sexta-feira, 31 de março de 2017

GHOST IN THE SHELL.







Saudando o lançamento do filme (A Vigilante do Amanhã),
 lembramos o primeiro anime.
Postagem publicada originalmente em 12.11.2013




por Quatermass



O Fantasma do Futuro (Ghost in the Shell – 1995) é um anime pouco divulgado e que merece ser conhecido.


Meu primeiro contato se deu por acaso: no extinto blog Papaia Celestial, do Eudes Honorato. Esse cara é incrível: até hoje ainda não descobri como conseguia postar tantos filmes de qualidade e bem legendados diariamente. Na época (uns cinco anos atrás), ao ler a sinopse, bateu a curiosidade. Já vou adiantando que não é um desenho de fácil digestão. 




 

 


A abertura começa com a reconstrução de uma policial: o que restou de seu corpo foi embalado em uma armadura humana. Logo, para Motoko Kusanagi a questão da nudez e da feminilidade é puramente acadêmica: é como um espírito na concha), ela é líder de sua equipe e mais nada. Não há lugar para erotismo no filme; esqueça as personagens sensuais e extremamente erotizadas de Leiji Matsumoto. 







Filme feito a seis mãos – foi dirigido por Mamoru Oshii e escrito por Kazunori Itô e Masamune Shirow (criador do mangá) – é curto e grosso: um hacker chamado Mestre das Marionetes controla temporariamente suas vítimas. Elas agem como zumbis, sem se darem conta de seus atos. A Seção 9 investiga a atuação de outro grupo que possa estar atrás do controlador dos fantoches.










  



Mas o filme vai além: descobre-se que o suposto hacker nada mais é senão um programa extremamente sofisticado, para quem os humanos não passam de números. Dizem... repito, dizem... que sua abordagem cyberpunk influenciou a popular, insossa e pouco original trilogia Matrix, dos Irmãos Wachowski. Seu visual é deslumbrante, beirando delírio. 






Criticamente falando até achei que a história bem que poderia ter se desenvolvido mais, é daqueles filmes que terminam e o espectador ainda fica aguardando o desenlace final; o enredo prende a atenção, apesar da pouca duração e trama complexa, há questões mal resolvidas que prosseguem na continuação de 2002. Como ainda não assisti o segundo filme, fica para a próxima vez! Fui!


segunda-feira, 27 de março de 2017

KING KONG E O RETORNO DOS MONSTROS





por Thintosecco


Confesso que tenho certa atração por filmes polêmicos. Me refiro àqueles que uns amam e outros odeiam. Dá vontade de assistir, nem que seja só para ter a minha própria opinião. 

Inicialmente não dei a mínima atenção para Kong: A Ilha da Caveira. Principalmente por considerar uma missão impossível alguém fazer outro filme do macacão do mesmo nível ou melhor que aquele do Peter Jackson, cujo único defeito é ser muito longo. Depois, em razão de comentários muito negativos em relação ao roteiro - que considero o quesito mais importante em um filme. 

Mas fiquei sabendo de gente que gostou. Me dizem que é um "b-movie" assumido, que não quer ser levado a sério, mas apenas divertir. É puro "quebra-pau", filme de monstros, como os de antigamente. Fiquei um pouco curioso.

Consta que a intenção dos produtores é justamente recuperar a linhagem dos filmes de monstros, dizem que já está sendo preparado o retorno do Godzilla e, é claro, o enfrentamento do Godzilla com o King Kong. Mais, que o Mothra poderá entrar na história. Fiquei mais curioso.

Então me dei conta de quanto é clássico o Kong. O filme original de 1933 é um dos maiores clássicos da ficção e serviu de inspiração para um gênio dos efeitos especiais como Ray Harryhausen e sabe-se lá quantos outros criadores. Clássico é clássico e tem que respeitar. 

Mais. A Ilha da Caveira tem cenas inspirada em outra obra-prima, Apocalipse Now; a história é ambientada em 1973 e a trilha sonora é das boas, muito boas !

Passei da indiferença à vontade, grande, de assistir !  Viva a mudança de ideia !

Se não der pra ver no cinema - já vai sair de cartaz - vai ser na telinha mesmo.


   

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