por Quatermass
Mais um filme de Ray Harryhausen. Mais um filme da Hammer. E também da belíssima Raquel Welch. Não sou crítico de cinema, sou cinéfilo. Não sou historiador, apesar de ser bacharel. Não sou tarado, mas esta mulher é sensacional!
Agora há um único senão: há Um Milhão de Anos Antes de Cristo (título original do filme, de 1966), os dinossauros já estavam extintos e o homo sapiens nem havia surgido! No filme tá tudo junto: a loira, o homo sapiens e os dinossauros. Não é sandice, mas um triste sinal do fim da Hammer!
Na verdade é uma paródia do que seria a pré-história, se bem que nem isto é possível, porque o homo sapiens já efetuava registros, logo não seria mais pré-história e sim a própria dita cuja.
E a história? Tumak (John Richardson) é expulso de sua tribo e passa a conviver com outra que vive no litoral, predominantemente de loiros e mais evoluída socialmente. Nem vou tentar divagar se a cor dos cabelos tem a haver com dominação cultural ou coisa parecida! Até poderia se arrancar algo deste filme neste sentido, mas já é querer demais!
Os efeitos especiais do mestre são tecnicamente perfeitos (como sempre), porém banais - tartaruga gigante, fala sério! Os Tiranossauros são pequenos, o Triceratops até que é valente e só!
Vale a pena conhecer o filme mais pela total descoordenação cronológica e da beleza da loira, que se chama Loana – se é que faz alguma diferença! Ninguém fala nada entendível.
Infelizmente, outro filme da Hammer, Quando os Dinossauros Dominavam a Terra (1970) é bem mais interessante; e Caveman (1981), com Ringo Starr é uma comédia sensacional! Nos três filmes os homens convivem com dinossauros, mas One Million Years B.C. é para ser visto e lembrado como inferior aos outros dois.
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