quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O ANO NOVO DE 2010

Uma previsão interessante que encontrei na rede, via blog do Timoneiro:


"Iemanjá, Vênus e Tigre regerão 2010.


O ano de 2010 será, de acordo com o horóscopo chinês, o Ano do Tigre.


Em 21 de março, equinócio de outono no hemisfério sul e equinócio da primavera para quem vive no hemisfério norte, data em que os orientais e místicos celebram o ano novo, o boi, que foi o regente de 2009, cede lugar ao tigre, o que torna 2010, segundo os chineses, um ano cheio de perigos e mudanças. Os chineses se previnem queimando muito incenso e rezando para espantar as doenças e manter as influências negativas bem afastadas.




Talvez seja melhor nos orientarmos pelas religiões ocidentais, que indicam o planeta Vênus, o planeta do amor, como regente do ano que se inicia, com Iemanjá, a rainha das águas, como regente, o que traz fartura e romantismo.

No Tarot, a raiz teosófica de 2010 (soma dos algarismos) dá 3 como resultado, arcano da Imperatriz. Um ano propício para as manifestações artísticas e culturais. Quem precisa de muita criatividade em seu trabalho encontrará um ano favorável para a prosperidade e o sucesso (...)"



Enfim, um ótimo Ano Novo a todos!

E levo comigo um pensamento: "Não importa tanto o que tenho e nem mesmo importa tanto assim o que sou. Importa mesmo é o que faço, no momento presente." Abraços!

RECRIAÇÓES ÁUDIO-VISUAIS

Outro dia comentávamos que uma coisas interessantes que o serviço/site You Tube proporcionou (e, de certa forma, estimulou), foi a produção caseira e independente de montagens de vídeos, reunindo imagens e música inicialmente independentes. Essas montagens muitas vezes resultam bem interessantes.

Aqui no blog já postamos vários vídeos desse tipo. E até pensei em escrever sobre a montagem chamada "The Dark Side of the Rainbow" ou "The Dark Side of the Oz" - já antiguinha, mas ainda curiosa - que reúne a imagem do filme "O Mágico de Oz" e o áudio do álbum "The Dark Side of The Moon", da banda Pink Floyd. Há quem diga que, por algum mistério insondável, o vídeo e o áudio sincronizam-se quase que perfeitamente e alguns trechos são impressionantes. Não se trata propriamente de uma montagem, mas de uma "coincidência" (deixemos assim, entre aspas), que pode ser conferida, entre outros, nesse vídeo.

Mas, ainda tratando do Pink Floyd (grande Pink Floyd, diga-se), descobri pelo blog do nosso amigo Dr. Phibes - o Cinedivx Bizarro - um outro casamento de imagens e música, ainda mais espetacular: é a reunião de imagens do filme 2001 - Uma Odisséia no Espaço com a música Echoes, do Floyd. Uma idéia genial, com um resultado impressionante, que merece ser assistido, apesar dos extensos mais de 24 minutos. O final, então, é de arrepiar! A propósito, talvez re-assistir 2001 seja uma boa pedida para esse início de ano!




quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL!

Um ótimo Natal a todos os amigos, visitantes e colegas blogueiros!

Saúde, paz e tudo o mais.



E, quanto ao Papai Noel...
Tenha paciência com o bom velhinho. Afinal, existem os riscos da "night"...







E fica a sugestão "bloguística" de Natal: conferir o Farrazine de Natal 2009, por aqui.

domingo, 20 de dezembro de 2009

KUROSAWA


por Quatermass




Às vezes me pergunto se Akira Kurosawa (1910-1998) foi o diretor japonês mais ocidentalizado ou o contrário: se foi ocidente que se “orientalizou”!




Se por um lado detinha um fascínio por Shakespiere; por outro, suas obras influenciaram toda uma geração de diretores, principalmente os da América e, via de conseqüência, o público. Seus desconhecidos filmes, quando vistos pela primeira vez, chamam a atenção do espectador por um aspecto: a impressão de já ter assistido alguma cena ou tomada. Na verdade Kurosawa foi o pioneiro, a matriz.



Competentíssimo ro- teirista e diretor, seus trabalhos sempre atraem o cinéfilo paciente, seja pelas tomadas longas, seja pelos diálogos ferinos, rápidos e diretos. Mesclou a gesticulação agitada, os gritos e as entonações de voz japonesas com um estilo de direção romantizado, aventureiro e escapista. Amante também do Japão feudal, nos apresentou imponentes samurais, ronins e shoguns, associados a belíssimos castelos (como em Kagemusha – 1980 e Ran - 1985).


Mesmo retratando um país patriarcal, suas aparentemente frágeis e delicadas mulheres escondem segredos, ambições e astúcia, tal qual uma Caixa de Pandora. Se transferidos para o Western, muitos de seus roteiros poderiam se adaptar perfeitamente (tal como o de Yojimbo – 1961). Via de conseqüência, foi admirado pelos diretores, críticos e público ocidentais.




Obras como Star Wars - 1977 e Por Um Punhado de Dólares - 1964 tem sua origem vinte anos antes ou menos; foram, de certa forma, reescritas, feito uma releitura, seja por um diretor americano (George Lucas) ou italiano (Sergio Leone), respectivamente.


O internauta discorda deste comentarista? Então assista A Fortaleza Escondida (The Hidden Fortress/Kakushi-toride no san-akunin - 1958) e verá uma jovem e temperamental princesa, preocupada com seus súditos, que é escoltada por um guerreiro através de um território hostil, cujos cavaleiros utilizam capacetes semelhantes aos soldados da Estrela da Morte (ou do próprio Darth Vader), com dois sujeitos caricatos que lembram vagamente dois andróides chamados R2D2 e C3PO.


Se desconsiderado os trejeitos japoneses, que causam certa estranheza e ojeriza ao público local, o resto é puro cinema ocidental ou... cinema “ocidental-orientalizado”!








sábado, 19 de dezembro de 2009

O SAMBA É ROCK, MESMO!




Os "iniciados" já devem ter sacado que o título desta postagem é um trocadilho com o nome do conhecido filme/show do Led Zeppelin "The Song Remains the Same "(1975), que aqui ficou conhecido como "Rock é Rock Mesmo".


Apesar dessa grande banda ter feito inúmeras experiências musicais, desconheço que o Led tenha alguma vez tocado um samba. Por outro lado, seria difícil imaginar um grupo brasileiro de samba ou pagode interpretando Led Zeppelin... Porém existe! O excelente grupo Sambô transformou o clássico Rock'n'Roll num incrível samba-rock como pode ser conferido no vídeo.

O vídeo não é tão novo, mas só conheci agora por indicação do parceirão Henrique, que desde os anos 80 nos brinda com preciosidades musicais! Para conhecer mais, fica o link do grupo Sambô. Legal!

sábado, 12 de dezembro de 2009

O MISTÉRIO DA ESPIRAL AZUL


Essa é para quem curte mistérios.


"Uma estranha luz em forma de espiral apareceu no céu do norte da Noruega na última terça-feira (8), deixando milhares de moradores das cidades de Trøndelag e Finnmark atônitos. Testemunhas compararam o fenômeno com coisas como foguetes russos, meteoros e ondas de choque - mas, até o momento, ninguém sequer mencionou a possibilidade de ser um OVNI (objeto voador não-identificado).'

'O fenômeno começou com uma luz azulada que parecia sair por trás de uma montanha. No entanto, parou um pouco acima da linha do horizonte e começou a circular. Alguns segundos depois, a espiral gigante cobria o céu inteiro. Então, um raio verde-azulado saiu do centro do objeto, durando entre 10 a 20 minutos antes de desaparecer completamente."

Íntegra da matéria no site da Band.



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O CÉU MANDOU ALGUÉM


Quatermass


Ainda não é Natal e continuo seguindo a linha dos filmes de aventura, drama e fantasia; mas O Céu Mandou Alguém (3 Godfathers – 1948) é uma fábula acima da média e merece registro.


Dirigida por John Ford é uma releitura dos filmes homônimos de 1916 e 1936. Estrelado por John Wayne (Robert M. Hightower), nos conta a história de três bandidos que praticam um assalto e, na fuga, perdem-se no meio do deserto.

Como desgraça pouca é bobagem, encontram uma carroça com uma mulher grávida e prestes a dar a luz. O marido desapareceu (ficamos sabendo disso através do relato de Hightower, contado de maneira muito sutil, elegante e inteligente).
Após o parto, a mãe faz dos três padrinhos (3 Godfathers) da criança e em seguida morre.



Obrigados a cuidar do afilhado, vão aos poucos sucumbindo. Hightower, já no fim das forças, encontra um jumento e nele coloca o recém nascido e vão até Nova Jerusalem (bem mais perto que a homônima aqui do Brasil). Daí então o final feliz, que faço questão de não contar, mesmo porque o melhor do filme é justamente o meio.


Resumindo: é uma fábula de Natal sobre os três reis magos, adaptada para o Oeste americano e dirigida por um grande diretor. Mesmo assim, é uma obra mediana: o início e o final são previsíveis.

Será que estou ficando velho e mudando meus gostos? Não, apenas analisando um filme sob a ótica da fantasia: um bom filme; nenhuma obra-prima, apenas inesquecível.


DO ÁBACO À INTERNET

Do parceiro MrOx recebi um arquivo PPS com uma versão bem resumida, mas interessante, da história da computação. Basicamente, é a evolução dos computadores, apresentada em imagens, sendo algumas delas bem curiosas. Vai aí uma palhinha, das imagens e do texto. Para quem quiser mais, é só baixar o arquivo do 4shared, por este link aqui.



Essa aí é a máquina de calcular de Pascal, de 1642.




"Em 1801 Joseph Marie Jacquard, dono de uma tecelagem, colocou desenhos nos teares através de um sistema de cartões perfurados (acima).'

'Em 1890, Hermann Hollerith, para acelerar o trabalho do censo nos Estados Unidos, desenvolveu um equipamento utilizando os cartões idealizados por Jacquard. Em 1896, o sucesso de Hollerith era tanto que ele fundou a Tabulation Machine Company, que fundiu-se com duas empresas e formou a Computing Tabulation Recordin Company, que depois da morte dele mudou de nome para International Business Machine - IBM."




Abaixo, um imenso disco rígido de 5 megabytes, em 1956. (E, voltando ao presente, outro dia me ofereceram um HD de 1Tb...)

sábado, 5 de dezembro de 2009

16 QUADRAS




Quatermass


Um preso, Eddie Bunker (Mos Def), deve ser escoltado da delegacia ao tribunal. Mas não é um acusado qualquer: ele poderá arruinar a carreira de um policial e outros que excederam em suas funções. Portanto, sob a ótica deles, deverá ser eliminado. Mas, na última hora, um “agente da lei” decadente e carregando uma tonelada em remorsos é escalado para levá-lo dentro de Nova Iorque, por dezesseis quadras até o juiz.

Bruce Willis está irreconhecível como o detetive Jack Mosley; o que não quer dizer que não esteja ótimo, porque está! O diretor Richard Donner também acertou a mão com este filme “deja vu”. Mas não é um mero filme policial.



16 Quadras (16 Blocks – 2006) está recheado de surpresas, situações inesperadas e algumas reviravoltas - uma delas: a de que o próprio Mosley é um dos policiais truculentos. Mas a polícia não está nem aí, afinal, um colega está sendo acusado e outros foram baleados pelo detetive, que diante desta crise, passa a proteger o preso!!!



A obra tem um quê de “de novo não”!!! No entanto, possui um roteiro perspicaz e extremamente ágil e, ainda, dotado de uma indelével mensagem subliminar: a de que todos podem errar, que todos tem o direito de errar; mas que devem reconhecer e pagar por seus erros; a recompensa é a salvação.


Pode parecer um sermão ou discurso brega, mas da maneira como Donner conduziu a história é até interessante. As cenas falam por si – e que cenas! Ainda assim, o nobre internauta não entendeu? Então assista!



A Lamborghini e o policial sem noção


Li no portal G1 a seguinte notícia:

Policial italiano destrói Lamborghini avaliada em R$ 430 mil

"Um policial italiano destruiu neste domingo (29) uma Lamborghini Gallardo em Bolonha, na Itália. O carro é utilizado pela polícia rodoviária italiana, sendo avaliado em 150 mil libras (cerca de R$ 430 mil), segundo reportagem do jornal inglês ‘Daily Mail’."

Para resumir o bizarro do fato, seguem dois vídeos com imagens do carro que a "pobre" polícia rodoviária italiana entrega para seus "diligentes" servidores pilotarem.






Related Posts with Thumbnails