por Thintosecco
No final de semana passado assisti Tron Legacy, em 3D. Ainda antes do veredicto do Quatermass, que é o titular de tais análises nesse blog, vou manifestar minha primeira opinião.
Começo recomendando que assistam o filme, mas se segurem um pouco nas expectativas. Lembrem-se que é uma continuação e o primeiro, embora cult, tem alguns senões como sabemos. Por exemplo, o roteiro continua devendo uma explicação minimamente razoável para o "scaneamento" e materialização do usuário no mundo virtual.
Quanto aos efeitos, se no filme de 1982 surpreendiam mas davam pouca ação ao filme (exceto na corrida de lightcycles), neste são competentes e ágeis, porém não chegam a impressionar. Portanto, não acho que seja o caso de assistir o filme apenas para ver efeitos - não é um Avatar, digamos.
Antes de passar ao que achei interessante, deixo mais duas críticas. A primeira é quanto à fraqueza do elenco, principalmente o "mocinho" Garrett Hedlund, que faz o filho do Flynn. A segunda é quanto à pretensão do diretor de "homenagear" clássicos da sci-fi em algumas cenas, que ficaram com jeito de plágio - cito a mesa de jantar estilo 2001 do Kubrick e a última cena, que não vou mencionar de qual filme para não entregar o final.
Mas Tron Legacy não é ruim: está entre o mais ou menos e o bom, diria. Aliás, tem pontos fortes que são até raros na maioria dos filmes atuais: a história e a trilha sonora da dupla Daft Punk. A música é marcante como há tempos não se via e ajuda a dar atmosfera e ritmo ao filme.
Sobre a história, como me alertou minha amiga Fê - do blog Vintage 69 - o universo de Tron é muito rico, permite muitas analogias e elas se fazem presentes em quantidade. No campo da informática, ha referências à questão do software livre e o poder das corporações, de forma mais explícita no início.
Mas há muito mais: para quem gosta de divagar sobre questões religiosas e filosóficas, o filme é um prato cheio. Especialmente porque o personagem Flynn ( Jeff Brigdes) é considerado um Deus pelos programas do mundo virtual e daí decorrem diversas situações curiosas.
Também são do Flynn as melhores falas. Uma delas é algo como: "Quando você pensa na perfeição, esquece de ver coisas que estão bem diante do seu nariz". Um conselho válido, inclusive para quem assiste ao filme.
No final das contas, Tron - o Legado, dá a impressão de que vai seguir o caminho de seu antecessor. Possivelmente não fará muito sucesso agora, mas com o tempo, ao menos no meio nerd, se tornará cult. É o que me parece.
Links:
Wikipedia
Aumanack
Começo recomendando que assistam o filme, mas se segurem um pouco nas expectativas. Lembrem-se que é uma continuação e o primeiro, embora cult, tem alguns senões como sabemos. Por exemplo, o roteiro continua devendo uma explicação minimamente razoável para o "scaneamento" e materialização do usuário no mundo virtual.
Quanto aos efeitos, se no filme de 1982 surpreendiam mas davam pouca ação ao filme (exceto na corrida de lightcycles), neste são competentes e ágeis, porém não chegam a impressionar. Portanto, não acho que seja o caso de assistir o filme apenas para ver efeitos - não é um Avatar, digamos.
Antes de passar ao que achei interessante, deixo mais duas críticas. A primeira é quanto à fraqueza do elenco, principalmente o "mocinho" Garrett Hedlund, que faz o filho do Flynn. A segunda é quanto à pretensão do diretor de "homenagear" clássicos da sci-fi em algumas cenas, que ficaram com jeito de plágio - cito a mesa de jantar estilo 2001 do Kubrick e a última cena, que não vou mencionar de qual filme para não entregar o final.
Mas Tron Legacy não é ruim: está entre o mais ou menos e o bom, diria. Aliás, tem pontos fortes que são até raros na maioria dos filmes atuais: a história e a trilha sonora da dupla Daft Punk. A música é marcante como há tempos não se via e ajuda a dar atmosfera e ritmo ao filme.
Sobre a história, como me alertou minha amiga Fê - do blog Vintage 69 - o universo de Tron é muito rico, permite muitas analogias e elas se fazem presentes em quantidade. No campo da informática, ha referências à questão do software livre e o poder das corporações, de forma mais explícita no início.
Mas há muito mais: para quem gosta de divagar sobre questões religiosas e filosóficas, o filme é um prato cheio. Especialmente porque o personagem Flynn ( Jeff Brigdes) é considerado um Deus pelos programas do mundo virtual e daí decorrem diversas situações curiosas.
Também são do Flynn as melhores falas. Uma delas é algo como: "Quando você pensa na perfeição, esquece de ver coisas que estão bem diante do seu nariz". Um conselho válido, inclusive para quem assiste ao filme.
No final das contas, Tron - o Legado, dá a impressão de que vai seguir o caminho de seu antecessor. Possivelmente não fará muito sucesso agora, mas com o tempo, ao menos no meio nerd, se tornará cult. É o que me parece.
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