sábado, 26 de março de 2011

A VOLTA AO MUNDO EM 80 SEGUNDOS



Post a partir de uma sugestão do MrOx.

sábado, 19 de março de 2011

O QUE PRECISAVA SER DITO SOBRE 2001 - UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO


Resolvida uma pendência deste blog. Qual? Comentar sobre 2001 - Uma Odisséia no Espaço (1968).

Para muitos, trata-se do melhor filme de ficção científica de todos os tempos, verdadeira obra-prima do cineasta Stanley Kubrick.
O filme é maravilhoso, porém difícil de comentar.


Entretanto, hoje me deparo com uma belíssima postagem sobre 2001 no português "O Rato Cinéfilo", a qual recomendo aos amigos que acompanham este blog. Meus parabéns ao "Rato"!



Link da postagem


A propósito (e para quem ainda não notou): a imagem atualmente no cabeçalho deste blog foi retirada do final desse filme. Segue um bom trailer.


domingo, 13 de março de 2011

ZÉ DO CAIXÃO, O POVO E AS CRIANÇAS







Para lembrar o aniversário de José Mojica Marins, escolhi dois vídeos que mostram o lado mais humano de seu sinistro personagem.



No primeiro vídeo, exibido em 2007 no programa Teledomingo da RBS TV, Mojica é entrevistado pelo povo de Porto Alegre (à meia-noite, em frente ao Mercado Público).

O segundo é um trecho do filme "Esta noite encarnarei no teu cadáver", em que o Zé demonstra seu amor pelas crianças.

Feliz Aniversário, Mojica!





sexta-feira, 11 de março de 2011

HARLOCK SSX



por Quatermass





Por representar uma série menos badalada que seus longas ou mesmo da temporada de 1978, Harlock SSX decepciona.


Lançado em 1982 com 22 episódios, peca pela ausência de uma trilha sonora marcante, personagens secundários fascinantes e roteiros inovativos.



Descontado a mudança do visual da Arcádia - visto primeiramente no longa Arcadia of my Youth (1982), piloto desta série, diria que seus episódios são meramente contingentes.

Óbvio que a figura do herói, num primeiro momento retira do foco as deficiências apontadas, mas a presença constante do amigo Tochiro talvez faça a diferença.





Diferentemente dos Yamato e da primeira temporada, não existe predominância da presença feminina forte, mística ou endeusada, exceto nos dois últimos episódios. Aqui, a atuação de Mime e Key figura num plano extremamente discreto.




Se passa num período anterior ao conflito com as Mazones: caçados pelos atuais dominadores da Terra (os Ilumidas), Harlock, Tochiro e Esmeraldas tem suas cabeças postas a prêmio. Mais que isto, são enquadrados por seus inimigos, respectivamente por S00999, S00998 e, X00001.




No entanto, os ‘bad guys’ tem muito dos vilões já vistos em Yamato e muito pouco superam a fascinante concepção das Mazones e de sua Rainha Raflésia, vistas na primeira temporada. Como se esgotado de argumentos, Leiji Matsumoto resolvesse estender uma saga que caberia num longa.






Além de Tochiro, um personagem deslocado e aparentemente fora do contexto chama a atenção, Zoll, porém dotado de dois ou três neurônios a mais que seus comparsas.



Mas nada abala Capitão Harlock, cujo estereótipo do herói japonês está flagrantemente demonstrado: inflexibilidade, impassibilidade, inabalável autoconfiança, empáfia e desdenho diante da morte.







quarta-feira, 9 de março de 2011

O MESTRE E A PENEIRA


Texto enviado por MrOx



Cinco discípulos viajaram por muitos dias para receberem os ensinamentos de um Mestre a respeito de vida. - A Vida é uma peneira cheia de água. Ouviram o Mestre mansamente dizer já no seu primeiro encontro. Muito confusos e até decepcionados com esse ensinamento, arriscaram uma pergunta:

- E o que deveremos fazer para vivermos intensamente e sem restrições? - Ora, é muito simples: encham as suas peneiras de água, respondeu-lhes o Mestre em tom categórico.

Dois deles, visivelmente insatisfeitos com o Mestre, decidiram partir imediatamente, lamentando terem vindo de tão longe para ouvirem tamanha baboseira.
Outros dois também regressaram logo, convictos de que havia um significado oculto nas palavras do Mestre, que eles deveriam descobrir através de um pormenorizado estudo dos Textos Sagrados.

Apenas um deles resolveu por em prática o ensinamento do Mestre. Apanhou, pois, uma peneira e foi para a beira do rio, onde, pacientemente, hora após hora, dia após dia, tentou de todas as maneiras enchê-la de água, como o mestre havia recomendado.

Reconhecendo o esforço e a humildade do discípulo, o Mestre aproximou-se dele e tomando a peneira da sua mão, disse:
- Apanhando um pouquinho de água de cada vez e despejando dentro da peneira, você nunca conseguirá enchê-la de água.

E num gesto rápido, lançou a peneira na correnteza do rio. Ao ver sua peneira encher-se de água sem parar, num caudaloso, regular, intenso, infinito e contínuo movimento, constatou que para viver a vida intensamente é preciso que se entregue à ela, por inteiro.

* * *

É necessário render-se ao aqui e agora, sem os conflitos de certo e errado, bom e mau, ou seja lá do que for. Inútil tentar fugir ou buscar significados ocultos para os fatos da vida.

Só mergulhando nela poderemos saber o que a vida é e desfrutá-la integralmente, sem julgamentos de qualquer espécie.


Por desatenção ao presente, o que se percebe da vida e consequentemente dela recebemos são apenas migalhas, gotículas insignificantes que passam sem deixar seqüelas, lances esparsos e não raro confusos do que está ocorrendo dentro e fora de nós.


Enquanto isso, a vida não pára de viver, conosco ausentes ou presentes. Daí brota a incômoda sensação de que algo está sempre nos faltando, de que a nossa peneira continua vazia, a despeito de todos os nossos humildes, resignados e constantes esforços.




domingo, 6 de março de 2011

MUSSUM E OS ORIGINAIS DO SAMBA

UM "TV RETRÔ" ESPECIAL PARA O CARNAVAL.








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