por Quatermass
Capitão Harlock (1978) representa um avanço/retrocesso se comparado à Patrulha Estelar. Também criado por Leiji Matsumoto, apresenta algumas peculiaridades. No entanto, apesar de não parecer é muito mais complexo.
Num futuro distante, mais precisamente em 2.977, o Planeta Terra é próspero e todos os seus habitantes vivem de maneira descompromissada e indolente. Programas televisivos exibem mensagens subliminares que provocam marasmo e alienação. Irresignado, Capitão Harlock parte em seu navio pirata Arcádia, tendo por principal objetivo proteger a Terra dos invasores. Mesmo assim é tratado como rebelde foragido.
Os aliens são chamados de Mazones: seres em forma de mulher, perigosa e assustadoramente mortais. Nosso herói possui uma filha/irmã/sobrinha, propositalmente mantida cativa pelo governo. Até aí um grande avanço em relação à Patrulha Estelar.
O ponto fraco é que a figura de Harlock assemelha-se muito à Derek Wildstar, o Arcádia tem traços do Yamato, a loira é a mesma, assim como o robozinho e o médico bebum – e apesar de não falar japonês, tenho quase certeza que seus dubladores também são os mesmos! A filha/irmã/sobrinha chorona lembra muito a menina que chamava Fantomas. Mas gozações à parte, este seriado merece todo o nosso respeito!
É muito inteligente e acima da média. Utiliza um expediente muito feliz somente visto na série clássica de Star Trek: alegorias. A figura do pirata rebelde simboliza a liberdade e independência de pensamento e convicções, muito defendida hoje em dia, mas nunca bem vinda. O encouraçado espacial que viaja com a bandeira da caveira e ossos tremulando no mastro é seu romântico instrumento de mudança. O governo engraçadamente corrupto e incompetente não representa paródia e sim pura crítica; como também questiona a apatia social por ele imposta, principalmente pelos meios de comunicação.
Apesar de menos trágico e criativo que Patrulha Estelar, Capitão Harlock é mais sinistro, sério e pessimista, realista talvez!
Num futuro distante, mais precisamente em 2.977, o Planeta Terra é próspero e todos os seus habitantes vivem de maneira descompromissada e indolente. Programas televisivos exibem mensagens subliminares que provocam marasmo e alienação. Irresignado, Capitão Harlock parte em seu navio pirata Arcádia, tendo por principal objetivo proteger a Terra dos invasores. Mesmo assim é tratado como rebelde foragido.
Os aliens são chamados de Mazones: seres em forma de mulher, perigosa e assustadoramente mortais. Nosso herói possui uma filha/irmã/sobrinha, propositalmente mantida cativa pelo governo. Até aí um grande avanço em relação à Patrulha Estelar.
O ponto fraco é que a figura de Harlock assemelha-se muito à Derek Wildstar, o Arcádia tem traços do Yamato, a loira é a mesma, assim como o robozinho e o médico bebum – e apesar de não falar japonês, tenho quase certeza que seus dubladores também são os mesmos! A filha/irmã/sobrinha chorona lembra muito a menina que chamava Fantomas. Mas gozações à parte, este seriado merece todo o nosso respeito!
É muito inteligente e acima da média. Utiliza um expediente muito feliz somente visto na série clássica de Star Trek: alegorias. A figura do pirata rebelde simboliza a liberdade e independência de pensamento e convicções, muito defendida hoje em dia, mas nunca bem vinda. O encouraçado espacial que viaja com a bandeira da caveira e ossos tremulando no mastro é seu romântico instrumento de mudança. O governo engraçadamente corrupto e incompetente não representa paródia e sim pura crítica; como também questiona a apatia social por ele imposta, principalmente pelos meios de comunicação.
Apesar de menos trágico e criativo que Patrulha Estelar, Capitão Harlock é mais sinistro, sério e pessimista, realista talvez!
O comentário é sobre a série clássica, de 1978. Mas esse segundo clipe, baseado na série Endless Odissey, ao som do Nightwish, ficou muito bom! E mereceu entrar neste post.
E segue a primeira parte da programa Video Quest sobre a série clássica do Capitão Harlock, que achei interessante de colocar aqui. E obrigado ao Líder Optimus/Cibertronn sobre as dicas sobre esse anime. (Thintosecco, com atualização em 21.03.2011)
0 comentários:
Postar um comentário