domingo, 31 de agosto de 2008

CAVEMAN




por Quatermass




Há um zilhão de anos atrás, numa terça ou quarta-feira, os homens viviam em perfeita harmonia com os dinossauros e em perfeita desarmonia entre si. Empregavam um dialeto até o momento desconhecido, exceto por um asiático, que falava um inglês fluente. 





A relação amorosa entre homem e mulher era semelhante a um romance russo: Tala (Shelley Long), que amava Atouk (Ringo Starr), que amava Lana (Barbara Bach), que amava Tonda (John Matuszak). Mas a vida era dura também: a luta pela sobrevivência levava um grupo guerrear outro, entre outras coisas para roubar comida e mulheres.


Nosso herói é Atouk, que descobre o fogo, faz o homem andar ereto, com sua patota inventam a música, provoca um incêndio num arbusto semelhante à cannabis deixando todo mundo muito doidão, mas que padece de amor platônico pela peituda Lana.












Se comparado com One Million Years B. C. (1966) ou Quando os Dinossauros Dominavam a Terra (1970), a discrepância na convivência homem e dinossauro não chama a atenção, pois é um filme descaradamente engraçado. A trilha de Lalo Schifrin acompanha o ritmo do filme, que não pára. Na verdade, é um feliz casamento de idéias absurdas a la Monty Python.







O velho tiranossauro, que volta e meia surge em cena, é tão divertido quanto o resto do elenco e a cena do ovo gigante sendo carregado lembra muito os filmes mudos envolvendo bombeiros.

Tamanhas são as trapalhadas por Atouk, Lar (Dennis Quaid) e sua turma que não resta dúvida do porque o mundo hoje ser tão confuso: pura herança genética.




sábado, 30 de agosto de 2008

AMERICAN GRAFFITI




por Thintosecco




Pegando uma carona na postagem abaixo, menciono um trabalho anterior do George Lucas (aqui como diretor), que marcou o início da carreira de alguns atores importantes e também é um dos filmes pioneiros no estilo "nostalgia dos anos 50/60". A trilha é recheada de clássicos. Outra coisa interessante é conferir os carangos da época.

Pedindo licença aos colaboradores, transcrevo parte de um artigo escrito pelo crítico Rubens Ewald Filho.




"Após a ficção científica esotérica de "THX 1138" (1971), o diretor George Lucas resolveu partir para um projeto mais caloroso e leve, e desenvolveu um argumento sobre sua juventude em Modesto, na Califórnia, envolvendo sua paixão por carros, a vontade de sair da cidade pequena, os sonhos de maturidade, as garotas. "

"Nenhum estúdio se interessou pela idéia e Lucas estava quase desistindo quando a Universal se dispôs a tocar modestamente
o projeto, desde que ele achasse algum nome famoso para colocar no meio."

"Como seria um filme só com atores jovens, ele chamou seu amigo Francis Ford Coppola, então prestigiado por "O Poderoso Chefão", para produzir este que acabou sendo um dos filmes mais rentáveis da história da Universal."





"É uma visão extremamente afetuosa da juventude americana no fim de uma era (antes do Vietnã, do movimento hippie, da invasão do rock britânico), ainda inocente e pura e para quem as preocupações futuras eram as obscuras vantagens de se aventurar em uma distante universidade, mas as imediatas eram rachas de carros, namoros e gangues."

"Não há muito enredo, na verdade. É uma sucessão impressionista de episódios entrelaçados, todos leves e cômicos, envolvendo um grupo de jovens durante uma noite movimentada em uma pequena cidade americana."






"Na época ainda não era tão comum filmes aproveitando apenas canções pop como fundo musical, e Lucas gastou quase 10% do orçamento apertado para utilizar mais de 40 clássicos do rock americano (só os de Elvis, muito caros, ficaram de fora), escrevendo cenas e encenando tudo de forma relacionada com as canções."

Comentário completo do Rubens aqui.




quarta-feira, 27 de agosto de 2008

DARTH VADER CONTRA-ATACA




por Quatermass




O Império Contra-Ataca (The Empire Strikes Back
– 1980) é o melhor filme das duas trilogias bancadas por George Lucas.



Estas trilogias estão um tanto quanto deslocadas em todos os sentidos para ser sincero! Os episódios IV (Uma Nova Esperança - 1977, mais conhecida no Brasil somente como Guerra nas Estrelas), V (O Império Contra-Ataca – 1980) e VI (O Retorno de Jedi – 1983) foram produzidos antes dos episódios I (Ameaça Fantasma), II (O Ataque dos Clones) e III (A Vingança dos Sith).

Os episódios I, II, III e IV
foram dirigidos por Lucas; os efeitos especiais produzidos pela Industrial Light and Magic, a trilha sonora composta por John Willians – no entanto, por que a diferença?





Primeiro: o roteiro.
No episódio IV, nem George Lucas tinha fé que seu filme fosse resultar em sucesso. Encorajado pelos amigos e também diretores Steven Spielberg e Ken Annakin (homenageado por Lucas com o nome do pai do mocinho Luke Skywalker), o filme foi uma aposta do diretor. Talvez desse certo e deu!


Do dinheiro ganho por THX 1138 e American Grafitte, resolveu arriscar! Mas a América já estava saudosa das aventuras escapistas e de saco cheio de críticas e reflexões. Resultado: o filme foi um estrondoso sucesso! Sucesso que se deve também à Harrison Ford, cujo personagem Han Solo é o mais bem bolado, empático e complexo das duas trilogias.




 

O roteiro do episódio V é superior a todos os demais: não há elementos excessivamente infantis; ao contrário, desenrola-se um romance muito mais convincente entre Solo e Leia do que a do casalzinho da segunda trilogia.


Mais, o tratamento dado à figura de Darth Vader,
agora reconhecido como Annakin Skywalker, pai de Luke: sua presença é onipresente e imponente.






Segundo aspecto: a trilha sonora. No episódio IV a trilha é muito boa, mas John Willians caprichou: a Marcha do Império é uma seqüência inesquecível, mesclando com a imponência das naves do imperador, resultando uma verdadeira música marcial.

Terceiro
e mais curioso aspecto: no filme não há um desfecho final propriamente dito, a obra serve de ponte para O Retorno de Jedi, ficando a expectativa quanto ao destino de Solo e dos rebeldes.

A princípio deveria levar nada a lugar algum, mas levou: poucos filmes de ficção/aventura foram tão bem produzidos e dirigidos quanto este (por Irwin Kerschner) e tão bem lembrados por suas inúmeras qualidades.


terça-feira, 26 de agosto de 2008

TRASH 80's





É um site? É uma rádio? Um pouco de cada. É diversão!



Achei bem legal esse rádio do site Trash 80's. Só músicas da época, nacionais e internacionais, dividas em vários rádios temáticas. Por exemplo, tem duas dedicadas a temas de filmes dos 80. Dá pra deixar rolando direto. Os controles são bem práticos e a fitinha cassete rodando dá um nostálgico especial.


Essa foi uma dica da Rô, querida colega nossa que seguidamente nos manda coisas interessantes por e-mail. Fica um beijo pra ela, que está no "estaleiro", e a recomendação pra visitarem o site Trash 80's ou ir direto ao rádio. Valeu!

Thintosecco

domingo, 24 de agosto de 2008

COMPRAS E VENDAS



por Quatermass


Seja o internauta colecionador, curioso, cinéfilo ou entusiasta por qualquer hobby, já deve ter vivenciado alguma situação do tipo comprei ou vendi.


Certa vez estive numa loja de compra-vende-troca DVDs. Estava caçando títulos quando presenciei uma cena insólita: a relação entre comprador (dono do estabelecimento) e vendedor. O segundo começou oferecendo uma coleção de DVDs importados – queria vender. O preço oferecido: ¼ de X (X é um valor). Pergunta do vendedor: “por que só isso?” Resposta: “porque não são legendados e são da Região 1” (como se no Brasil os DVDs players da Gradiente não pudessem lê-los)! Então ofereceu outros títulos, agora da Região 4 (Brasil). Preço oferecido ½ de X.



Nova pergunta do vendedor: “porque continua oferecendo tão pouco?” (na verdade, um pouco mais que o dos importados, mas, diga-se de passagem, com uma margem bem pequena). Nova resposta: “porque, apesar delegendados, não são dublados!” Resignado, o antigo proprietário aceitou as ofertas e foi embora. Avidamente o comerciante pôs o preço nas peças e fui verificar: pouco menos que o de um DVD zero! Aí fui eu quem perguntou ao cara: “porque tão pouca diferença?” Resposta do espertalhão: “porque estão em estado de novo e sem riscos!” Parei, pensei, e fui embora do estabelecimento sem levar nada!



Um amigo meu, um senhor já, há tempos queria a coleção Band of Brothers. O velhinho, que trabalhava num sebo e amigo de mais de vinte anos, sonhava com a coleção. Descobriu que no sujeito dos DVDs tinha, mas achava o preço salgado demais, principalmente porque já não era nova (não estava plastificada). Pensei, pensei e pensei. Já vi Band of Brothers: para mim era uma continuação de O Resgate do Soldado Ryan, nada mais! Mas para meu amigo era diferente: gostava de ambos!


Pois bem, cheguei pra ele e disse: “já compraste ‘B of B’?” Resposta: ainda não! Então disse: eis o meu, agora é teu! Ele não entendeu, mas nunca o vi tão feliz! A coleção estava perfeita, mas me senti bem, pois afinal repassei os DVDs sem presenciar nenhuma barganha!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE FRANKENSTEIN


por Quatermass





Às vezes, a própria televisão nos prega peças. Quando assisti pela primeira vez A Verdadeira História de Frankenstein (Frankenstein: The True Story – 1973) jurava que saíra da tela grande.



Lá tinha James Mason (Dr. John Polidori), David McCallun (Dr. Henry Cerval), Michael Sarrazin (o dito cujo), Agnes Moorehead e Jane Seymour (fazendo papel duplo – Agatha/Prima).


Sua origem é pura telinha, produção inglesa, a duração é longa (aproximadamente 180 minutos), mas o elenco é de primeira.

O título é mentiroso, pois a história guarda leve semelhança com a obra original de Mary Shelley, mas apresenta um aspecto que é superior. Qual seria este aspecto? A adaptação da história com a presença de Jane Seymour. Já adianto que ela, com toda sua beleza, também é uma aberração – mas como é linda!


É um filme (melhor dizendo telefilme) de difícil classificação: mescla ficção com terror e suspense. Uma cena, que vi lá nos anos setenta pela Globo nunca me sai da cabeça: quando Jane Seymour (agora como Prima), também um ser reconstruído, é apresentada por seu criador e dança num baile! Nosso Frankenstein se apaixona por ela. Acredito que na história do cinema, o homem retalhado nunca tenha se apaixonado tão perdidamente e ao mesmo tempo tenha sido tão desprezado por uma mulher!


A seqüência seguinte à dança é digna dos melhores filmes de terror. O final, uma incógnita: quando desaparece no Pólo Norte. Uma obra acima de tudo estranha, exótica, com uma linda e ao mesmo tempo assustadora mulher, e um Frankenstein extremamente carente, sensível e por demais humano.



domingo, 17 de agosto de 2008

O ENIGMA DO OUTRO MUNDO



por Quatermass




John Carpenter é um grande diretor. Não por sempre fazer ótimos filmes, mas quando quer sabe como fazê-los.



Fuga de Nova Iorque (Escape from New York - 1981) é bem diferente de Fuga de Los Angeles (1996) – ambos são do mesmo diretor. A diferença esta em que ele mudou: optou por fazer obras menos sérias e mais caricatas e fim de papo! Se quiser muda de estilo – taí seu talento. Agora filme como Enigma do Outro Mundo é seu atestado definitivo de competência. Misto de ficção e terror, conseguiu uma proeza rara: superou o original The Thing (de 1951), dirigido nada mais nada menos do que Howard Hawks.



A história é semelhante, mas Carpenter enriqueceu a obra de Hawks: há milhões de anos atrás um disco voador caiu na terra. Congelado no Ártico foi descoberto por uma equipe dinamarquesa, que encontraram algo mais: um ser congelado, que ao se libertar do confinamento eterno mata o hospedeiros substituindo-os. Não lembra Vampiro das Almas?




Só que ao contrário deste ultimo (na verdade dois filmes - o de 1956 e o de 1978) o clima de terror, também imposto pela solidão do ártico é muito mais arrebatador. O frio, a noite quase eterna, o isolamento e a distância são elementos que o diretor vai aos poucos divulgando e relembrando, acrescendo o clima já tenso.


Ingressando na base travestido como um Husky Siberiano o alien vai eliminando um a um. Todos são suspeitos, inclusive R. J. MacReady (Kurt Russel). O suspense fica por conta do jogo de esconde-esconde. Os efeitos especiais apenas complementam e não são a razão do filme, ao contrário das produções atuais. No final permanece a dúvida: será que o alien foi eliminado?


Vi há uns dez anos atrás o original de Howard Hawks pela Warner Channel, portanto, conheci a obra pela qual a crítica americana elegeu como um dos melhores filmes de ficção de todos os tempos. Exagero tipicamente ianque: primeiro por ser americano; segundo, por ser mais superficial que a obra de Carpenter. Pra falar a verdade o mérito de Howard Hawks foi o de ser um dos precursores da paranóia alienígena dos anos cinqüenta; o mérito de John Carpenter foi o de ter produzido um releitura digna do grande mestre.






Computadores nova geração a caminho!!!

MrOx

Depois da onda dos Quad core, processadores com 4 núcleos em um unico "waffer"de um chip, já estão no forno novas tecnologias revolucinárias. Quem acompanha o Blog e pode ver Piratas do vale do silício, pode ver agora mais um capítulo desta disputa entre a Apple e a Microsoft.

Uma história que se repete.Tudo começou na universidade de Jefferson em Nova York onde pesquisadores desenvolveram o primeiro protótipo, a Apple largou na frente embutido a tecnologia copiada no seu iPhone, ganhando a disputa e patenteando a tecnologia!!! E a microsoft correndo atrás lança pesquisas e seu protótipo Microsoft Surface, o computador remonta algo da ficção visto no filme minority report com Tom Cruise.

Algumas universidades já utilizam eseus lab's quadro(boards) que utilizam a mesma tecnologia, a globo também implementou para exibir as olimpíadas seu computador touch screen, mas pioneiro são oscaixas eletronicos do Itaú que usam uma interface assemelhada.
Vale a pena ver os vídeos !!!




Link

sábado, 16 de agosto de 2008

O HOMEM DE SEIS MILHÕES DE DÓLARES




MrOx



The 6 Million Dollar Man


Steve Austin (Lee Majors), era um astronauta aposentado que sofreu ferimentos mortais quando testava um novo protótipo de avião para a Força Aérea americana. Ele perdeu suas pernas, seu braço direito e seu olho esquerdo nesse acidente. Steve só conseguiu sobreviver graças a interferência do doutor Rudy Wells que estava desenvolvendo próteses biônicas para o governo americano.




Steve se tornou uma cobaia involuntária em virtude das conseqüências de seu acidente. Agora, equipado com os últimos avanços em tecnologia, ele começou a atuar como agente secreto em missões de alto risco. Seu superior direto era Oscar Goldman (Richard Anderson), e sua namorada era Jaime Sommers (Lindsay Wagner), que se tornaria a Mulher Biônica, depois de sofrer um acidente, durante um salto de pára-quedas.



CONVERSANDO COM DEUS



Quatermass







Conversando com Deus (Conversations with God – 2006)
é daqueles filmes que a gente nunca pensa em assistir e acaba colidindo de frente!




Em meio a tantos artigos sobre auto-ajuda (O Segredo é um deles), acabei me convencendo que valeria mais a
pena escrever sobre isto em livros, pois com certeza ganharia muito dinheiro dos outros – ou seja, verdadeira “auto-ajuda”.

Mas como minha esposa resolveu tirar da locadora, curiosamente assisti um trecho. Já é mania minha: se for numa livraria, seja qual for e ficar lendo um livro por pelo menos cinco minutos, acabo comprando.

Vi este filme uns dez minutos, lá pela metade, justamente quando
Neale Walsch (Henry Czerny) começa a ouvir Deus. Não confunda com Moisés de Os Dez Mandamentos, não tem nada em comum! Na verdade o filme é baseado em obras escritas por um verdadeiro Neale Donald Walsch, que no início dos anos noventa, passou por verdadeiras provações até o momento em que escreveu num papel (endereçado a Deus, obviamente): qual seria a solução? Resposta: “Já não tiveste o suficiente?” Pronto! Parei com tudo e comecei a ver.

Já digo desde logo que a crítica meteu pau no filme, por ser obtuso e, obviamente, não conter tudo dos livros de Walsch. Mas como crítico de cinema não dá para ser levado à sério, porque nem mesmo Peter Jackson conseguiu sintetizar tudo em O Senhor dos Anéis, desconsiderei a brilhante malhação. Os breves cinco minutos de conversação já valem pelos 110 minutos de filme, bem como o preço da locação.






Há fatos não respondidos e percebe-se que devem ser compensados pela leitura, neste caso, na livraria, mas veja o filme, que mescla o antes e o depois. É uma boa lição de vida. Na verdade, é um tipo diferente de auto-ajuda: a que mexe com a fé, no entanto, os atores principais são sempre dois!




sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Criado o primeiro Robô com cérebro de rato !!!







Robocop possível ??


Pois é ... O impossível às vezes passa a ser posssível !!!! Corram para as colinas !!!


Uma equipe de cientistas malucos criou um robô que é controlado por um cérebro biológico formado de neurônios de ratos.Os pesquisadores da Universidade de Reading, no Reino Unido, cultivou os neurônios para criar esta nova tecnologia, que é o primeiro passo para examinar como as memórias se manifestam no cérebro e como são armazenadas partes específicas de informação.O objetivo principal é que essas descobertas levem a um melhor entendimento do desenvolvimento de doenças e síndromes que afetam o cérebro como Alzheimer, Parkinson, derrame e lesão cerebral.O cérebro de neurônios cultivados usa 60 eletrodos para detectarem os sinais elétricos gerados pelas células. Estes sinais são usados para moverem o robô que aprendeu a desviar objetos sem ser controlado por computador ou humano, o que significa que move-se sob o único controle de seu próprio cérebro.


O professor Kevin Warwick disse que “essa nova pesquisa é muito estimulante e irá ampliar o entendimento de como o cérebro aprende e memoriza as experiências… e poderá ter efeitos profundos em muitas áreas da ciência e da medicina.O “processamento” do cérebro também é monitorado externamente. Cerca de 300 mil neurônios se comunicam na “cabeça” do autômato, criando cada vez mais conexões entre si.

Fonte aqui.












Asimo



A fusão de eletrônica embarcada com tecidos neurais já é realidade, se não fosse suficiente a tecnologia japonesa com inteligência artificial com o Asimo da Honda, que conversa alternando mais de 10 verbetes, (G.W Bush mal balbucia seu nome, e nosso molusco de 9 dedos nem se fala) Asimo ainda é capaz de subir escadas.


Um troço desse pela frente toco fogo...
Olhe o vídeo de um autômato projetado para auxílio de tropas.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

TOCANDO EM FRENTE

.




Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Ou nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia todo mundo chora,
Um dia a gente chega, no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir


De Almir Satter e Renato Teixeira.

S.W.A.T




MrOx















Foto exclusiva para o PLANETA!!!


Special Weapons And Tatics ...
Quem lembra nas noites da globo essa série da década de 70 ?Quem não se imaginou soldado dessa força tarefa?, Em uma época de militarismo exarcebado na mídia...

Pois é a, pouco tempo era o BOPE, pros Americanos SWAT, mas nos dias de hoje,com os Phd em segurança do Rio e São Paulo, mesmo a equipe da série...Não passariam de seguranças de parque de diversão...Quem lembra o elenco ? A memória falhou heheheheh

http://www.youtube.com/watch?v=jjbUF-UJBDQ Tema que é a capa do disco !!!

http://pt.wikipedia.org/wiki/SWAT

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

TRON Uma odisséia eletrônica !!


por MrOx



Filme que poderá ter um roteiro melhor, sim a Disney pretende relançar !!


Mas pra década de 80, com a informática engatinhando, mostra o pioneirismo da computação gráfica, sendo um dos primeiros a ter cenas animadas TOTALMENTE feito em computador !!


Curtam um pedaço !!


terça-feira, 12 de agosto de 2008

SUNSHINE, UMA RELEITURA



Quatermass




Quem disse que apesar de teimoso não dou o braço a torcer? No ano passado, em minha postagem sobre o filme Abismo Negro (The Black Hole – 1979), esculachei Sunshine (2007). Comparei com obras inferiores tais como Enigma do Horizonte (Event Horizon - 1997). De tempos em tempos volto
a assistir algumas obras novamente, principalmente aquelas que, por algum motivo, evocam uma segunda chance.



Realmente, em Sunshine há elementos de Abismo Negro, Enigma do Horizonte, até mesmo de Supernova (2000): a tripulação que por um motivo ou outro, encontra outra espaçonave e graças ao ingresso de um ser maligno, começa a ser dizimada.


Mas há alguns fatores que antes me passaram despercebidos. Primeiro, a trilha sonora: ela é envolvente e sutil. Não é grandiosa como a de Abismo Negro, mas é insinuante e indelével; muitas vezes carrega o filme nas costas, proporcionando aquilo que o diretor Danny Boyle pretendia visualizar e não o fez!

Segundo: a obsessão pelo Sol. Basicamente em Sunshine, a história é a seguinte: a nave Ícaro II transporta uma gigantesca bomba nuclear a fim de ressuscitar nosso moribundo Sol (que na realidade acontecerá daqui a uns quatro ou cinco bilhões de anos). A Ícaro I foi dada por desaparecida. Pois bem, o Sol: Sol é luz, Sol é vida. Mas Danny Boyle também sugere que o astro é uma entidade, um ser (tal qual o Planeta Solaris, no filme homônimo). No diálogo do psiquiatra da missão, Dr. Searle (Cliff Curtiss, excelente), dá a entender que enquanto a escuridão é o vácuo, o vazio; a luz é envolvente, se torna a pessoa. Em razão da proximidade com a estrela, o calor e a luminosidade são devastadores e a causa da maioria das mortes. Especulativamente, não deixa de ser uma defesa, ao mesmo tempo em que poderia se supor que a beleza da luz do sol seduziria o homem, devorando-o.




Terceiro: a relação da tripulação. Num primeiro momento achei que todos eram um bando de maníaco-depressivos! Desde o início, os tripulantes demonstram ser extremamente individualistas, egoístas e egocêntricos. Após uma viagem de 18 meses até seu destino, bem que poderia haver um pouco mais de união do grupo, mas o que se constata é o de uma família brigando pelo espólio do parente morto! Por exemplo, quando um tripulante cometeu um erro (Trey), todos os recriminam e mais tarde querem matá-lo, por suspeita de sabotagem; o segundo em comando (Mace) indica para uma missão perigosa no espaço logo seu principal desafeto (Robert Capa) e por aí vai!

O único momento de reflexão neste filme é quando justamente descobrem a Ícaro I, o que sobrou de sua tripulação e aonde se encontrava. O Sol! Ah, o Sol! Neste filme o psiquiatra foi quem tomou a decisão mais corajosa e coerente! Não vou contar o que fez, mas já antecipo que é menos previsível que o final!


Wall E






Pois é dentre várias relíquias nostálgicas do nosso planeta, venho contribuir com algo novo, mas com o mesmo espírito.


O filme Wall e da Disney/Pixar é uma animação em computação gráfica com uma mensagem e crítica bacana. Se o planeta é nosso pq não cuida-lo ??




Sinópse:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wall-E

Curtam o trailer:



segunda-feira, 11 de agosto de 2008

HERÓIS OLÍMPICOS Parte 2

CASSIUS CLAY, o campeão rebelde.






Cassius Marcellus Clay Jr.
, (17.01.1942) é para muitos o melhor pugilista de
todos os tempos. Mas não ficou conhecido "apenas" por isto, mas também por suas posições políticas. Atingiu o auge da fama sob o nome de Muhammad Ali, mas começou a tornar-se conhecido ao sagrar-se campeão olímpico nos Jogos de Roma, em 1960, com apenas 18 anos e ainda usando seu nome de batismo.




Clay entrou para o boxe profissional em 1964, tornando-se campeão dos pesos pesados ao derrotar Sonny Linston, numa das muitas lutas históricas de sua carreira.

"Praticamente todos os cronistas esportivos presentes no Miami Convention Hall esperavam ver Clay terminar a noite beijando a lona. Robert Lipsyte, jovem repórter de Box do New York Times, recebeu um telefonema do editor ordenando que estudasse bem o trajeto entre o ginásio e o hospital, para não se perder no caminho se tivesse que seguir Clay até lá. As apostas eram desfavoráveis a Clay na base de sete contra um, mas era quase impossível encontrar alguém disposto a aceitar uma aposta. Na manhã da luta o New York Post publicou um artigo de Jackie Gleason, o comediante da televisão mais popular do país, que dizia – “Prevejo que Sonny Liston vencerá aos dezoito segundos do primeiro round e a estimativa inclui os três segundos que o Boca de Sino vai levar consigo para o ringue”. Até os financiadores de Clay, o Grupo de Patrocinadores de Louisville, esperavam um fiasco. O advogado do grupo, Gordon Davidson, negociou duramente com a equipe de Liston, presumindo que aquela seria a última noite do rapaz num ringue. Davidson torcia apenas para Clay terminar “vivo e ileso”. (...)

"O tempo foi passando e Cassius Clay dominava a luta.Liston exibia dois olhos roxos. Envelhecera uma década em quinze minutos. Clay havia adorado a cena na época. As pessoas gritavam cada vez que o campeão dava um soco. Cassius Clay dançava e jabeava. No sexto assalto, mais parecia um toureiro cravando bandarilhas no cachaço do touro. No final do assalto, o campeão sentou-se na banqueta e lá ficou. Desistiu. O jovem Ali sorriu ao se ver jovem, dançando pelo ringue e gritando, “Sou o rei do mundo!” Subindo nas cordas e apontando para os cronistas esportivos gritava “Engulam suas palavras”.

No dia seguinte, Cassuis
Clay anunciaria que não era apenas campeão do mundo dos pesos pesados, mas também um membro da Nação do Islã. Mais algumas semanas e teria um nome nome: Muhammad Ali."


A Nação do Islã era uma organização religiosa que só aceitava negros entre seus membros e defendia o isolamento entre negros e brancos, pretendendo a criação de um país separado dos EUA. Cassius Clay só assumiu publicamente sua nova fé no dia seguinte à vitória sobre Linston, em 1964. Ao unir-se à Nação do Islã, Cassius Clay adotou um novo nome, Cassius X, em referência a seu orientador Malcolm X. Rejeitava assim seu nome inglês - de "escravo", como defendiam os membros da organização. Com a censura a Malcolm X pela
direção da Nação do Islã, conseqüente a comentários sobre o assassinato do Presidente John Kennedy, Cassius X adotou o nome escolhido por Elijah Muhammad para ele, Muhammad Ali-Haj. Tornou-se, ao lado de Malcolm X, um dos mais destacados membros da organização. Posteriormente Ali voltou-se para o Islamismo ortodoxo em sua forma sunita.

Até os idos de 60, o boxe era um esporte marginalizado, praticado por marginais e assistido pelos mesmos, controlado por iguais. Foi neste momento que surgiu Ali, com toda sua vaidade, sua matraca histriônica, seu jeito provocador e sensual, que para muitos não passava de puro exibicionismo. E era...também. Nenhum pugilista, nem antes nem depois, foi tão bom marqueteiro de sua imagem. Nenhum ajudou tanto na construção do seu próprio mito.




A partir de Ali, o boxe passou a ser palco dos debates raciais. O esporte passou a ser uma metáfora política da luta pela emancipação da população negra, não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo. De uma hora para outra, um falastrão negro aguado se torna uma nova esperança para o anseio de todo um povo discriminado, tolhido dos seus direitos civis por séculos.

Em 1967 Ali recusou-se a lutar na Guerra do Vietnã, alegando que a religião o proibia. Por esta recusa, perdeu seu título e foi condenado a cinco anos de prisão. Em 1970, porém, a Suprema Corte Americana reviu a decisão. A luta pela retomada do título ocorreu em 1974, no Zaire, em uma batalha épica contra George Foreman. Mais do que um embate de gigantes, o confronto entre Ali e Foreman era o confronto de duas forças ideológicas. De um lado o Muçulmano, o controverso, paradoxal, um líder da autonomia negra. Do outro, o arrogante que vestia calções com as cores da bandeira americana e simbolizava o sistema, não admitindo que se falasse mal do Império em sua frente. Essa fantástica vitória de Ali é retratada no famoso documentário "Quando éramos reis".

Nos primeiros tempos como Cassius Clay, ele era freqüentemente atacado pelos jornalistas e outras pessoas. No entanto, com o passar dos anos, essas vozes ficaram praticamente mudas. Ele ganhava a vida batendo nas pessoas, mas na meia-idade passou a ser considerado um símbolo não só de coragem como também de amor, decência e mesmo de um tipo especial de sabedoria.




Ali atingiu uma imensa popularidade. Tornou-se personagem até de gibis e desenhos animados. Hoje é considerado o rei do boxe mundial. Ele não tem a doença de Parkinson, como muitos pensam, mas uma afecção denominada parkinsonismo do pugilista, que tem todas as características, mas não é a própria doença.


E a medalha olímpica de Cassius Clay? Após um episódio não muito esclarecido - Ali teria sido impedido de entrar num restaurante "só para brancos" e/ou brigado com uma gangue também "só de brancos" - Ali perdeu (ou jogou fora...) sua medalha nas águas do rio Ohio. O fato é que em 1996 Ali foi homenageado e recebeu uma nova medalha olímpica em substituição à que conquistara lá no início da carreira, nos Jogos Olímpicos de Roma.




Ficam os tradicionais vídeos. E recomendo esses links:

Museu dos Esportes
Blog Rosebud
Fusão Racial

Wikipedia








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