Este comentário não é bem uma crítica, é mais um lamento. Acredito que, assim como eu, a maioria do pessoal que se dedicou a assistir Lost esteja um tanto quanto cansado. Trata-se de um seriado começou bem interessante, inovador no formato e com referências curiosas - até mesmo a pensadores como Locke e Rosseau - além de dramas pessoais interessantes. No começo da segunda temporada – quando a gente já tinha começado a desconfiar que todos aqueles mistérios jamais seriam esclarecidos - evoluiu para algo ainda mais instigante, misturando ciência, fenômenos paranormais, estranhas coincidências, e por aí vai. Vieram novos personagens, tanto ou mais interessantes que os originais: Desmond e Eko, por exemplo. Apesar da sensação de não haver como fechar todas as pontas da história com alguma lógica, valia a pena assistir.
Com a terceira temporada, veio junto a decepção, ou melhor, a enrolação. Episódios que se arrastam em situações que se repetem (Jack, Kate e Sawyer na prisão dos Outros), matança de personagens carismáticos, um entra e sai de figuras diferentes, que nem chegaram a ser desenvolvidas, caso do personagem de Rodrigo Santoro. Ainda não vi nada da quarta temporada, mas comecei a me arrepender da boa vontade que tive com esse seriado. Temo que os perdidos não sejam os passageiros do vôo 815, mas nós do lado de cá da tela. Mas ainda torço para estar enganado.
E o mapa? Encontrei há algum tempo no blog Fora de Série, que pertence ao portal do jornal Zero Hora. Está traduzido para o português por um conterrâneo nosso. Para quem se interessar em conhecer, fica o link para o mapa, bem como para o blog Fora de Série. Abraço!
2 comentários:
Postar um comentário