou ser! Mas o diretor Brian G. Hutton segura firme o timão e não deixa a peteca cair, mantendo a tensão do início até o fim.

Também é inesquecível pelo fato dos mocinhos nunca precisarem mudar o pente de munição, já que suas armas atiram indefinidamente, matando centena e centenas de alemães, muitas vezes com um único tiro!



Da mesma linhagem de Uma Batalha no Inferno (Battle of Bulge – 1965), vale como recomendação também como filme de espionagem ou aventura. Na verdade, O Desafio das Águias é um produto dos anos sessenta, mas dez anos à frente de Spielbeg e George Lucas, ou seja, não diz a que veio, mas diverte!






sábado, 11 de abril de 2009

A AVENTURA NO RÁDIO parte 2


Tioguara


- Tu tá doido! Capaz!


Pra quem não conhece gírias gaúchas, explico que capaz quer dizer algo como “duvido muito”, com mais força, quando a gente se refere a algum evento impossível ou muito improvável. O meu amigo poderia ter sido até mais enfático, usando a expressão bem capaz! Mas talvez ele tivesse uma ponta de esperança naquela nova "viagem" : apresentar uma edição do Clube do Ouvinte da Ipanema FM.


– Isso aí deve ser panelinha! Tu acha que eles vão nos colocar no microfone da rádio? Nós, dois guris que nunca viram?


Sem tentar não dá pra saber, argumentei. Depois de ouvir do parceiro um segundo capaz, me comprometi de telefonar pra rádio para saber sobre os requisitos para realização de uma edição do programa.


Essa ligação demandou um certo preparo espiritual. Quero dizer: controlei os nervos o melhor que pude e à noite toquei o fio para a Ipanema. Qual não é a minha surpresa quando atende o telefone a própria “dona” do programa, a Kátia Suman, entoando com aquela sua voz aveludada e peculiar: Ipanema FM, boa noite! Ali já tremi na base, a coisa começava a tomar ares de seriedade. Lidei com o medo (ou ansidade, ou nervosismo, como queiram) de uma forma como em muitas outras ocasiões, mentalizando: “Medo por quê? Não to fazendo nada de errado, ora bolas!” E fui em frente. Meio gaguejando expus à Kátia minha intenção de participar do Clube do Ouvinte com um amigo. Os dois? Mas são dois apresentando no máximo, hein? Senão vira chacrinha. Foi a primeira regra. A seguir a locutora me explicou que deveríamos preparar um projeto do programa. Logo entendi que seria algo do tipo de um trabalho para o colégio ou faculdade.



Era meio formal a coisa, mas não iríamos desistir por causa disso. Recebemos então a FÓRMULA DO PROGRAMA:




1) O programa de duas horas é dividido em oito blocos de quinze minutos, sendo três deles correspondentes ao intervalo comercial. Dos doze de programa propriamente dito, um minuto é para locução e os outros onze, música tocando.


E daí decorriam os seguintes desdobramentos para o nosso projeto:


2) Vocês tem que colocar no papel o que vão dizer nesse um minuto de locução;


3) Também tem que constar as músicas de cada bloco e os respectivos tempos, de modo que fechem o total de 11 minutos.


Ih, um pouco de matemática... Mas não iríamos nos entregar.




Já o item seguinte preocupou um pouco mais:


4) Se liguem que vocês têm que trazer os discos de vocês! O acervo da rádio não é o que o pessoal pensa e a gente também não tem tempo de procurar!



Depois veio a última regra (última até aquele momento, porque depois viriam mais algumas orientações!). Essa até era óbvia:


5) O programa tinha que ser inédito.


Só que já haviam ido ao ar vários programas que tínhamos vontade fazer, como o do Pink Floyd e o do Rush. O do Jethro Tull ainda não tinha rolado, mas já estava agendado. E considerando que tínhamos que ter em mãos todos os discos da banda ou artista em questão, complicava um pouco. Até mesmo se a banda/artista não tivesse lançado muitos álbuns.



Lembro de um programa curioso que rolou na época: o do Marillion. Como a banda não tinha muitos discos oficiais até então, o cara completou com raridades e bootlegs, o que era uma brincadeira cara no tempo dos LPs. Outra curiosidade daquele programa é que a Kátia pegou no pé do cara que apresentou por causa da semelhança entre o vocal do Fish – vocalista do Marillion na época – com o do Peter Gabriel, ex-Genesis, do tipo: Tem certeza que ele não imita o Peter Gabriel? Certeza mesmo? Não me conformo! Contudo, aquele foi um ótimo programa, ocasião em que conheci essa excelente banda que nunca teve reconhecimento à altura de suas obras.




Voltando à nossa empreitada... Depois de cogitarmos de fazer um especial sobre o Yes, decidimos que o nosso programa seria sobre a carreira solo do grande tecladista daquela banda, o Rick Wakeman.


À parte do trabalho no Yes, o Wakeman lançou trabalhos solo muito interessantes, principalmente nos anos 70, sendo a maioria deles baseada em obras da literatura (Viagem ao Centro da Terra e 1984), folclore (Mitos e Lendas do Rei Arthur e Os Cavaleiros da Távola Redonda) ou fatos históricos (As Seis Esposas de Henrique VIII e o Criminal Record). Enfim, o cara criava em cima da História e de estórias. Sobre o álbum Viagem ao Centro da Terra já comentei aqui no blog, ocasião em que referi que o Wakeman fazia nos anos 70 o chamado rock sinfônico, que mesclava o rock com a música erudita, com direito a orquestra e tudo o mais.


Agora deixo a faixa que abre o állbum Mitos e Lendas: Arthur. Aqui, num clipe espetacular, reunindo imagens do filme Excalibur, produzido por um herói do You Tube: o Rolt. Aquele que souber retirar a espada da pedra, será Rei sobre esta terra! E na sequência, o Marillion, com Lavender.









A seguir, na terceira parte desse post, nós (acreditem!) no microfone da Ipanema.

sábado, 4 de abril de 2009

PATRULHA ESTELAR



por Quatermass



O ano de 1983 não inovou somente com o surgimento da Rádio Ipanema FM aqui em POA. Estreou também a TV Manchete, com o Clube da Criança e a apresentadora Xuxa e, dentro da programação, Patrulha Estelar.




Só que, mais uma vez, verificou-se uma anor- malidade que é comum na TV brasileira: a inadequação do programa transmitido com o horário e o público a que se destina. Patrulha Estelar é desenho animado, mas não para crianças: está voltado para a faixa de público infanto-juvenil/adulto.





Patrulha Estelar/ Star Blazer/ Uchuu senkan Yamato é extremamente violento/ trágico/ politicamente incorreto/ dramático, ou seja, um ótimo desenho, desprovido das hipocrisias hoje em voga nas TVs aberta e à cabo. Seria como multiplicar por mil a violência de Príncipe Planeta e Super Homem do Espaço.




Constituído de cinco longas e três temporadas (Viagem à Iskandar – 1974, Cometa Império – 1979 e Crise Solar – 1981) somente foram exibidas as duas últimas. Conta a lenda que a TV Manchete transmitiu a primeira temporada somente para o Estado do Rio de Janeiro antes de oficialmente entrar no ar. Destes, Cometa Império é realmente a melhor das melhores, levando em conta que a qualidade de todas é indiscutível.




A história: um império que viaja em um cometa dirige-se ao planeta Terra para fins de conquistá-la. Inimigo declarado da Terra desde a temporada anterior, Desslok alia-se ao imperador Zordar, para infernizar ainda mais nossos heróis. Também em conseqüência da temperada anterior, Derek Wildstar assume o comando da Argo/Yamato, em razão da morte do Capitão Avatar, e parte novamente para salvar a Terra.




No tocante à violência, podem parecer repetitivas as temporadas, mas cada uma é especial, tanto no gosto dos fãs (que no Brasil acredito que não haja muitos, tendo em vista que somente foi ao ar em 1983/1984) como pela crítica (lá fora, claro). Mais um detalhe: a empresa dubladora de Patrulha Estelar no Brasil foi a Herbert Richers, que chegou a lançar em 1987 uma única fita VHS com 2 ou 3 episódios do Cometa Império. Uma pena que tenha ficado somente nesta tentativa, já que há tantos seriados desconhecidos saindo um DVD, ao menos poderiam distribuir este clássico!









Agora, uma boa notícia. O Fórum Seizu Animes tem a série completa, com legendas em português para download por arquivo torrent. RECOMENDADO. Cadastre-se e siga este link aqui! Obrigado! (Thintosecco)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

PRÊMIO DARDOS


É com muito orgulho que anuncio que, por indicação do Dr. Phibes, do blog CineDivx Bizarro, recebemos o Prêmio Dardos. O prêmio “reconhece os valores que cada blogueiro mostra a cada dia, seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. Em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, suas palavras”.

Muito obrigado, Dr.!


Devemos observar as regras do prêmio, que são as seguintes:

1) Exibir a imagem do selinho no blog;
2) Linkar o blog pelo qual recebeu a indicação;
3) Escolher outros 5 blogs a quem entregar o Prêmio Dardos;
4) Avisar os escolhidos.



Agora, com muita satisfação, passo a indicar ao prêmio os seguintes blogs que visito e curto, não necessariamente nessa ordem:

1°) JVERNE PT, do Carlos Patrício e do Frederico J. Quem, como nós, aprecia os temas relacionados à sci-fi, não pode deixar de visitar este ótimo blog dedicado à obra do pioneiro da ficção científica: Júlio Verne. Cultura na veia, que vem do lado de lá do Atlântico!

2°) AGORA É ROCK, do Brankinho, Gigio, Jamir Vardamir e do Mestre Splinter. Um dos melhores blogs dedicados ao bom e velho rock'n'roll, com direito ao hard e ao heavy! It's only rock'n'roll but i like it!

3°) CIBERTRONN, do Lider Optimus, que é um dos vários blogs legais dedicados aos quadrinhos. Estamos na torcida para que retorne aos bons tempos.

4°) A VIDA FELIZ, da Bianca. Confesso que aqui rola um certo nepotismo. Mas como é que não vou valorizar o blog da minha mulher? Ainda que assim não fosse, tem postagens bem interessantes por lá.

5°) VINTAGE 69, da Fê. Um grande blog que atualmente está devagar, por motivos de força maior. Fica o reconhecimento pelo "conjunto da obra". Enquanto isso, a Fê ainda surpreende lá no fórum Rip Force.


Acredito que alguns dos nossos blogs favoritos já ganharam o prêmio e por isso não constam indicados, caso do Rapadura Açucarada e do blog do prof. Ivan Carlo (antigo Idéias de Jeca Tatu), por exemplo.

Saudações a todos!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

ATEARAM FOGO NA CONCORRÊNCIA!




No final de 1984, a teoricamente desconhecida banda Camisa de Vênus realizou um show histórico em Porto Alegre, superlotando o auditório Araújo Viana. Nós estávamos lá! "Norte e Sul, os opostos se unindo!" - proclamou o Marcelo Nova.

Azar de quem ainda não ouvia na época a Ipanema FM e ficou de fora. O show só foi divulgado na então "pequena" Ipanema, mas assombrou a cidade pelo público e repercussão daquele baita show, num episódio que está descrito no livro Prezados Ouvintes do Mauro Borba. A grande mídia ainda dava pouca importância ao rock, mas isto mudaria em breve, após um evento nacional impossível de ignorar: o 1° Rock In Rio.


O hit "não censurável" do Camisa nesse tempo era Eu não matei Joana D'arc. Aí está o clipe. Raridade, portanto dá para desculpar o aúdio sem sincronia perfeita. Valeu!

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