O logo da Columbia, na abertura de "O Rato Que Ruge".
sábado, 24 de janeiro de 2009
NEM PRECISAVAM DIZER NADA...
O logo da Columbia, na abertura de "O Rato Que Ruge".
Postado por Taiguara às 22:34 1 comentários
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
O BAURU DAS AMERICANAS
Um de meus sonhos de consumo quando criança.
Incrível como os desejos infantis são tão singelos quando comparados às ambições adultas. Acredito que o homem durante sua passagem na Terra, passa por um processo inverso de sanidade: diminui à medida em cresce, embrutece, perde a sensibilidade, substitui o bom senso pelo “agora”, e faz do “agora” sua meta de cada dia até alcançar a decrepitude. Geralmente os gostos mais simples são os mais duradouros, verossímeis e memoráveis.
Hoje, trinta e seis anos mais velho, invejo uma de minhas manias de guri: o de ir com meus pais às Lojas Americanas, na Rua dos Andradas (que na época eram duas no Centro, no mesmo quarteirão, quase frente-a-frente), de preferência à loja da esquerda (para quem se dirigia a Praça da Alfândega), e lá subir pelas escadas rolantes, que terminavam diante de uma prateleira entupida de kits Revell (fabricados e distribuídos no Brasil pela Arno Kikoler – que encerrou suas atividades em 1990); e, escolhido o kit, seguir à lanchonete para pedir o mais saboroso bauru de POA. Se o bauru do Trianon até hoje tem a fama, que continue com ela, pois nunca foi digno de qualquer lembrança!
Muitas vezes a saudade não se resume somente a um fato/coisa/pessoa em si, mas também o circundava aquele fato/coisa/pessoa. São momentos que se eternizam, independente do que – seja ou não verdade – o bauru de um ou de outro fosse o melhor. Mas não se preocupe nobre internauta, ainda não me recolhi ao asilo! Somente lembrei-me do bauru das Americanas e dos kits num lapso, um descuido meu, onde, por segundos, voltou-me aquelas imagens. Imagens de pessoas que não existem mais, de lojas demolidas, de kits que deixaram de ser fabricados, uma outra era, um outro momento.
Voltemos então para o presente, para a estréia nos cinemas de O Dia em que a Terra Parou! Pois é... a vida muda... as pessoas passam... os velhos filmes voltam recauchutados com atores diferentes nos contando a mesma coisa! Mas não adianta desdenhar, porque também somos atores e fazemos parte de uma permanente refilmagem!
Postado por Taiguara às 00:10 1 comentários
Marcadores: pensamentos
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
MACACOS VELHOS
Será que aqueles velhos seriados inocentes eram mais espertos do que pareciam ??? Tô brincando, mas até que é curioso!
Postado por Taiguara às 23:43 0 comentários
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Como é feito um jogo de computador ?
Um jogo é semelhante a um desenho, uma pintura, embora didaticamente o exemplo seja falho em face da complexidade. O game requer algo além de um bom roteiro, a habilidade de um artista e a perspicácia de um engenheiro. Usualmente requer anos de aplicação técnica, muita criatividade e uma equipe voltada aos enormes desafios de tornar realidade o virtual ...
Um roteiro, um history book, tema, regras e modelagem, a engenharia do software, linguagem de programação que se adeque, a estruturação e divisão de tarefas: da computação gráfica Blender, 3D studio Max para criação de cenários, objetos e sua animação cinemática, sonoplastia, efeitos de sincronização, o “engine de inteligência artificial,” criar obstáculos e desafios lógicos físicos...
Enfim, a série de passos, não necessariamente nessa ordem:
1. Confecção do Design Bible; as bibliotecas, banco de dados, cenários/fases e grau de dificuldade, sincronização e aleatoriedade de personagens e objetos;
2. Produção de áudio Sound Forge e imagens 2D; 3D (Blender 3d Studio Max);
3. Modelagem 3D;
4. Desenvolvimento dos artefatos computacionais. Basicamente trata-se da escolha ou desenvolvimento do engine (engines lógicos de A.I. e física);
5. Integração dos aspectos artísticos com os aspectos computacionais.
Arquitetura de um jogo:
Postado por MrOX às 23:22 3 comentários
Marcadores: games, informática
YES, TEM CANJA!
Consta que esse vídeo registra um show da banda Dream Theater exclusivo para um fã-clube, realizado em 1995. Daí se explicaria o local pequeno e o público reduzido.
Acontece que esse evento contou com algumas participações muito especiais, incluindo membros do Marillion (que aparecem nos primeiros segundos do clipe) e uma incrível canja do Steve Howe, aquele do YES, tocando um trecho de STARSHIP TROOPER com o DT.
Na minha humilde opinão, o resultado ficou muito bom! Recomendo até para quem não é tão fã de prog. E um detalhe: esse vídeo já foi retirado do You Tube em outra ocasião. Então é melhor conferir logo!
Valeu!
Postado por Taiguara às 21:19 2 comentários
sábado, 10 de janeiro de 2009
GRITARIA EM ALTO-MAR
Tempos atrás comentei que A Caçada ao Outubro Vermelho não é dos melhores filmes de submarino. Nem Maré Vermelha (Crimson Tide - 1995).
Se estes representantes dos anos noventa não me agradaram, quais são os que conseguiram a proeza? Aqueles filmes dos anos cinqüenta a oitenta! Por quê, perguntaria o nobre internauta? Porque, bem ou mal, sua mensagem belicista confere um toque sério à obra; porque a história nos é contada da maneira ordenada e sem pressa, conferindo forte carga dramática e momentos de tensão, sem exageros visuais nem histeria; porque possuíam ótimos diretores, bom elenco e razoável assessoramento técnico. Aí vão dizer: e os efeitos especiais? Aí digo eu: depende! Se não for a razão do filme tudo bem, mas se for para carregá-lo nas costas... E é justamente o caso destes dois filmes de cima!
Só um exemplo: em Maré Vermelha, dá-se uma crise de comando dentro do submarino americano USS Alabama, mais precisamente entre o comandante Gene Hackmann e seu imediato Denzel Washington (uma dupla de respeito, diga-se de passagem). Só que os americanos encontram-se em águas hostis, que deveriam, à princípio, acautelar-se.
Mas não! Numa das cenas de ação (bem poucas, diga-se de passagem), quando é contactado um submarino Akula renegado, o operador de sonar grita freneticamente o tempo todo, como se narrasse uma partida de futebol! Os russos poderiam ouvi-lo de qualquer parte do mundo! Mas o diretor Tony Scott resolveu dar mais dramaticidade e deixou soltar o lero! Vencido o inimigo (e pondo fim ao climax do filme também), somos generosamente premiados com uma hora de bateção de boca e conversa fiada: não há mais nada a esperar, senão um final tão previsível quanto o dos filmes de sábado à noite na TV!
Maré Vermelha começa e termina em uma hora, o resto é desperdício! Talvez, sob outra direção, o filme pudesse prender mais a atenção. Mestres como Robert Wise, Joseph Pevney e Wolfgang Petersen, que dirigiram filmaços como O Mar É Nosso Túmulo (Run Silent Run Deep - 1958), Torpedo (Torpedo Run - 1958) e O Barco (Das Boot - 1981), respectivamente. Fazer o quê, né? O negócio é ser saudosista e partir para outra, que nesse barco eu não embarco!
Postado por Taiguara às 21:36 0 comentários
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
O RATO QUE RUGE
Vamos declarar guerra à América? Após, discutir os termos da capitulação, de maneira mais vantajosa e, de preferência, usufruindo seus dólares e viver felizes para sempre! Mas para tanto é necessária a formalização por escrito da referida declaração e, claro, a invasão ao continente americano.
Esta é a idéia central de O Rato que Ruge (The Mouse That Roared – 1959), outro genial filme de Jack Arnold, tendo como principais protagonistas a Grã-Duquesa Gloriana XII (Peter Sellers), o Primeiro-Ministro Rupert Mountjoy (Peter Sellers) e o vassalo/pau-pra-toda-obra Tully Bascombe (Peter Sellers).
O microscópico reino europeu de Grand Fenwick passa por uma grande crise econômica, já que seu único produto de exportação (e justamente para a América) é o vinho chamado... Grand Fenwick, agora imitado por uma vinícola da Califórnia. Tramado o plano por seu Primeiro-Ministro, aprovado pela Grã-Duquesa e posto em prática sob o comando de Tully, o diminuto exército de Grand Fenwick depara-se com um dilema: seus trajes, bem como as armas, são medievais. A solução: seguir adiante, cruzando a fronteira com a França como civis e embarcar todas as suas divisões num pequeno e arrebentado vapor. Os treinos com arco e flecha prosseguem durante a viagem, bem como os exercícios físicos a bordo, devidamente trajados com seus elmos e armaduras.
Ao desembarcar, a surpresa: deparam-se com uma Nova York vazia (em razão de um treinamento nuclear – paranóia típica dos anos cinqüenta) e nosso perplexo exército invasor procura então algo para obter uma futura barganha e encontra – seqüestra - um renomado físico nuclear e apodera-se da BOMBA Q, o artefato mais destrutivo criado pelo homem! A partir daí sai tudo errado! A mais poderosa nação do mundo curva-se então para Grand Fenwick!
Pode parecer incrível que com tanto filme por aí com horas e horas de duração sem dizer a que veio, Jack Arnold tenha dirigido esta jóia de não mais que 80 minutos - mas são minutos que valem por cada segundo. Também, pela arte dominada por Peter Sellers, de interpretar diversos personagens ao mesmo tempo, destacando-se em todos (ao contrário de muitos que fazem um só e ficam nisto mesmo). O único senão da obra é que, infelizmente, até o momento, nunca saiu nem em VHS nem em DVD. Só vi na extinta TV Tupi, há mais de trinta anos! Por quê? Não sei dizer! Talvez por ser tão minúscula, Grand Fenwick tenha desaparecido do mapa!
Postado por Taiguara às 21:48 0 comentários
domingo, 4 de janeiro de 2009
Férias...
Já que a Mega saiu pra Minas...
Compartilhando.
Uma nova capital está sendo projetada para ser construída na ilha de Babeldaob, maior ilha do país e segunda maior da Micronésia, onde está situado o aeroporto. Apesar de ser nominalmente um país independente, Palau assinou um Tratado de Livre Associação com os Estados Unidos da América.
Postado por MrOX às 14:24 2 comentários
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