A Face (Face - 2004) é um thriller sul coreano que decepciona no início, mas engrena no meio da exibição. Decepciona, pois aparenta ser apenas mais um filme que segue moda: com aparições de moças de cabelos compridos tapando os olhos (O Chamado), ou de cenas lentamente violentas (como em Espíritos). Mas criticamente falando, está mais para um filme de um certo diretor indiano muito competente e fã de Alfred Hitchcock. Lee Hyeon-min (Hyeon-jun Shin) é um especialista que trabalha para a polícia reconstruindo rostos a partir de crânios, visando identificação das vítimas de assassinatos. Tendo perdido sua esposa há pouco tempo e culpando-se por não haver dado a devida atenção em razão de seu trabalho, se revolta e deseja dar um tempo. Só que, infelizmente, está solto um assassino serial de moças e a polícia requer seu retorno. Estranhamente, tanto sua filha quanto ele próprio sentem a presença de algo e vislumbram as vítimas. Recebe a visita de uma auxiliar a mando do chefe de polícia para ajuda-lo no caso: a jovem médica Jeong Seon-yeong (Yun-ah Song). Não rola nenhum affair entre os dois, mesmo porque a preocupação do protagonista é com sua filha e a bonita coreana sabe disto. Mais, procura estimulá-lo cada vez mais, instigando-o. Uma deixa (já que meus amigos dizem que gosto de contar o final - ao passarem de carro por uma praia a jovem diz a seu acompanhante: “gostava de brincar na areia quando criança, de dia é quente, mas é fria à noite, quando me cobre...” Descoberta mais uma ossada, parte para a reconstituição de seu rosto. Quando terminado o trabalho manual e deixado para o computador identificá-lo, qual não é a surpresa ao ver a face da vítima? Nesta parte sim, o filme se redime por completo! É mais suspense que terror, mas que diferença faz? O susto será o mesmo!
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
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