Até mesmo nos quadrinhos! Reparem nesse trecho da história "Aventura Humana", do personagem Ken Parker (meu western preferido).
terça-feira, 27 de setembro de 2011
A PRIMAVERA
Até mesmo nos quadrinhos! Reparem nesse trecho da história "Aventura Humana", do personagem Ken Parker (meu western preferido).
Postado por Taiguara às 00:04 0 comentários
Marcadores: música, pensamentos, quadrinhos
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
MÚSICA BARROCA
A música barroca é toda música ocidental correlacionada com a época cultural homônima na Europa, que vai desde o surgimento da ópera por Claudio Monteverdi no século XVII, até à morte de Johann Sebastian Bach, em 1750.
Trechos extraídos da Wikipedia.
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011
BLOG MOVIES
Quando iniciei O Planeta É Nosso! logo percebi que não daria conta de tocar o blog sozinho. Aliás, sempre pensei - e continuo pensando - no blog como algo coletivo. Logo pensei no Luciano (MrOx) - parceiro de aventuras na informática e outras empreitadas. Mas logo veio outro reforço.
Lembro que um dia contei ao amigo e colega Arthur que tinha baixado da rede o filme "A Invasão dos Discos Voadores" (Earth vs Flying Saucers, 1956), com efeitos criados por Ray Harryhausen. Foi então que o meu colega explicou que era um grande fã de filmes de ficção antigos e afins. Começamos trocar algum material e a conversar bastante sobre o assunto. Sendo uma das idéias do blog comentar filmes, ali estava a pessoa ideal para fazê-lo, até porque também escreve muito bem. Surgia o parceiro Quatermass - homenagem ao personagem homônimo de velhos filmes de ficção da produtora inglesa Hammer - e com ele vieram os blog movies, que na verdade são arquivos word assim nomeados, que o prof. encaminha ao Thintosecco por e-mail, contendo os textos para postagem no blog.
Tenho pensado em organizar melhor essas postagens e me parece que o melhor é criar uma categoria para elas mantendo o nome original. Outra criação do Quatermass aqui no blog são as vinhetas, espécie de mini-posts, contendo praticamente só os vídeos, como um preview das novas postagens - podendo eventualmente funcionar também como mini-reviews. Então, aproveitando que vou aos poucos reorganizando o blog (e acertando as cores dos posts antigos), este post fica como vinheta de um blog movie histórico para o Planeta! E dá-lhe Harryhausen!
Post publicado originalmente em 12/09/2009.
Postado por Taiguara às 23:37 0 comentários
Marcadores: blog movies, filmes, sci-fi, vinhetas
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
DER TUNNEL
por Quatermass
Der Tunnel (1933) é muito mais que um filme, é uma história à parte. Baseado no best seller alemão de 1913, escrito por Bernhard Kellermann, de título homônimo, dele derivou três versões de nacionalidades distintas.
OBS: existe uma quarta versão, curiosamente seria a primeira, alemã, de 1915 (dirigida por William Wauer), mas como não a vi, fica só o registro.
Comecemos pelo ponto incontroverso: a história. Conta as peripécias na construção de um túnel que passa por debaixo do Atlântico, ligando a Europa com a América. Coisa de europeu: a obsessão por expandir horizontes, aproximando continentes, seja por ar ou pelo fundo do mar!
Agora, a questão controversa: as três versões da obra. A primeira, francesa - Le Tunnel (1933), porém dirigida por um alemão, Kurt Bernhardt, pode ser considerada a obra mais espontânea e fiel ao livro que seus derivados.
Explico: Kurt Bernhardt, antipático ao regime nazista filmou na França. Além possuírem concepções de superioridade racial, os nazistas também eram nacionalistas, e segundo sua ótica, nada mais justo fazer a versão alemã do best seller.
A forma: a GESTAPO “convidou” Bernhardt a filmar Der Tunnel (1933) em Munique. Como Hans Albers, sentiu-se um tanto quanto oprimido e, na opinião deste comentarista, esta segunda versão talvez seja a mais contida das três.
The Transatlantic Tunnel (1935) é a versão inglesa: mais extensa e dotada de cenas tecnicamente deslumbrantes; algumas, porém, arrastadas e supérfluas (tal qual F. P. 1). Segundo a crítica americana a versão alemã é a melhor. Mas como este comentarista acredita, sociologicamente falando, que meio condiciona o indivíduo, fico com a primeira!
Logo, de maneira oblíqua, analiso Der Tunnel a partir de Le Tunnel (já que o diretor é o mesmo)! Em nenhuma há um ator que desponte; o coletivo parece ser mais importante. A fotografia denota o aprimoramento que se prolongará por mais três décadas.
Não há um momento marcante (provavelmente decorrente da falta de um protagonista saliente e roteiro fraco). O heroísmo, em havendo, dilui-se entre os presentes, dispersando também a empatia.
Superior a F. P. 1 Antwortet Nicht (1932), representa uma etapa intermediária entre o melhor dos filmes de ficção do cinema mudo com os que se seguirão. Explico: em cada etapa da evolução dá-se o clímax; desse clímax, surge o novo. Este “novo” representa direção, som, cor, roteiro, fotografia, efeitos especiais, etc.
De tempos em tempos, há esta mudança, reviravolta. Da ruptura com o agora “antigo”, parte-se do princípio, quase que como uma volta de 360 graus: a reaprendizagem envolvendo uma nova geração de técnicos, diretores, roteiristas. E os anos trinta representam isso: a ruptura do cinema mudo e o aprender a falar, “reexpressando-se”. Isto envolve novas idéias, erros e acertos.
Volta a Der Tunnel/Le Tunnel/The Transatlantic Tunnel: o filme é o engatinhar da ficção com o som e isto significa a busca de diálogos antes desnecessários. Cada uma destas três obras representa uma tentativa diferente, ainda que duas sejam dirigidas pelo mesmo homem.
Este comentário não é propriamente uma análise objetiva do filme em si, mas do proceso pelo qual foi feito. As versões que assisti despertaram neste comentarista um rompante "paranormal" já dito à Thintosecco: por vezes parece que assisto fantasmas.
Tão ruim é a cópia inglesa que a tela parece ser um portal dimensional para o passado: onde se vislumbra uma geração morta e esquecida; de atores, por vezes geniais, cujos gestos ficam imortalizados em celulóide. Dá arrepios até: se o Tiranossauro Rex de Jurassic Park é escrachadamente um efeito gráfico, mais me impressiona são os seres ainda encarnados em vídeo!
Postado por Taiguara às 21:37 0 comentários
Marcadores: blog movies, sci-fi
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
TRILOGIA SCI-FI ALEMÃ DOS ANOS TRINTA
1ª PARTE: F.P.1 ANTWORTET NICHT
Apesar de muito badalada, Metrópolis (1927) representa o marco da ficção científica no cinema mudo. A Mulher na Lua (Frau im Mond - 1929) também.
No entanto, há três filmes alemães do início dos anos trinta, que, além de desconhecidos do grande público e da maioria dos aficionados, são ignorados pela crítica e mídia. Pela ordem: F. P. 1 Antwortet Nicht (1932), Der Tunnel (1933) e Gold (1934). Cada um merecerá uma postagem própria.
Começo por F. P. 1 Antworted Nicht. Apesar de conter elementos que, após muita paciência, se vislumbre traços de ficção científica, em verdade não é ficção, nem científica. Mescla, principalmente, aventura, drama e romance: fenômeno muito comum hoje em dia, quando se diagnostica fracasso de bilheteria.
Possui um pouco de tudo, mas não diz a que veio. F (flugzeuge = avião) P (plattform = plataforma) 1 (óbvio, um) Não Responde diverte pouco: mal consegue prender a atenção do expectador, bem diferente dos filmes da Republic nos anos quarenta.
Arriscaria dizer até que se não fosse a presença de Hans Albers (famoso ator alemão, que como tudo mais, morreu antes da maioria dos nobres internautas nascerem: 1891-1960) seria outro título perdido na filmografia da época.
Dois anos atrás, comentei neste blog acerca da impossibilidade de conhecer este filme e da quase certeza de que nunca o assistiria. Mas em tempos de internet, significa dizer heresia: conheci a obra no site http://www.feature-film.org/?p=19152.
Poucos anos antes (1927) Charles Lindbergh havia atravessado o Atlântico num único vôo. Portanto, era comum acontecerem duas coisas: ou os aviões não tinham autonomia para longas distâncias ou seus motores, demasiadamente fracos e inseguros, garantiam pane certa e uma morte gloriosa para seus ocupantes.
Estando mar adentro, F.P.1 proporcionava a segurança necessária, abastecimento e contato por rádio na travessia da Europa para a América (e vice-versa).
Mas alguns bad guys tentam sabotar a plataforma marítima, asfixiando os tripulantes com gás. Hans Albers, aliás, Elissen, é apaixonado pela mocinha Claire Lennartz (Sybille Schimitz) que bancou a construção e que, por sua vez, suspira de amores pelo Comandante Droste (Paul Hartmann).
Filme romântico alemão até hoje não conheci nenhum, e este não é exceção. Mas como já falei, Hans Albers É O CARA! Voa com sua amada até o meio do oceano, pousa, salva os tripulantes, põe a correr com o sabotador e... fica sem ninguém no final!
Um aviso: nada tema nobre internauta. Não precisamos ficar sentidos por nosso herói. Albers tem carisma de sobra ser visto como um bobo apaixonado, ainda que, quando canta a inesquecível Flieger, grüb' mir die Sonne , tudo fique numa boa e que os dois pombinhos fiquem felizes para sempre!
Ainda bem, pois Hans Albers voltará novamente, na 3ª postagem, quando protagonizará GOLD e esta sim é uma verdadeira obra de ficção científica.
Postado por Taiguara às 22:08 0 comentários
Marcadores: blog movies, filmes, sci-fi