por Quatermass
Alex Toth (1928-2006) foi uma das mentes mais criativas da fase anos 60-70 da Hanna-Barbera. De talento reconhecido mundialmente, além da quantidade de criações, também era cartunista.
Criador de Space Ghost, Galaxy Trio, Homem Pássaro e Super Amigos entre outros, quase sempre estava voltado para a fantasia.
No entanto, na opinião deste comentarista, não manteve o mesmo padrão de produção, e mesmo que indiretamente, endereçou a Hanna-Barbera para sua fase de decadência. Entenda-se decadência: desenhos com histórias fracas e repetitivas; personagens insípidos; ausência do humor inteligente, sarcástico e esculachante presente em Dom Pixote e nas primeiras temporadas dos Flintstones.
Os Herculóides também foi uma de suas criações. Sites e blogs mundo afora dizem que este foi o desenho de maior sucesso da H-B. Em alguns aspectos, sim!
Não era maniqueísta como Johnny Quest, nem excessivamente ingênuo como Super Amigos, mas é inquestionável a qualidade de Os Herculóides (1967) em relação aos demais, inclusive Space Ghost.
Sinopse: criaturas que habitavam “em algum lugar do espaço” defendendo-se de invasores. Posteriormente, numa fajuta 2ª temporada (1981), foi denominado oficialmente seu planeta como Quasar.
Mas como numa boa obra de ficção - onde o que interessa não é explicar, mas contar a história - Alex Toth conseguiu a proeza de criar personagens fantásticos, histórias e situações que incrivelmente cabem em episódios de pouco mais de 9 minutos!
Mais que isto, desde Johnny Quest, a H-B passou a incluir Jazz em algumas músicas incidentais, quase todas presentes em Os Herculóides! Jazz!!!
Antes de mais nada, esta observação partiu de Thintosecco, que “manja” de música muito mais que moi. Fui conferir aquilo que durante anos e anos passou despercebido por este comentarista. E é verdade: um Jazz extremamente criativo, adaptável e bem elaborado, como pode ser conferido nos endereços abaixo.
Outro aspecto interessante: a dublagem da Cinecastro bate longe o original em inglês, tal como a AIC (Arte Industrial Cinematográfica São Paulo) fez com Space Ghost. Ambas as aberturas conferem empolgação, uma atmosfera diferente para o expectador da época!
Talvez as minhas boas recordações de Space Ghost e Os Herculóides se devam mais pela qualidade dos dubladores brasileiros, verdadeiros atores, que consolidaram o trabalho de Alex Toth, e este, com certeza, nunca soube disto! Uma pena! Mas fica o registro!
Criador de Space Ghost, Galaxy Trio, Homem Pássaro e Super Amigos entre outros, quase sempre estava voltado para a fantasia.
No entanto, na opinião deste comentarista, não manteve o mesmo padrão de produção, e mesmo que indiretamente, endereçou a Hanna-Barbera para sua fase de decadência. Entenda-se decadência: desenhos com histórias fracas e repetitivas; personagens insípidos; ausência do humor inteligente, sarcástico e esculachante presente em Dom Pixote e nas primeiras temporadas dos Flintstones.
Os Herculóides também foi uma de suas criações. Sites e blogs mundo afora dizem que este foi o desenho de maior sucesso da H-B. Em alguns aspectos, sim!
Não era maniqueísta como Johnny Quest, nem excessivamente ingênuo como Super Amigos, mas é inquestionável a qualidade de Os Herculóides (1967) em relação aos demais, inclusive Space Ghost.
Sinopse: criaturas que habitavam “em algum lugar do espaço” defendendo-se de invasores. Posteriormente, numa fajuta 2ª temporada (1981), foi denominado oficialmente seu planeta como Quasar.
Mas como numa boa obra de ficção - onde o que interessa não é explicar, mas contar a história - Alex Toth conseguiu a proeza de criar personagens fantásticos, histórias e situações que incrivelmente cabem em episódios de pouco mais de 9 minutos!
Mais que isto, desde Johnny Quest, a H-B passou a incluir Jazz em algumas músicas incidentais, quase todas presentes em Os Herculóides! Jazz!!!
Antes de mais nada, esta observação partiu de Thintosecco, que “manja” de música muito mais que moi. Fui conferir aquilo que durante anos e anos passou despercebido por este comentarista. E é verdade: um Jazz extremamente criativo, adaptável e bem elaborado, como pode ser conferido nos endereços abaixo.
Outro aspecto interessante: a dublagem da Cinecastro bate longe o original em inglês, tal como a AIC (Arte Industrial Cinematográfica São Paulo) fez com Space Ghost. Ambas as aberturas conferem empolgação, uma atmosfera diferente para o expectador da época!
Talvez as minhas boas recordações de Space Ghost e Os Herculóides se devam mais pela qualidade dos dubladores brasileiros, verdadeiros atores, que consolidaram o trabalho de Alex Toth, e este, com certeza, nunca soube disto! Uma pena! Mas fica o registro!
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