A vantagem de se escrever em um blog é a liberdade de escolher um assunto e expor. Poderia falar sobre a Supernanny ou qualquer outra coisa. Desta vez volto aos dinossauros. Volto também a falar sobre filmes B. Volto a falar sobre Ray Harryhausen.
O Vale do Gwangi (The Valley of Gwangi – 1969) foi exibido pela primeira vez na Globo em 1976. Era guri e sempre tive boa memória. Foi num sábado à noite (o Primeira Exibição).
Já digo de cara que não é um dos melhores filmes do gênero: a história é completamente non-sense. Ainda assim é interessante: é daqueles filmes que a gente nunca sabe o porquê, mas volta e meia assiste de novo.
No início do século passado, alguns cowboys descobrem um Vale Perdido entre a Califórnia e o México!!!! Continua... encontram animais pré-históricos e acabam por aprisionar um tiranossauro (chamado Gwangi pelos ciganos). Fazem uma gaiola sobre rodas “sabe-se Deus como”, trazem o bicho dentro dela e ele fica quietinho “sabe-se Deus como” e vira atração de circo (também “sabe-se Deus como”).
É bem diferente de Jurassic Park: não há muros altíssimos nem cercas eletrificadas, mas um cigano liberta a fera da jaula e esta passa a fazer um pandemônio na cidade mexicana, adentrando-se na catedral. Esta cena é minha favorita, mas não esperem divagações filosóficas ou empíricas – apenas pela ação e a habilidade de Harryhausen.
No fim o bicho morre. Volto a dizer: não é um grande filme, não possui efeitos de computador, não há nenhum Spielberg por detrás da câmera, nem um Richard Matheson como roteirista. É apenas um ótimo filme de aventuras, descompromissado e surreal. Em suma um bom divertimento, ainda que esquecido!
1 comentários:
Obrigado por esse deleite setentista...assisti em preto e branco....
Postar um comentário