sábado, 16 de agosto de 2008

CONVERSANDO COM DEUS



Quatermass







Conversando com Deus (Conversations with God – 2006)
é daqueles filmes que a gente nunca pensa em assistir e acaba colidindo de frente!




Em meio a tantos artigos sobre auto-ajuda (O Segredo é um deles), acabei me convencendo que valeria mais a
pena escrever sobre isto em livros, pois com certeza ganharia muito dinheiro dos outros – ou seja, verdadeira “auto-ajuda”.

Mas como minha esposa resolveu tirar da locadora, curiosamente assisti um trecho. Já é mania minha: se for numa livraria, seja qual for e ficar lendo um livro por pelo menos cinco minutos, acabo comprando.

Vi este filme uns dez minutos, lá pela metade, justamente quando
Neale Walsch (Henry Czerny) começa a ouvir Deus. Não confunda com Moisés de Os Dez Mandamentos, não tem nada em comum! Na verdade o filme é baseado em obras escritas por um verdadeiro Neale Donald Walsch, que no início dos anos noventa, passou por verdadeiras provações até o momento em que escreveu num papel (endereçado a Deus, obviamente): qual seria a solução? Resposta: “Já não tiveste o suficiente?” Pronto! Parei com tudo e comecei a ver.

Já digo desde logo que a crítica meteu pau no filme, por ser obtuso e, obviamente, não conter tudo dos livros de Walsch. Mas como crítico de cinema não dá para ser levado à sério, porque nem mesmo Peter Jackson conseguiu sintetizar tudo em O Senhor dos Anéis, desconsiderei a brilhante malhação. Os breves cinco minutos de conversação já valem pelos 110 minutos de filme, bem como o preço da locação.






Há fatos não respondidos e percebe-se que devem ser compensados pela leitura, neste caso, na livraria, mas veja o filme, que mescla o antes e o depois. É uma boa lição de vida. Na verdade, é um tipo diferente de auto-ajuda: a que mexe com a fé, no entanto, os atores principais são sempre dois!




0 comentários:

Related Posts with Thumbnails