quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O PACTO DOS LOBOS



Quatermass



Quando digo que muitas vezes conhecemos um filme pela casualidade não estou brincando. Uma amiga me emprestou este filme por acaso. Já falei que tenho certas restrições com filme europeu: lero, lero, lero e mais lero. Indiferente, fiquei de ver. No estojo do filme, uma sinopse: uma fera... França... século 18... estranho! Monica Bellucci – taí um belo nome conhecido! Filme francês (Pacte des Loups – 2002) que impressiona desde o início.



A história é contada pelas memórias de um nobre, prestes a ser executado pelo terror imposto durante a Revolução Francesa: da abominável fera que assola uma região da França anos antes, mais precisamente no ano de 1764.



Um militar, o futuro nobre e um índio Iroquois americano vão à região com o objetivo de identificar e eliminar a ameaça. Só que a criatura não surgiu do nada, sequer é sobrenatural: ela é produto da perfídia humana e há poderosos interesses por detrás. Esqueça tramas políticas a la Oliver Stone - o filme está mais para aventura. Mesmo assim, a narrativa é ótima e a razão é muito menos estapafúrdia que os pretextos comumente apresentados pelo diretor americano.




Vale a pena assistir o filme. A caçada à fera tem cenas impressionantes e é prodigioso como hoje em dia ainda há diretores que mesclam efeitos especiais com suspense sem saturar demais a obra. Um misto de aventura, espionagem, questões políticas e ficção. E... Mônica Bellucci – no papel de uma sensual agente do Vaticano (se não entendeu o porquê assista ao filme).




Os personagens são empáticos, princi- palmente Grégoire de Fronsac (Samuel Le Bihan), ao contrário de muitas produções francesas que provocam sonolência e cansaço. Se não entenderam o título é mais um motivo para assistir ao filme. Não falta ação – e por fim sentencio: fazia tempos que não assistia uma obra tão surpreendente e bem contada desde A Sombra e a Escuridão. Vive La France!



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