por Quatermass
Capitão Escarlate (1967) representou uma evolução das séries concebidas por Gerry Anderson. Se em Fireball XL-5 (1962), Stingray (1964) e Thunderbirds (1966), a concepção dos marionetes, bem como o roteiro estavam voltados mais para crianças, houve uma drástica mudança, quase como uma antevisão a UFO (1969/1970). Agora a visão é sombria, realista talvez. A sinopse: num futuro próximo, os Mysterons desejam conquistar a Terra. Para tanto, designam agentes, em células, para procederem atos de sabotagem. Cabe à SPECTRUM, ao indestrutível Capitão Escarlate e seus companheiros impedí-los. Até aí tudo bem! Só que o clima é de paranóia: não se sabe quem são os sabotadores (terroristas), sabe-se somente que algo acontecerá. Nem sempre o herói salva totalmente a situação, mas misteriosamente sobrevive no final. Lembra o clima pós 11 de setembro. É uma postura mais madura de Gerry Anderson, visando atingir o público adolescente, porém, tem um tom adulto demais! O visual futurista, o roteiro, a trilha e efeitos sonoros e as miniaturas, como sempre, é DEZ. Vale destacar o papel feminino na série através dos Angels Interceptors. Em 2005 Gerry Anderson produziu novos episódios de Capitão Escarlate, desta vez por animação gráfica. O resultado? Só elogios lá fora. É isso aí!
2 comentários:
Sinistros esses Mysterons... Mas se você assistir ao vídeo até o final, até aparecerem aqueles quadrinhos onde o You Tube linka vídeos relacionados, vai encontrar, entre outros, um clipe intitulado "Mysterons Rap". É curioso, com imagens do Cap. Escarlate ao som, não de um rap, mas uma espécie de tecno-pop feito em cima do tema da série!
Temos algumas legendas em português no site do opensubtitles
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