De certa forma dando seqüência à postagem anterior, quero me referir a lembranças que inspiram o nome e o conteúdo deste blog.
Ainda no início dos anos 80 conheci a Revista Planeta, da Editora Três, publicação que marcou época, pelo menos para mim e alguns amigos. Sei que essa revista iniciou nos anos 70 - nesse tempo era "quadradinha", quase um formato de livrro - e sei que, para os mais antigos são essas edições que marcaram. A Planeta foi a pioneira (alguém me corrija se estiver errado) das publicações que tratam de espiritualismo, esoterismo e temas afins.
Mas de uma forma muito diferente daquilo que se lê hoje por aí, inclusive na atual Planeta. Na revista que conheci, lá por 1981, não se falava em simpatia para isso, teste para saber aquilo - coisas que atualmente se encontram aos montes no site da Planeta para decepção dos fãs antigos.
A Planeta abordava temas polêmicos com seriedade e os artigos eram assinados por pessoas que entendiam do assunto. Foi nas páginas da Planeta que soube da existência, por exemplo, de Jung, do I-Ching, da teosofia e outras escolas esotéricas, as primeiras informações sérias sobre a obra de Kardec e Chico Xavier, sobre alimentação saudável, yoga, budismo, física quântica, ufologia e por aí vai, até Paulo Coelho (então, apenas um parceiro do Raul Seixas). Uma viagem, sim. Mas uma viagem riquíssima, com muita informação. Mas o melhor da Planeta era o espírito que animava, de busca pelo conhecimento, explorando o desconhecido, sem preconceitos, já que todas as doutrinas tinham espaço ali. Boas leituras eram aquelas!
Passando a outro planeta, ou melhor, outra inspiração para O planeta é nosso!, relembro a histórica livraria - ou melhor, revistaria - Planeta Proibido, em Porto Alegre, nos anos 90. Ali a temática era bem outra: quadrinhos, cinema (no início, com posteres e CDs) e jogos (muito, mas muito, RPG), trabalhando inclusive com raridades e importados.
Será que nessa época retornamos à infância? Mas será que algum dia realmente a deixamos? Ou será que algo ficou para trás e devemos buscar de volta? Não sei bem a resposta, mas acredito que lá na infância estão nossas raízes e devemos cuidar bem delas. E o sonho? O sonho alimenta a alma. Quem freqüentou a Planeta alimentou bem a alma na fantasia. Agora é viver, mas voltando de vez em quanto ao sonho para recarregar as baterias! A Planeta tinha alguns problemas, tinha. Tanto tinha, que contribuiram para o seu final. Era um clubinho, uma panelinha? Pode ser. Mas valeu, fizeram história, deixaram saudade. Fica um abraço ao César, ao Norton, ao Leandro e a todos que a freqüentaram!
Ainda no início dos anos 80 conheci a Revista Planeta, da Editora Três, publicação que marcou época, pelo menos para mim e alguns amigos. Sei que essa revista iniciou nos anos 70 - nesse tempo era "quadradinha", quase um formato de livrro - e sei que, para os mais antigos são essas edições que marcaram. A Planeta foi a pioneira (alguém me corrija se estiver errado) das publicações que tratam de espiritualismo, esoterismo e temas afins.
Mas de uma forma muito diferente daquilo que se lê hoje por aí, inclusive na atual Planeta. Na revista que conheci, lá por 1981, não se falava em simpatia para isso, teste para saber aquilo - coisas que atualmente se encontram aos montes no site da Planeta para decepção dos fãs antigos.
A Planeta abordava temas polêmicos com seriedade e os artigos eram assinados por pessoas que entendiam do assunto. Foi nas páginas da Planeta que soube da existência, por exemplo, de Jung, do I-Ching, da teosofia e outras escolas esotéricas, as primeiras informações sérias sobre a obra de Kardec e Chico Xavier, sobre alimentação saudável, yoga, budismo, física quântica, ufologia e por aí vai, até Paulo Coelho (então, apenas um parceiro do Raul Seixas). Uma viagem, sim. Mas uma viagem riquíssima, com muita informação. Mas o melhor da Planeta era o espírito que animava, de busca pelo conhecimento, explorando o desconhecido, sem preconceitos, já que todas as doutrinas tinham espaço ali. Boas leituras eram aquelas!
Passando a outro planeta, ou melhor, outra inspiração para O planeta é nosso!, relembro a histórica livraria - ou melhor, revistaria - Planeta Proibido, em Porto Alegre, nos anos 90. Ali a temática era bem outra: quadrinhos, cinema (no início, com posteres e CDs) e jogos (muito, mas muito, RPG), trabalhando inclusive com raridades e importados.
Será que nessa época retornamos à infância? Mas será que algum dia realmente a deixamos? Ou será que algo ficou para trás e devemos buscar de volta? Não sei bem a resposta, mas acredito que lá na infância estão nossas raízes e devemos cuidar bem delas. E o sonho? O sonho alimenta a alma. Quem freqüentou a Planeta alimentou bem a alma na fantasia. Agora é viver, mas voltando de vez em quanto ao sonho para recarregar as baterias! A Planeta tinha alguns problemas, tinha. Tanto tinha, que contribuiram para o seu final. Era um clubinho, uma panelinha? Pode ser. Mas valeu, fizeram história, deixaram saudade. Fica um abraço ao César, ao Norton, ao Leandro e a todos que a freqüentaram!
1 comentários:
É verdade. Entre 1980 e 1984, tomava empréstimo na biblioteca da escola (moro em Volta Redonda).
A revista era algo fantástico para um jovem como eu, e devorava as revistas! Fiz uma assinatura de Planeta há uns três anos atrás e desisti, pois nada tinha a ver com a Planeta que umdia conheci. É uma pena que não exista uma publicação com a mesma qualidade hoje.
Abraços,
Alexandre Casemiro
Postar um comentário