sábado, 27 de novembro de 2010

PREDADORES





por Quatermass





Predadores (Predators – 2010) – é uma típica continuação que ainda assim surpreende.



A trilha sonora é idêntica a de Alan Silvestri do Predador original (Predator – 1987). O âmago da história é o mesmo: militares, mercenários e assassinos são caçados na floresta. O que difere? O roteiro e o protagonista.


Da linha de Quentin Tarantino, o também roteirista e produtor Robert Rodriguez conseguiu recauchutar a velha narrativa e prender a atenção do espectador. Significa que está anos-luz da aberração chamada Aliens Versus Predador I & II ou mesmo do segundo filme da franquia, com Danny Glover como protagonista.




O ator Adrien Brody também surpreende: do frágil judeu refugiado Wladyslaw Szpilman em O Pianista (2002) para um seco e taciturno mercenário chamado apenas de Royce. Apesar de ser um personagem incrivelmente antipático, é empático – entendeu? Uma prova de sua atuação!


Ou seja, basicamente, o filme se sustenta pela direção e atuação dos atores, inclusive, Laurence Fishburne (outro soldado porra-louca que misteriosamente conseguiu sobreviver temporadas de caça a fio).




Mesmo assim achei interessante novo local da matança: agora as vítimas são abduzidas e lançadas de pára-quedas em selva hostil num planeta distante. A finalidade: participação de uma caçada em que o homem é a presa.




Com situações mais tensas e criativas que a segunda seqüência e Alien X Predador, e contando com a única presença feminina do grupo, que não é nenhuma Tenente Ripley. Não mesmo! É filme de macho, com direito à resmungos e poses!


Basicamente não há muito mais o que contar: Predadores é um filme novo com idéias velhas e um elenco e direção competentes – só! Ainda assim um bom divertimento.


UM HOMEM E UM PEIXE



Animação premiada que, com simplicidade, diz muito a respeito de amizade e liberdade. E, é claro, tem uma boa dose de ecologia.

Uma ótima contribuição do Rodrigo, "The Doctor", para o blog.
Valeu e um forte abraço!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

OS INVENCÍVEIS ROYAL





Por Thintosecco
(apoio: Quatermass e Rosane V.)





No distante ano de 1966 a televisão ainda era em preto e branco e a pouca tecnologia da época requeria dos produtores/diretores maior criatividade, especialmente nas obras de ficção.


Na falta da hoje abundante computação gráfica, nos anos 50/60/70 foram utilizadas diversas técnicas, como o stop motion, animação, maquetes e trucagens diversas. Inclusive marionetes, caso de diversas produções do inglês Gerry Anderson.
O mais famoso de seus seriados foi, é claro, Thunderbirds (1965), já comentado aqui no blog.





Porém naquele tempo já haviam estratégias de marketing. E Thunderbirds chegou ao Brasil com outro nome:
Invencíveis Royal. O nome foi criado aproveitando a sigla de International Rescue, a organização dos Thunderbirds.





Entretanto, o patrocinador investiu na campanha com algo mais. A meninada da época podia reunir embalagens dos produtos da marca e, mediante remessa a uma caixa postal no Rio de Janeiro, receber em resposta... o título de Invencível Royal!


Esse título vinha certificado em uma carta firmada por um certo Marechal Kosmos . É claro que este personagem não consta no universo dos Thunderbirs, mas... e daí?




Esta carta-título vinha acompanhada de mais alguns item curiosos: um bottom (o distintivo de "Tenente Espacial"); a Carteirinha de Invencível Royal, inclusive com número de matrícula; o código dos Invencíveis, com o respectivo disco para decifrar; e o envelope azul que continha esses itens reservava ainda uma surpresa: transformava-se no "quepe" dos Thunderbirds.





Mas onde queremos chegar? O interessante é que, para nossa surpresa, descobrimos na semana passada que uma querida colega/amiga nossa, a Rosane, foi uma "Invencível Royal". E o mais incrível: guardou esse material com carinho por mais de quatro décadas, para prontamente nos emprestar para esse post especial.






Fica assim, para o conhecimento dos mais novos e para o saudosismo dos mais antigos, o registro daquela época mais simples e romântica, quando a gurizada achava o máximo um seriado produzido com marionetes. Aliás, ainda hoje achamos os Thunderbirds muito bons!



O tempo é mesmo um fenômeno poderoso, que muitas vezes vemos como inimigo. Mas ele também é capaz de transformar coisas singelas em verdadeiras relíquias.


Por fim, agradeço ao prof. Quatermass, que reconheceu o valor e providenciou a digitalização dessas raridades. Valeu.

Ficaram com vontade de rever os Thunderbirds? Ficam então os links, inclusive de postagens neste blog. E o tradicional "videozinho". Saudações!

Links:

Thunderbirds no Planeta

TV Sinopse

Séries e Desenhos


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Siddhartha

By MrOx



Verão de 1995. Em uma fase de reflexões, ganhei um presente muito bacana do "Tio": o livro do Hesse, que fala sobre a vida de Buda. Então compartilho um achado, o filme !!

O Link abaixo tem bastantes filmes interessantes.

http://filmespoliticos.blogspot.com/

Siddhartha
Ano: 1972
Diretor: Conrad Rooks
Produção: Estadounidense
Tema: Baseado no livro homônimo de Herman Hessedo; a fita aborda a questão do caminho para a iluminação espiritual sob a ótica budista

http://www.megaupload.com/?d=09Z66681

domingo, 14 de novembro de 2010

THE MONKEES – I’M A BELIEVER


por Quatermass


No meu tempo de guri, os Beatles tinham acabado (1970) e quem reinava nos seriados da telinha da Globo eram esses caras. Curti de monte!


Será que Os Monkees mereciam tanta crítica? Não sei, nem quero saber. Não os troco pelos besouros nem com a Yoko Ono de brinde!




sábado, 13 de novembro de 2010

Live and Let Die: Paul McCartney em Porto Alegre


"Foi o melhor show que assisti na vida. E era o Paul, o Paul dos Beatles!"- palavras do meu sogrão após o evento especialíssimo que foi o show do último dia 07 no estádio Beira-Rio.

Para quem quiser conferir, seguem dois vídeos com momentos especiais desse grande espetáculo.



sábado, 6 de novembro de 2010

ASSIM FALOU ZARATUSTRA...

... segundo a versão jazz fusion de Eumir Deodato.







Este é mais um caso de um brasileiro brilhante que faz sucesso mundo afora e aqui é pouco lembrado. Trabalha como arranjador nos EUA desde a segunda metade dos anos 60 e desde então realizou parcerias com artistas do porte de Frank Sinatra até Bjork, por exemplo.



Em 1972 lançou seu primeiro álbum, Prelude, cuja primeira faixa é uma versão jazzística de Assim Falou Zaratustra, do compositor alemão Richard Strauss. A versão original é bem conhecida por sido usada como abertura do clássico 2001: Uma Odisséia no Espaço, de 1968. A versão do Deodato veio depois, portanto. Mas também é genial. Podem conferir no vídeo, gravado ao vivo numa apresentação em Londres, em 2007.

Uma música que remete a grandes acontecimentos. Aqui no RS, neste final de semana, temos pelo menos dois. No domingo, tem o show do Paul MacCartney. E, hoje, ainda mais importante, o casamento dos meus amigos Luciano e Dani. Não, não é ficção científica: o cara vai casar! Abraço a todos!



terça-feira, 2 de novembro de 2010

DOUTOR JIVAGO



por Quatermass



Doutor Jivago (Doctor Zhivago - 1965) é com certeza o melhor filme sobre a fase seguinte à Revolução dos Sovietes (1917-1923). É mais uma obra grandiosa do diretor inglês David Lean.

No entanto, dois temas que poderiam ser imediatamente rechaçados pelo cinéfilo foram perfeitamente mesclados, gerando um fenômeno inédito: filme histórico + dramalhão = épico!

Significa que não é insuportável como Reds (1982); ao contrário, longo e admirável. As locações curiosas e inteligentes: na Espanha, para as tomadas de verão russo; e na Finlândia; nas de inverno.





Personagem menos ambíguo que Lawrence da Arábia; é, no entanto, afligido pelo inescapável tormento. Um filme com início triste, desenrolar dramático e desfecho melancólico, regado à trilha sonora de Maurice Jarre e as diversas nuances compostas para ‘Lara’ (Julie Christie). Na verdade conta a história de dois amantes em meio ao caos da convulsão.




Seu meio-irmão Yevgraf (Alec Guiness), alto dirigente do Partido é o narrador. Por meio dele o espectador já presencia a primeira tomada de Jivago (Omar Sharif): o enterro de sua mãe quando ainda menino e sua adoção por uma família abastada.


Posteriormente, estudante de medicina e poeta nas horas vagas, compromete-se com Tonya (Geraldine Chaplin) e às vésperas da 1ª Guerra Mundial conhece Lara (enfermeira).




A partir daí estoura a Guerra, a Revolução e a Guerra Civil, com os inevitáveis encontros e desencontros dos amantes.

Baseada na novela de Boris Pasternak foi censurada na época, por conter valores anti-soviéticos. Mas é justamente pela alternância de conflitos/romance que esta obra é magnífica e duradoura.





Sei que é difícil entender e que guerra e ódio possuem o condão de separar pessoas, porém, jamais curtos encontros apaixonados que se eternizam.





MAURICE JARRE & LAWRENCE DA ARÁBIA


Se você, caro internauta, nunca assistiu Lawrence da Arábia, então ouça o que está perdendo.




by Quatermass

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