terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

YES

De certa forma me redimindo em relação à postagem de algum tempo atrás em que mencionei essa grande banda, mas deixei só um vídeo do Steve Howe com o Dream Theater.






O Yes foi formado em 1968, na Inglaterra, pelo vocalista Jon Anderson e pelo baixista Chris Squire, juntando-se a eles o batera Bill Bruford, o tecladista Tony Kaye e o guitarrista Peter Banks, mas foi com a substituição de Banks por Steve Howe, em 1970, e, no ano seguinte, a troca de Kaye por Rick Wakeman, que o Yes chegou à chegou a sua "formação clássica".

As composições dessa banda incluíam "arranjos complexos com orientação de música erudita, marcações de tempo incomuns, musicalidade virtuosa, mudanças métricas dramáticas, dinâmicas e letras surrealistas de significados obscuros", conforme a descrição da Wikipedia.







Dá para dizer que o Yes foi uma das bandas que definiu o gênero progressivo dentro do rock. E o fez com muita competência, produzindo álbuns ousados, onde o experimentalismo não era ingrediente vão. O Yes não produziu apenas um som novo mas, junto com alguns outros grupos de sua época, elevou o rock a um nível qualidade antes inimaginado.

Combinando com a novidade do som, a temática era fantástica, o que foi realçado pelo trabalho do ilustrador Roger Dean, que passou a produzir as capas dos discos da banda a partir de 1971, com o álbum Fragile.

Os clipes que acompanham essa postagem são pequenas animações feitas sobre ilustrações desse artista, ao som de trechos de And You and I, clássico que faz parte do álbum Close to the Edge.






É verdade que a banda foi perdendo o "fio da meada" a partir da segunda metade dos anos 70 em diante, agravada por constantes mudanças na formação. Mas não dá para considerar justas as críticas que recebeu dos "experts" a partir dessa época e ainda mais nos anos 80, sendo mencionados como uma espécie de exemplo do que o rock não deveria ser.

Tudo bem que uma banda de rock não precisa de grandes músicos mas, se os tem, isso seria um defeito? E, se outras bandas tentaram seguir o mesmo caminho, sem a mesma qualidade, a culpa por acaso seria deles? Acho que não.






Nos anos 80 a banda deu um tempo e depois ressurgiu com um repertório totalmente diferente. Quase pop, era um Yes "americanizado", sob forte influência de um novo guitarrista, Trevor Rabin. O novo Yes fez algum sucesso, mas não foi adiante. Após divisões, reuniões, idas e vindas de integrantes, a banda retornou ao velhos estilo para alegria dos antigos fãs.

De todo jeito, os melhores trabalhos do grupo são aqueles da primeira metade dos anos 70, especialmente THE YES ALBUM (1970), FRAGILE (1971) e CLOSE TO THE EDGE (1972), álbuns que recomendo e que podem ser encontrados e baixados nos links que seguem.













The Yes Album, no Agora é Rock












Fragile, no TJ Classic Rock












Close to the Edge, no Chocoreve



A música do Yes é para quem tem ouvidos para ouvir. E sonhos a serem regados pela música fantástica dessa banda. É velho? Sim. Fora de moda? Sim, não tem nada a haver com o que se ouve hoje no rádio ou com o que toca nas festas. Mas esse talvez seja o motivo mais forte para que se dê uma parada para ouvir o som dessa antiga, mas grande banda.

A propósito, deixo o vídeo de And You an I, ao vivo, fase Union (quando o Yes virou uma megabanda, com dois bateras, dois tecladistas e dois guitarristas) e ainda, para quem conferiu o vídeo com o Steve Howe e o Dream Theater, que tal o mesmo final de Starship Trooper, aqui na performance dos próprios autores? Show! No 4shared, pra você assitir e/ou salvar.





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