Este, caro internauta, é o título do quinto episódio de Battlestar Galactica (2004). Mas é um episódio especial: segunda parte do anterior (Lembranças Dolorosas); também traz como principal protagonista Starbuck.
Se no seriado dos anos setenta, Starbuck era o simpático Dirk Benedict, sua releitura do século 21 é uma mulher cuja capacidade de pilotar, tomar porres e criar confusões, faz inveja a muito barbado.
Não é só isso, os roteiristas alteraram muita coisa do original, entre outras, Zack, irmão de Apollo e filho de Adama, que morria logo no início do episódio piloto original (1978), em meio à força de ataque cilônia; aqui é tratado como lembrança de um relacionamento com Starbuck (episódio 4).
Kara Thrace (Katee Sackhoff), aliás, Starbuck, tomada pelo remorso de ter qualificado Zack como piloto de caça, treina, a contragosto pilotos novatos até reprová-los.
Questionada por Adama, vem o ex-futuro sogro descobrir que o relacionamento amoroso teve relação direta com a morte do filho, abalando seus sentimentos por ela.
Por ordens diretas de Adama, volta a treinar os novatos, quando um grupo de raiders cilônios ingressa no mesmo espaço da frota.
Voltando para defendê-la e de seus pupilos, Starbuck é atingida e cai num dos planetas próximos. Ferida, encontra o raider que a abateu e descobre, para seu espanto e dos demais fãs da série, que é uma máquina viva!
Sem meios de ser localizada e sem um Viper à disposição, ingressa no cilônio moribundo e passa a descobrir outros segredos. Determinada a voltar à frota, Starbuck identifica os comandos principais e tendo descartado algumas coisas da nave (como o cérebro), decola.
É um verdadeiro show do absurdo, mas como curto uma idéia nova e divertida, entrei no embalo! E por essas e outras que passei a inicialmente assistir Galáctica à noite pelo Canal TNT e agora, comodamente em DVD que a Universal disponibilizou.
E quanto ao seriado original? Excetuando o piloto e um que outro episódio, não deixou saudades: a idéia original foi boa, mas envelheceu rápido, era excessivamente infantil e insosso, repetitivo até. Se comparado a este quinto episódio seria como estar diante de um Ford Modelo T ou um SIMCA Chambord!