A relação amorosa entre homem e mulher era semelhante a um romance russo: Tala (Shelley Long), que amava Atouk (Ringo Starr), que amava Lana (Barbara Bach), que amava Tonda (John Matuszak). Mas a vida era dura também: a luta pela sobrevivência levava um grupo guerrear outro, entre outras coisas para roubar comida e mulheres.
Nosso herói é Atouk, que descobre o fogo, faz o homem andar ereto, com sua patota inventam a música, provoca um incêndio num arbusto semelhante à cannabis deixando todo mundo muito doidão, mas que padece de amor platônico pela peituda Lana.
Se comparado com One Million Years B. C. (1966) ou Quando os Dinossauros Dominavam a Terra (1970), a discrepância na convivência homem e dinossauro não chama a atenção, pois é um filme descaradamente engraçado. A trilha de Lalo Schifrin acompanha o ritmo do filme, que não pára. Na verdade, é um feliz casamento de idéias absurdas a la Monty Python.
O velho tiranossauro, que volta e meia surge em cena, é tão divertido quanto o resto do elenco e a cena do ovo gigante sendo carregado lembra muito os filmes mudos envolvendo bombeiros.
Tamanhas são as trapalhadas por Atouk, Lar (Dennis Quaid) e sua turma que não resta dúvida do porque o mundo hoje ser tão confuso: pura herança genética.