sábado, 27 de março de 2010

O filme a ser conferido.



O LIVRO DE ELI. Filme que ainda não vi, mas no qual identifico alguns indícios de que seja interessante: bons atores, enredo polêmico (no caso, relacionado à religião), cenário pós-apocalíptico... Acho que vou conferir.


Segue o trailer:


segunda-feira, 22 de março de 2010

Rail Gun ! Dos filmes e games para a realidade !

By MrOX






O Vertical Gun pode dispara pequenos objetos a velocidades de até 7 km/s (25.2 mil km/h) contra alvos em ângulos de 0 a 90º. É usado para simular impactos de asteróides e criar crateras de impacto artificiais. O impacto pode ser feito no vácuo ou em qualquer atmosfera, como a da Terra ou de marte.

As crateras de impacto artificiais criadas pelo Vertical Gun no vácuo tem formato e irregularidades muito semelhantes as crateras de impacto da Lua. O impacto cria um plasma com a temperatura de 6000 ºC.




Os alvos costumam ser areia, rochas, esferas de acrílico. O Vertical Gun foi criado em 1964 para auxiliar nos estudos das missões Apollo.








http://www.defenseindustrydaily.com/...-weapon-01986/


A marinha dos EUA testou uma nova arma incrível, grande e poderosa criada para substituir as armas convencionais abordo de seus navios de guerra. Fãs de ficção científica irão reconhecer seu incrível poder e tecnologia futurística.

A grande arma utiliza energia eletromagnética ao invés de químicos explosivos como propelentes e atira projéteis mais rápido e a maiores distâncias. A railgun (algo como “arma de feixes”), como foi chamada, irá atirar um projétil a mais de 370 km com sete vezes a velocidade do som (Mach 7) e com uma velocidade de impacto em Mach 5.




O teste de fogo, capturado em vídeo, foi realizado em 31 de janeiro em Dahlgren (EUA) e oficiais da marinha chamaram-na de a “railgun eletromagnética mais poderosa do mundo”. A atual arma MK 45 de cinco polegadas, por outro lado, atira à distância de menos de 37 km.

A railgun eletromagnética já apareceu em muitos universos da ficção científica como a nova série “Battlestar Galactica”. Também ganhou grande popularidade entre a geração jovem de pessoas com 30 anos ou menos pela sua habilidade devastadora de atirar instantaneamente um “slug” (grande projétil metálico) através de paredes e múltiplos inimigos em vídeo games de tiro em primeira pessoa como “Quake”.


(Quake III Arena)


O projétil de alta velocidade da railgun irá destruir alvos com a poderosa energia cinética, e não com explosivos convencionais.

“Eu nunca quis ver um marinheiro ou soldado em uma luta justa. Eu sempre quis que eles tivesse a vantagem”, disse o Chefe de Operações Navais, o Almirante Gary Roughead. “Nós nunca deveríamos perder de vista estar à procura do próximo grande avanço, sempre buscando tornar nossa capacidade melhor, mais efetiva do que qualquer outro possa colocar no campo de batalha”.A inexistência de explosivos da railgun tornará os navios mais seguros, disse Elizabeth D’Andrea, gerente do programa da Railgun Eletromagnética.

O objetivo da marinha é demonstrar um protótipo completamente funcional até 2018.





Imagem realizada por uma câmera de alta velocidade do disparo recordista de velocidade da railgun eletromagnética.




32MJ lab gun




Dahlgren test

domingo, 21 de março de 2010

DUELOS DE TITÃS

Ou muito me engano, ou já não se vêem mais os grandes confrontos, seja na ficção ou no esporte. Se foram os faroestes e seus duelos. E as grandes lutas de boxe. Será que rareiam os fortes ou será que vivemos mais em paz?

Seguem alguns clipes para lembrar os tempos dos grandes duelos:







terça-feira, 16 de março de 2010

TERRÍVEL SIMETRIA



Quatermass


“Tigre, tigre que flamejas
Nas florestas da noite.
Que mão que olho imortal
Se atreveu a plasmar tua terrível simetria ?(...)”

O Tigre, de William Blake (1757-1827)



Ato 1: Dois cilônios condenados se dirigem à comporta de ar da nave de combate Galactica. Seu destino: ejeção para o espaço vazio.


Seus crimes? Os mais variados. São idênticos, máquinas clonadas à forma humana, mas que se separaram: um deles queria estar entre os humanos em meio ao holocausto, como um observador em Caprica; o segundo, o de preparar o fim da raça humana e servir a bordo como padre. O cilônio chamado UM (Dean Stockwell, excelente) possui um alter ego, mas ambos detém um dos diálogos mais sarcásticos, ferinos e irônicos já criados para a televisão. Seguiram caminhos diferentes, mas convergiram para a Galactica.



A versão anos dois mil do seriado Battlestar Galactica está anos-luz do homônimo dos anos oitenta: seu texto é mais criativo e complexo, com personagens dúbios e situações extremamente violentas. Após quatro temporadas incrivelmente regulares e um final coerente (até certo ponto), gerou alguns “spin-offs”. Um destes é o longa chamado O Plano, recentemente lançado em DVD.


Os primeiros quinze minutos mostram, pela terceira vez, a destruição das Doze Colônias de Kobol, só que a primeira sob o ponto de vista das máquinas (e, diga-se de passagem, não fica devendo as outras duas versões). Alias, este longa tem por protagonistas as máquinas que adotaram a forma humana, sobressaindo Stockwell. UM já era uma personagem à parte do seriado e com este longa fez-se justiça. UM representou o ápice das máquinas, frio, calculista, ambicioso, despreza a raça humana como o asco que sentimos por uma barata.


Diferentemente do que aparenta, este telefilme não possui frases soltas, pelo contrário (a mais curiosa talvez seja “o amor sobrevive à morte” – aplicável em várias situações)! A trilha sonora de Bear McReary é hipnótica e insinuante.




O Plano, por outro lado, tenta fazer um ‘fast foward’ dos acontecimentos da série, principalmente das duas primeiras temporadas, e talvez este seja seu maior pecado: reduzir dois anos de série em 100 minutos tonteia o expectador. Seria até descartável ou mesmo ser algum episódio da quarta temporada, mas UM rouba as cenas, em atuações memoráveis!




Ato 2: os dois UM divergem quanto ao extermínio dos humanos, demonstrando um deles até sentimento de simpatia e arrependimento.


Pouco antes da ejeção, um momento de compaixão. Os cilônios foram construídos para servir e se revoltaram, criatura contra criador. São dotados de sentimentos e gestos como amor, ódio, ambição, extrema crueldade, traição e crença em um Deus único e onipresente; ao mesmo tempo em que acreditam que pela perfeição que alcançaram são sua mão divina para exterminar e suceder a humanidade: é o resultado em construir máquinas à imagem e semelhança do homem!





domingo, 14 de março de 2010

A CABINE DE UM A-380

por MrOx


O Airbus A380, também chamado de Superjumbo, foi projetado e construído pela Airbus S.A.S. (EADS Systems), sendo o maior avião comercial da história. Seu desenvolvimento consumiu mais de dez anos e cerca de 12 bilhões de euros (R$ 35,1 bilhões).

Para uma tour virtual pela cabine do Superjumbo, basta seguir o link na imagem acima.


quinta-feira, 4 de março de 2010

QUADRINHOS CLÁSSICOS


Thintosecco


Era uma vez um tempo em que os grandes heróis dos quadrinhos chegavam às mãos dos leitores quase de graça. Vinham em "tirinhas" nos jornais, diários ou semanais, que eram também a principal fonte de informação daquela época.




Bons tempos aqueles de nossos pais ou avós, em que talvez houvesse menos informação, mas havia mais interesse pela cultura. E obras de grandes artistas do traço, com um Burne Hogarth ou um Alex Raymond, chegavam à casa das pessoas até de forma casual - podiam até, quem sabe, estar no papel de embrulho da mercadoria comprada no armazém da esquina.


É verdade que os mais antigos não viam valor algum nas historinhas de personagens como Tarzan, Fantasma, Príncipe Valente, Flash Gordon, etc. e mandavam a meninada da época deixar de vadiagem e abrir os livros do colégio - senão o chinelo ou a cinta pegava! Era o tempo de uma outra educação, bem diferente da atual - em que muitos universitários mal sabem escrever a própria língua. Então, no que hoje se entende por "ensino fundamental", já se estudava, por exemplo, o latim.



Hoje temos conforto e tecnologia. E como vivemos, por vários meios eletrônicos, uma overdose de informação, o pessoal acha dispensável a leitura. Não só dos livros, mas até dos gibis que - com exceção dos mangás e de uma ou oubra publicação infantil - vão se elitizando, tornando-se cada vez mais caros e restritos às (poucas) livrarias.


Mas, se você observar com atenção, toda moeda tem dois lados. E a internet, que também é vilã nessa triste história, também está na outra face, resgatando a riqueza da arte sequencial - irmã da literatura e prima do cinema - que é tão querida por nós. E é aí que entram duas importantes ferramentas: o scanner e os blogs (e também fóruns) que disponibilizam as HQs digitalizadas, as quais passamos a chamar simplesmente de SCANS.



E não é que há blogs especializados em quadrinhos antigos? Tenho acompanhado dois deles, os quais recomendo especialmente: o Quadrinhos Antigos e o HQ Point, onde se pode encontrar histórias daqueles personagens clássicos que influenciaram gerações. A propósito, as imagens que ilustram este post são referentes a scans encontrados naqueles blogs, onde também se encontram aqueles gibis dos nossos tempos de criança (aqueles da Ebal, Bloch, RGE...) que, na maioria dos casos, guardamos apenas na lembrança e que ali estão a apenas alguns cliques de ressurgirem na tela do PC.


A propósito, lembrando que há na rede muitos blogs/sites de scans, sugiro que dêem uma conferida na lista de links existente no blog Rapadura Açucarada. E, mais especialmente, registrem-se no fórum F.A.R.R.A., onde, aliás, (fazendo o meu mea culpa) estou devendo participar de forma mais ativa e civilizadamente, sem ficar só no "bem-bom" do download. Mas pelo menos registro o meu agradecimento pelo trabalho que realiza o pessoal ali.


E ficam dois toques para quem não está acostumado com leitura de scans: 1 - os arquivos estão hospedados em serviços tipo rapishare, de onde precisam ser baixados; 2 - os scans estão compactados em arquivos .cbr ou .cbz, para leitura com programas como o CDisplay.




No mais, divirtam-se.





PS: É impressionante como as histórias do Tarzan, de qualquer época, são sempre muito boas! Valeu!

terça-feira, 2 de março de 2010

FINAL YAMATO



Quatermass



O ano de 1983 representou o fim e o início da saga do encouraçado espacial Yamato
(Uchuu Senkan Yamato /Star Blazers / Patrulha Estelar).


Explico: em março de 1983 estreou o quinto e último longa animado no Japão. E, por acaso, alguém aqui do Brasil sabia disso? Duvido, porque no segundo semestre do mesmo ano foi inaugurada a Rede Manchete e com ela seu bloco de programação e, dentro deste,
Patrulha Estelar.


Antes de continuar, devo fazer um parêntese. A Manchete foi, de fato, uma rede de televisão curiosa: alardeava estréias e reestréias de seriados em sua programação e, no entanto, tinha o triste hábito de adquirir parte das temporadas.

Foi assim quando reapresentou a série clássica de Jornada nas Estrelas em 1991 sem, no entanto, informar à público que somente 50 dos 79 episódios foram adquiridos e redublados (o destino da dublagem original virou lenda urbana); bem como 51 dos 77 episódios de Yamato (toda a segunda e terceira temporadas). Se por um lado, gerou alegria para os fãs, por outro, não deixou de ressaltar o tradicional desrespeito das emissoras para com o telespectador, tal como a Globo, que adora mutilar seus filmes, seja nos créditos iniciais, finais ou durante a exibição.





Ao contrário, lá fora, as três temporadas de Yamato foram ao ar em 1974-1975 (Viagem à Iskandar), 1978-1979 (Cometa Império) e 1980-1981 (Crise Solar); bem como os longas Space Battleship Yamato (1977), Farewell to Space Battleship Yamato (1978), Space Battleship Yamato: The New Voyage (1979), Be Forever Yamato (1980) e Final Yamato.

E o que quero dizer com isto? Apenas demonstrar nosso tradicional atraso e desconhecimento que, mesmo com a Internet, muitas obras continuam desconhecidas simplesmente pelo fato de nunca terem sido divulgadas na época.





Cito um exemplo: Capitão Harlock. Você, caro internauta, sabe quando assisti Capitão Harlock na TV? Não precisa chutar, porque nunca foi transmitido!


Foi através da persistência do Thintosecco, em suas andanças no ciberespaço à procura do Yamato (por insistência minha e, diga-se de passagem, sou um tremendo ‘mala’ quando ‘bato pé’ por alguma coisa). Quando me disse que a obra de Leiji Matsumoto era muito maior que pensávamos duvidei! Aí ele ‘matou a cobra e mostrou o pau’: apresentou-me um episódio de Harlock e
Expresso 999! Diante do choque, ficamos só pensando o quanto perdemos e ainda viremos a perder!



Final Yamato nada mais é senão um compêndio muito bem feito de tudo que já foi assistido na série. Quase todas as cenas antológicas e músicas incidentais foram novamente reunidas, inclusive com o reaparecimento do capitão Juzo Okita (Avatar). Por falar em trilha sonora, percebe-se claramente a influência de Enio Morricone na composição de Hiroshi Miyagawa.


A sinopse: ao enfrentar uma nova ameaça, um planeta chamado Aquarius, que possivelmente tenha sido o responsável pelo surgimento da vida na Terra há bilhões de anos, Yamato parte em sua derradeira missão. Aquarius fora propositalmente posto em rota de colisão com a Terra pelo todo poderoso Lord Lugarl.



Após duas horas e meia de ação constante, assistimos ao clímax: a destruição do Yamato, numa última e desesperada tentativa de deter a passagem de Aquarius.


O filme seria triste só pelo final que acabei de revelar, mas Yamato é Yamato: reconstruído após três séculos, apanhou tanto durante nove anos, que é até possível que reconstruam de novo num sexto longa. Este é um dos talentos de Matsumoto: a de recontar a história de Frankenstein várias vezes!

Em tempo: para ver todas as postagens do blog relacionadas à Patrulha Estelar / Yamato, CLIQUE AQUI.






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