domingo, 9 de maio de 2010

A BATALHA DE RIDDICK


Quatermass



Mesmo tendo o mesmo protagonista e diretor de Eclipse Mortal (Pitch Black - 1999), A Batalha de Riddick (The Chronicles of Riddick – 2004) segue a maldição das continuações.



Não que a obra seja ruim, apenas é desprovido das surpresas vistas no primeiro filme. Se em Eclipse Mortal os personagens não eram exatamente aquilo que aparentavam, em A Batalha de Riddick todos representam seus papeis sem grandes sustos ao espectador. O brilho original estava justamente na criatividade e imprevisibilidade: um legítimo e bom filme B.



Sua seqüência é mais cara: seria como um ‘Avatar’ de David Twohy. Perseguido por caçadores de recompensas, Riddick é ‘convidado’ a defender Nova Meca da ação dos Necromongers, seguidores da crença do sub-verso, que dominam ou exterminam mundos que resistem. Até aí nenhuma novidade em se tratando de roteiros Hollywoodianos.



Mas, neste ínterim, nosso anti-herói é capturado e encaminhado para Crematória, planeta prisão em que a noite gélida se intercala com o abrasador e incinerante nascer do sol. Para fugir da prisão e levar sua protegida (não vou ficar aqui contando detalhes do filme!!!), Riddick realiza mais uma ‘Maratona da Morte’ (agora, em versão incendiária). Se o filme é deja vu de algumas outras obras? Com certeza! Mesmo assim o diretor é competente o suficiente para recontá-la sem despertar uma lembrança imediata.




Vin Diesel realmente encarnou seu melhor personagem até o momento, e talvez por isso o filme ainda seja suportável. A nota é 6 (seis). Nem mais, nem menos. Mas, se pesarmos os prós e contras, a primeira hora do filme compensa e redime o restante; ao contrário de certas superproduções sem início, meio e fim!





E o terceiro filme da franquia está confirmado! SAIBA MAIS.

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