O Estranho sem Nome (High Plains Drifter – 1973) faz parte do sub-gênero western psicológico, como Matar ou Morrer (High Noon).
Talvez seja o filme em que Clint Eastwood tenha tido o script mais monossilábico de sua carreira. A história ora avança, ora passa-se em flashbacks, a partir da lembrança do anão Mordecai em uma típica cidadezinha do oeste.
Inicia-se com o referido anão dando retoques finais a uma cova tosca, onde jaz o xerife, traído pela população e deixado morrer para os bandidos. Como se viesse das profundezas do inferno (no filme, como uma miragem produzida pelo calor escaldante do deserto) calmamente chega o estranho sem nome (Clint).
A história anda e nosso sisudo anjo da morte demonstra seus dotes como exímio pistoleiro. Além dos respeitáveis cidadãos terem aprontado para o xerife, o mesmo fizeram com os facínoras, que estão para voltar e acertar as contas. Vêem no pistoleiro sua salvação.
O final do filme: cena inversa à do início, onde o estranho passa pelo anão, e agora, com uma cova mais decente de seu xerife, volta para sabe-se lá onde. Pronto! Estraguei tudo! Contei o final do filme!
Aí é que se enganam! O final é tão óbvio e previsível já nos primeiros minutos de exibição. A grande sacada do diretor Don Siegel, é prender a atenção do expectador a partir dos flashbacks, da delicada questão da discriminação e a planejada vingança (que não é a dos bandidos). Esta parte é a que eu não vou contar. Assista se quiser. Senão deixe passar outro clássico do cinema.
2 comentários:
Outro filmaço! Não tem p'ra baixar não?
Meu velho, um caminho da roça é este aqui (por bit torrent): http://cinecombo.blogspot.com/2007/12/clssico-o-estranho-sem-nome-high-plains.html
No mais, obrigado pela força e um abraço!
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