quarta-feira, 26 de maio de 2010

Z’HA’DUM



Quatermass



"
If you go to Z'ha'dum you will die”. Frase imortalizada pelo embaixador Kosh à John Sheridan, comandante de Babylon 5, num dos melhores episódios, de uma das melhores série de ficção científica dos anos 90.





Babylon 5 é um seriado curioso: até hoje a Warner não disponibilizou no Brasil as temporadas em DVDs; sequer respeitava os fãs brasileiros quando exibia no Warner Channel: episódios em inglês sem legendas, horários desconexos, repetições infinitas, qualidade de imagem sofrível (certa vez assisti com a tela de TV quase preta), etc... num empenho excepcional para espantar o espectador.


Mais um detalhe: fazem 10 (dez) anos que deixou de exibir na televisão e somente uns dois anos atrás, num breve lapso, exibiu meia dúzia de episódios aos sábados (o motivo da interrupção é até compreensível; agora, o porquê de voltar a exibir é que é o mistério)!!!




Portanto, inobstante os esforços da Warner em ignorar as cinco temporadas e os cinco longas de Babylon 5, passo a comentar o episódio que encerrou com chave de ouro a terceira temporada:
Z’ha’dum, o planeta natal das Trevas (ou Shadows, em inglês).





Tendo liderado a reação contra as Trevas, John Sheridan é convidado pelo inimigo para uma conversação em
Z’há’dum. O convite partiu nada mais, nada menos, de sua esposa, dada como morta/desaparecida quando uma expedição arqueológica pousou no planeta das Trevas, despertando-as.




Óbvio que era um truque, porém, mesmo advertido por todos, inclusive
Kosh (embora destruído, volta e meia mandava recados do além), Sheridan aceita.



Mas o que faz de Z’há’dum tão especial? O episódio Severed Dreams ganhou inúmeros prêmios, inclusive o Hugo, de ficção científica. Da mesma maneira muitos outros, já que esta temporada foi de longe a melhor!


A origem está em seu autor: J. Michael Straczynski. Straczynki escreveu quase todos os episódios – sempre permeia a questão do uso da força em última instância, depois dos mocinhos apanharem inúmeras vezes e seguido do inevitável discurso de Sheridan. Passado o porre, é pauleira pura!




Mas em Z’há’dum existe um elemento também comum do autor: o de colocar o herói numa situação sem saída e em última instância dar a reviravolta. Mas sem os “chicletes” do Magyver ou as trapizongas interestelares das franquias Star Trek: o segredo está tão somente na astúcia e raciocínio lógico (como também visto em A Day in the Strife - quando soluciona, literalmente, no último minuto, o impasse criado por uma sonda alienígena).


O final do episódio fica a incógnita: para onde foi Sheridan? E o Sr. Morden & Associados? Aos fãs a boa notícia veio na temporada seguinte. Infelizmente, no Brasil, a pergunta que não quer calar é esta: quando veremos novamente Babylon 5 pela Warner?





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