domingo, 27 de setembro de 2009

HANGAR 18



Quatermass




Hangar 18 (1980) é um ótimo thriller, se realmente tratarmos ficção científica como mera diversão.




Extremamente especulativo, tem por idéia central a análise de um OVNI por um grupo de cientistas numa base aérea, mais precisamente no Hangar 18. Seus tripulantes morreram quando da colisão no espaço com um objeto terrestre.




Darren MacGavin (o eterno Kolchak) coordena a equipe, que entra na nave e passa a desvendar seus segredos. Com a tradicional paranóia político-militar americana, os cientistas são pressionados a suspender seus trabalhos. Inconformados, resistem. Diante disto, a CIA tratará de eliminá-los.





É um filme B muito bem feito e, ainda nos dias de hoje, intrigante. Assisti somente na TV e nunca saiu em VHS nem em DVD legalizado. É daquelas situações em que a gente não tem outra maneira de assistir, por ora, senão por Internet ou DVD importado. Que fazer: se já estão relançando títulos manjados em Blu-Ray; outros tendem a nunca serem lançados. Fica então esta dica: procure assistir este filme, que curiosamente é uma das poucas obras a tratar abertamente da Área 51 e seus segredos, mesmo quando oficialmente não existe a tal Área 51.






Para quem não procura a ficção, mas o realismo fantástico, segue esse documentário interessante, ripado do canal History.



sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sexta à noite em San Francisco. E aqui também!



Gosto de colocar um som no blog nas noites de sexta-feira. Hoje trago um som acústico que me surpreendeu e abriu os ouvidos (ao menos um pouco...) para música de qualidade, ainda em meados dos anos 80. Graças às aulas de música no Colégio Piratini. E ao colega que levou esse disco à aula!


No vídeo abaixo, a mesma música, Mediterraean Sundance, com as feras Paco de Lucia e Al Di Meola mostrando sua arte!


HAMMER HORROR



É interessante como às vezes as coisas - e principalmente, as pessoas - combinam, produzindo resultados supreendentes. No caso da produtora inglesa Hammer, a dupla Lee-Cushing - além de outros detalhes - funcionava bem, produzindo filmes interessantes apesar de muitos simples.

Mais incrível ainda é haver uma música da Kate Bush que se encaixa nisso! Pois achei no You Tube esse clipe, "Girls of Hammer", ao som de "Hammer Horror" da Kate Bush, que é uma "viagem", mas até que cabe! Se bem que o autor podia ter caprichado mais na seleção das "gatas" desse clipe...


sábado, 19 de setembro de 2009

MERCENÁRIOS DAS GALÁXIAS


Quatermass



O que é uma colcha de retalhos? É uma colcha confeccionada com sobras de tecidos. E um filme produzido por Roger Corman? É uma colcha de retalhos cinematográfica!



Este tipo de colcha compreende: aproveitamento de cenários, idéias, atores de segunda, direção mediana e orçamento baixo. Mercenários das galáxias (Battle Beyond the Stars – 1980) é uma produção Roger Corman. E o que isto quer dizer? Que meu primeiro contato com a obra foi um misto de trauma, surpresa e simpatia!


Lá por 1982, o cine Bristol brindava seu público com o anual ciclo de ficção científica. Num determinado dia da semana, resolvi assistir ao filme. Com público cativo e seleto, o Bristol tinha algumas peculiaridades: uma delas, a ausência de vaias e comentários durantes as exibições. Afinal, quem ali se encontrava estava ciente do risco que corria!


Mas eu não! Tinha 19 anos e já havia assistido Guerra nas Estrelas, O Império Contra-Ataca, Jornada nas Estrelas – O Filme, Alien - o Oitavo Passageiro, Blade Runner; ou seja, grandes filmes, de grande orçamento e que enchiam os olhos. Ao iniciar Mercenários das Galáxias, o choque: a abertura lembrava um filme já visto antes! Depois, cenários pobres, efeitos especiais chinfrins e uma trilha sonora de James Horner que lembrava muito a de Jerry Golsdsmith em Jornada nas Estrelas - O Filme. Aí vão pensar: então todo mundo se levantou durante a exibição e saiu! Errado! Era um filme de Roger Corman!



Desde os anos 60, já existiam fiéis seguidores. Em sua obra sempre há algo em comum: a de fazer sopa de pedra, cujo sabor final resulta de uma receita própria. Então, o que salvou a obra? A simpática idéia original! Mercenários das Galáxias é a versão espacial de Os Sete Samurais, de Akira Kurosawa: os pacíficos e indefesos habitantes do planeta Akira são ameaçados por Sador (John Saxon): deveriam se submeter ao tirano, sob pena de seu lindo planeta ser transformado em uma estrela.



Para enfrentá-lo, procuram mercenários, guerreiros, aventureiros e ronins de todos os gêneros. Oferecem diferentes riquezas para cada um deles: fortes emoções, uma gloriosa batalha e até mesmo o mais singelo: três refeições diárias e um refúgio ao bandido Gelt (Robert Vaughn). Comandados por Shad (Richard Thomas) e em uma velha nave espacial, cujo avatar também é familiar (a namorada do robô de Perdidos no Espaço – óbvio que só a cabeça, para não chamar ainda mais a atenção). E uma pequena curiosidade: o diretor de arte era nada mais, nada menos, que James Cameron.



Resumindo, todo mundo foi, viu e gostou! Realmente, o resultado não deixou à desejar, afinal é um filme despretensioso e honesto (afinal, Roger Corman é Roger Corman). O que quero dizer? Que uma colcha de retalhos é uma colcha de retalhos: cumpre o mesmo papel da colcha, mesmo que feita de sobras.









Por fim, uma sugestão: confiram a Coleção Roger Corman lá no blog Cinedivx Bizarro. Saudações galáticas! (Thintosecco)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Alguns Mistérios Inexplicáveis

Aqui vai uma compilação de alguns mistérios inexplicáveis. O da arca e o do poço deu vontade de fazer uma aventura tipo Indiana Jones !!
Enjoy!


By MrOX





O sinal WOW!

Foi um sinal de rádio forte e de faixa de sintonização estreita detectado pelo Dr. Jerry R. Ehman, em 15 de Agosto de 1977 enquanto trabalhava num projeto do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence - Busca por Inteligência Extraterrestre) no telescópio Big Ear da Universidade do Estado de Ohio. O sinal perfurou marcas esperadas de origem potencialmente não-terrestre e não-sistema solar. Ele durou 72 segundos, a duração completa que o Big Ear o observou, mas não foi detectado novamente. Ele tem sido o foco da atenção da mídia quando se fala nos resultados do SETI.

O telescópio Big Ear é fixo e usa a rotação da Terra para vasculhar o céu. Na velocidade de rotação da terra, e dada a largura da “janela” de observação do Big Ear, ele pode observar qualquer ponto dado por apenas 72 segundos. Um sinal extraterrestre, dessa forma, seria esperado ter sido registrado por exatamente 72 segundos, e o registro da intensidade deste sinal iria mostrar um pico gradual pelos primeiros 36 segundos - até o sinal atingir o centro da “janela” de observação do Big Ear - no que nesse tempo iria mostrar uma queda gradual. Então, tanto o comprimento do sinal WOW!, 72 segundos, como sua forma corresponderiam a uma origem extraterrestre. A região do céu em que o sinal foi ouvido situa-se na Constelação de Sagitário, aproximadamente 2.5 graus sul da estrela de quinta magnitude Chi-1 Sagittarii.




Rolling Stones...
A fé remove montanhas então ! Pedras navegantes !!!

As pedras navegantes são um fenômeno geológico encontrado em Racetrack Playa (um lago periodicamente seco que está localizado na parte norte das Montanhas Panamint, no Death Valley National Park, California, E.U.A.) As pedras se movem vagarosamente pela superfície da playa, deixando um rastro conforme andam, sem intervenção humana ou animal. Elas nunca foram vistas ou filmadas em movimento, e não são exclusivas de Racetrack. Padrões de viagens de pedras similares já foram registradas em várias outras playas na região, mas o número e a extensão das trilhas de viagem de Racetrack são notáveis. As pedras de Racetrack somente se movem a cada dois ou três anos e a maioria das trilhas duram somente três ou quatro anos. Pedras com base áspera deixam trilhas retas estriadas enquanto aquelas com base lisa vagueiam. As pedras algumas vezes se viram, expondo outra extremidade para o chão e deixando uma trilha de tamanho diferente no rastro da pedra.Várias e algumas vezes idiossincráticas possíveis explicações foram propostas ao longo dos anos que abarcam desde o sobrenatural ao muito complexo. A maioria das hipóteses favorecidas por geologistas interessados afirmam que ventos fortes quando a lama está molhada são pelo menos em parte responsáveis. Algumas pesam tanto quanto um ser humano, o que alguns pesquisadores como o geologista George M. Stanley, que publicou um artigo científico em 1955, acham que são muito pesadas para um vento na área movê-las.



O Homem da Máscara de Ferro (morreu em Novembro de 1703).

Foi um prisioneiro que foi mantido em um número de prisões, incluindo a Bastille e o Chateau d’If, durante o reinado de Luís XIV da França. A identidade deste homem já foi discutida a fundo, principalmente por que ninguém nunca viu a sua face, que era escondida por uma máscara de veludo negro. Recontagens posteriores da história têm alegado que era uma máscara de ferro. Os primeiros registros sobreviventes do prisioneiro mascarado são de 1669, quando o ministro de Luís XIV enviou um prisioneiro aos cuidados do governador da prisão de Pignerol. De acordo com a carta de Louvois, o nome do homem era Eustache Dauger. Louvois instruiu Saint-Mars a preparar uma cela com múltiplas portas que eram para prevenir que qualquer pessoa de fora ouvisse algo de dentro. A Dauger também foi dito que se ele falasse de qualquer outra coisa que não fosse suas necessidades imediatas ele seria morto. Saint-Mars iria ver Dauger apenas uma vez por dia, para dar comida e o que mais ele precisasse. Ele passou seus anos restantes na prisão, com sua verdadeira identidade sendo ocultada. Quando de sua morte, todos os seus pertences foram queimados. Teorias sobre sua identidade criadas ao longo do tempo incluem que ele era Marshal da França; ou Richard Cromwel, filho de Oliver Cromwell; ou Francois de Vendôme, Duc de Beaufort. Posteriormente, muitas pessoas, como Voltaire, criaram outras teorias sobre o homem da máscara de ferro.A história deu origem ao filme.




A anomalia do Ararat.

Um objeto aparecendo nas fotografias dos campos de neve próximos ao cume do Monte Ararat, Turquia, e sugerido por alguns crentes no literalismo da Bíblia como sendo os resquícios da Arca de Noé.

A anomalia está localizada na extremidade noroeste do platô Oeste do Monte Ararat há aproximadamente 5.000 metros. Foi filmado pela primeira vez durante uma missão de reconhecimento da Força Aérea dos Estados Unidos, em 1949 - o maciço do Ararat localiza-se na antiga fronteira Turca/Soviética, e por isso era uma área de interesse militar - e conseqüentemente foi dada a classificação de “secreto” conforme iam sendo tiradas subseqüentes fotografias em 1956, 1973, 1976, 1990 e 1992, por aeronaves e satélites. Seis frames (quadros) da filmagem de 1949 foram liberados durante o Ato de Liberdade de Informação.

Um projeto de pesquisa foi mais tarde estabelecido entre a Insight Magazine e a Space Imaging (hoje “GeoEye”), utilizando o satélite IKONOS. O IKONOS, em sua primeira viagem, capturou a anomalia em 5 de Agosto e 13 de Setembro de 2000. A área do Monte Ararat também foi fotograda pelo satélite francês SPOT em 1989, Landsat nos anos 1970 e pela Space shuttle da NASA em 1994.

NT: GeoEye é a empresa contratada pela (sei lá, esqueci) para tirar fotos de satélite para modelar os cenário de Tom's Clancy HAWK.







"Money Pit” (algo como Poço de Dinheiro) de Oak Island.

O “Poço de Dinheiro” de Oak Island é o sítio da mais longa caçada à tesouro perdido do mundo. Por centenas de anos, caçadores de tesouros aventuraram-se à Nova Escócia e tentaram recuperar o tesouro que é protegido por uma série de armadilhas engenhosas. Artefatos estranhos feito pelo homem foram recuperados do poço ao longo dos anos, mas até hoje, o tesouro permanece enterrado.

Piratas, Cavaleiros Templários ou Francis Bacon - ninguém sabe ao certo quem criou este misterioso poço de dinheiro ou porquê. Existem especulações abrangentes sobre quem originalmente cavou o poço e o que ele pode conter. Plataformas de cascalho foram descobertas a cada 3 metros. Há marcas de picaretas nas paredes do poço de dinheiro e a terra é notavelmente solta e não compacta. O túnel de inundação à 27 metros foi identificado e sabe-se que está revestido de pedras achatadas. Alguns têm especulado que o poço de Oak Island foi cavado para guardar um tesouro muito mais exótico do que ouro ou prata.

Em seu livro de 1953, “The Oak Island Enigma: A History and Inquiry Into the Origin of the Money Pit“, Penn Leary alegou que o filósofo inglês Francis Bacon usou o poço para esconder documentos que provavam ser ele o autor das peças de Shakespeare. Na imagem acima vemos o poço de dinheiro como ele é hoje. Abaixo, um esquema das escavações já feitas.







O desaparecimento de Frederick Valentich.

Evento ocorrido em 21 de Outubro de 1978, em que o jovem de vinte anos Frederick Valentich desapareceu em circunstâncias inexplicáveis enquanto pilotava o avião leve Cessna 182L por sobre o Estreito Bass à King Island, na Austrália.

Anterior ao seu desaparecimento, Valentich reportou por rádio que havia encontrado uma aeronave não-identificada que estava se movendo na mesma velocidade que o seu avião e que flutuou sobre ele. Nenhum traço de Valentich ou de sua aeronave foram jamais encontrados. Um pouco antes do último contato de Valentich, o encanador Roy Manifold armou com tripé uma câmera em time-lapse (time-lapse é uma técnica fotográfica usada no cinema na qual o objeto em foco é fotografado em determinados períodos de tempo. Para ser mais preciso, é quando se capta cada frame) na margem da praia para fotografar o sol se pondo sobre a água. Quando suas fotos foram reveladas, aparentaram mostrar um objeto se movendo muito rápido para fora da água.

Manifold disse que as fotos foram tiradas aproximadamente às 18:47h, ou 20 minutos antes de Valentich ter reportado estar com dificuldades. Momentos antes de um estranho ruído terminar a comunicação de Valentich, ele disse: “Minhas intenções são - ah - ir para King Island - ah Melbourne. Aquela aeronave estranha está flutuando sobre mim de novo (microfone aberto por dois segundos). Está flutuando e não é uma aeronave.”








Os doze Vórtices Perversos.

São áreas distribuídas de maneira mais ou menos uniforme ao redor do globo e é alegado que possuem as mesmas qualidades atribuídas ao Triângulo das Bermudas. Cinco estão localizados na latitude próxima ao Trópico de Capricórnio; cinco na latitude próxima ao Trópico de Câncer, e uma em cada um dos Pólos. Eles formam os vértices de um icosaedro.

Assim como o Triângulo das Bermudas, o Triângulo do Diabo (ou Mar do Diabo), é uma das doze áreas. O Triângulo do Diabo é considerado a causa do desaparecimento de Amelia Earhart, uma conhecida pioneira da aviação americana, autora e defensora dos direitos das mulheres que desapareceu sobre o Oceano Pacífico central próximo à ilha Howland durante uma tentativa de fazer um vôo de circunavegação pelo globo, em 1937. Na imagem acima os vórtices estão marcados com uma cor diferente (verde claro).

domingo, 13 de setembro de 2009

DR. MIGUELITO LOVELESS


Quatermass



Muito provavelmente, este sujeito seja um dos melhores e mais queridos vilões da série James West (The Wild Wild West – 1965/1968). Esqueça a versão cinematográfica: este Miguelito Loveless (Michael Dunne) tem o algo mais que Kenneth Brannagh não conseguiu suplantar: charme, humor, empatia e dotes musicais (principalmente quando cantava com sua cúmplice favorita Antoinette).




Ao contrário do filme, Michael Dunne (1934-1973) não usava jargões baixos, politicamente incorretos e racistas; ao contrário, era extremamente inteligente, cativante e sarcástico. Anão, não era aleijado como no filme; não possuía rancor ou ódio. Demonstrava sua inteligência de maneira extremamente extravagante, tão somente para alcançar seus objetivos, obviamente questionáveis.





Adversário de James West (Robert Conrad) era um rival à altura, pois também estava acompanhado de belas mulheres (e mesmo não sendo atlético, era muito mais esperto que nosso herói). Tendo participado de apenas dez episódios das quatro temporadas do seriado, marcou profundamente sua presença na memória dos fãs, inclusive deste comentarista. Realmente, tamanho não é documento! Em suma um adorável baixinho, que, com certeza, jamais freqüentaria o Show da Xuxa!




Satélites artificiais

MrOx


Então colocaram mais um no espaço ...


O maior satélite de telecomunicações da historia, o TerreStar-1, foi construído pela Space Systems Loral em Palo Alto, Califórnia, para oferecer cobertura à TerreStar Networks, o primeiro operador de uma rede integrada 4G IP multimídia satélite e terrestre do mundo nos Estados Unidos e no Canadá.



A Space Systems Loral, com sede em Palo Alto na California, é a maior fabricante de satélites de comunicação do mundo e concorre diretamente com a Boeing Satellite Systems (EUA), Lockheed Martin (EUA), Thales Alenia Space (França) e EADS Astrium (Europa).





O TerreStar-1 foi lançado com sucesso em julho de 2009 na Guiana Francesa por um foguete Ariane V, fabricado pela EADS (European Aeronautic Defence and Space Company).Com uma vida útil de 15 anos, o TerreStar-1 proporcionará comunicações seguras a governos em casos de emergência, comunidades rurais e a empresas, utilizando um espectro de rádio a 2 GHz (S-Band) para transmitir voz, dados e vídeo a terminais satélites terrestres do tamanho de um telefone móvel.Quando posicionado na sua órbita geossíncrona (36 mil km da Terra a 111º) e depois que abrir os seus painéis solares, o TerreStar-1, que pesa 6.9 toneladas, alcançará os 32 metros de envergadura e utilizará uma gigantesca antena de 18 metros de diâmetro (S-Band - 2 GHz) para operar a primeira rede integrada 4G IP multimídia satélite e terrestre.



O TerreStar-1 está a 36 mil km da Terra (órbita geossíncrona - 111º) , pesa 6.9 toneladas e possui uma antena de 18 metros de diâmetro (S-Band - 2 GHz)



sábado, 12 de setembro de 2009

INTUIÇÃO




Porque muitas vezes (e cada vez percebo mais isto) a realidade tem pouco a ver com a lógica.
A menos que se considere a lógica do sentimento.

sábado, 5 de setembro de 2009

EXPRESSO PARA O INFERNO




Quatermass



Um trem desgovernado pelos trilhos do Alasca. Dentro, uma dupla de fugitivos da prisão. Um policial determinado a prendê-los. Uma mulher também na carona. Um diretor consagrado. Um roteiro escrito por outro grande diretor. Um ótimo filme, um ótimo elenco, uma ótima direção = verdadeiro espetáculo.



Expresso para o Inferno
(Runaway Traín – 1985) conta a fuga de dois presos, um deles Manny (John Voight) obstinado em sua busca da liberdade qualquer custo. Seu azar: o trem que embarcam, uma daquelas gigantescas composições americanas que cruza a terra de ninguém gelada está sem condutor (o motivo não conto, mas as cenas são espetaculares). Em seu encalço esta o obstinado e paranóico sistema policial encarnado pelo diretor do presídio Ranken (John P. Ryan). O roteiro de Akira Kurosawa é extremamente inteligente. A direção de Andrei Konchalovski é enérgica, sombria, envolvente. Os cenários são grandiosos e in loco. Estes dois gênios mesclam a vastidão da região, inóspita, em condições temperaturas de extramente baixas, associados com um monstro na forma de locomotiva. Comparado com a natureza descrita e do gigante de metal o homem é insignificante.




A condição de preso, réu, bandido ou não são desprezíveis. A caçada policial aos foragidos é sem sentido, por que? Porque o drama está sintetizado da seguinte forma: três criaturas estão presas numa locomotiva gigantesca, que corre à milhão numa região ártica - quem se importa com três tipos desqualificados? Duas pessoas: o policial alucinado e Manny (Vohn Voight): o primeiro por ser uma questão pessoal; o segundo, por sua busca pelo bem mais importante, senão a principal razão da existência humana: liberdade!


Quem assistir ao final do filme saberá o que estou falando. Um genial Kurosawa, dirigido por outro grande mestre. Às vezes dou o braço a torcer: Hollywood, que de vez em quando, foge do comum e nos brinda com preciosidades como esta. Mas não esperem finais felizes, com um sol de verão ao final: o frio continua e a busca do homem por seu sonho também! A mensagem é crua, simples e brutal, qual seja, o prisioneiro que para alcançar sua redenção enfrenta duas bestas: a humana e a máquina!

Ao internauta parece não ter sentido? Então assista ao filme de novo, de novo e de novo...




MAIS BLUE MAN GROUP!




quinta-feira, 3 de setembro de 2009

FICÇÃO DE POLPA


Thintosecco



Na semana passada completei mais um ano de vida e ganhei da minha mana um baita presente: os três primeiros volumes da coleção Ficção de Polpa. Tratam-se de coletâneas de contos - de horror, ficção científica e fantasia - produzidos por autores nacionais (gaúchos, principalmente) da atualidade, com um toque vintage. Esses livros, em formato de bolso, tentam reproduzir em quase tudo os antigos magazines de contos que lá fora constituíram no passado a chamada "pulp fiction".



Aqui, muitos devem lembrar de antigas revistas do gênero publicadas, entre as décadas de 50 e 70 , pela Editora Globo, que na época era sediada em Porto Alegre e nada tinha a ver com o grupo de empresas comandado pelo jornalista Roberto Marinho. Pois a atual Ficção de Polpa inclusive tem os textos divididos em colunas como era comum na época, capas estilizadas à moda antiga ... E mais: até comerciais fictícios de produtos incríveis com a cara dos anos 50/60! E o melhor, amigos, é que as histórias são realmente boas. Leitura altamente recomendada.


"E você se pergunta, leitor: porquê diabos este livro se chama Ficção de Polpa? Porque a ficção científica como nós a conhecemos, o horror moderno e (em menor grau) a literatura fantástica moderna devem muito à um tipo de publicação tão barata quanto desprezada: as revistas pulp, ou pulp fictions publicadas entre as décadas de 1920 e 1950, assim chamadas por serem impressas no papel mais barato possível, feito com a polpa da madeira e vendidas por meros dez centavos. Suas capas traziam quase sempre uma belíssima e apelativa (para os padrões da época) ilustração de uma mulher seminua em perigo, torturada ou capturada pelo sádico vilão, e à espera do herói que a resgatasse. Foram nas páginas dos pulps que H.P. Lovecraft praticamente inaugurou o estilo atual de se pensar a literatura de horror, assim como foram nas páginas das pulps que o editor de Amazing Stories, Hugo Gernsback, cunhou o termo science fiction e fundou o gênero do modo como o conhecemos. Graças à "literatura barata" dos pulps, escritores como Lovecraft, Issac Asimov, Arthur C. Clarke, Ray Bradbury, Raymond Chandler e Elmore Leonard, entre dezenas de outros, desenvolveram seus estilos."

(Trecho da introdução do volume 1 do Ficção de Polpa, por Samir Machado de Machado).




É nessa tradição que os atuais livros pretendem se encaixar, com material original e nacional. E parece que conseguiram.

A publicação é da
Não Editora. Outras resenhas: Universo Fantástico e
Pós-estranho.





quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Blue Man Group



Os caras parecem de outro planeta. Segundo a "desciclopedia", Blue Man Group é um trio de aliens de Nova York que aparentemente se comunicam por telepatia. Alguns são induzidos a pensar que são três artistas pintados de azul fascinados por tambores, canos de PVC, varas de fibra de vidro, e cogumelos alucinógenos. Na verdade, essa última parte é verdade, mas eles definitivamente NÃO são apenas três artistas pintados de azul. Há mais de 60 Blue Men residentes na Terra, mas apenas três de uma vez aparecem nos shows para não causar pânico.

Sarcasmo a parte o rock eletrônico dos caras é bem legal.

Eles estarão no Brasil em turne em Sampa e no Rio.




terça-feira, 1 de setembro de 2009

O PLANETA... 2.0

Depois de muuuito tempo, finalmente deixo os modelos-padrão do blogger e adoto um template para O Planeta É Nosso. Espero que agrade. Vamos acertando os detalhes aos poucos. Como o blog anteriormente sempre utilizou fundos claros, a mudança é grande, a começar pelas cores.


Pensei em chamar essa nova versão de V2. Mas alguém poderia lembrar dos mísseis alemães da segunda guerra e chamar o blog de "bomba"! Por outro lado, a referência até que não seria de todo ruim, já que o engenheiro Von Braun, criador das V-2, anos mais tarde, já trabalhando na NASA, desenvolveria o foguete Saturno V, que levou ao espaço as naves do projeto Apollo.

De qualquer jeito, seja 2.0 ou V2, o importante é que o blog possa levar algo de interessante aos amigos. Lembrando que este é um blog com "um pé" na ficção científica, mas cujos membros volta e meia estão metidos em várias outras coisas!... No bom sentido, claro (seja lá como você o entenda). Um abraço!

Related Posts with Thumbnails