Pessoal, sei que o Natal está aí e por esses dias ninguém tem tempo para mais nada. Mas quero deixar aqui dois links com leituras que sugiro para a hora em que puderem conferir. Aliás, confesso que também não li ainda por completo esse material, mas com certeza irei fazê-lo quando possível.
Galeão é uma obra de fantasia histórica que se passa em algum lugar do Atlântico, no século XVII. Depois de uma noite de terror, em que algo terrível acontece, os sobreviventes descobrem que estão em um navio que não pode ser governado e repleto de mistérios. A comida está sumindo, alguém está cometendo assassinatos, uma mulher é violentada e o tesouro do capitão parece ter alguma relação com todo o tormento pelo qual estão passando. Além da narrativa do navio, são mostrados flash backs dos personagens, revelando que todos eles têm algo a esconder. Galeão mistura vários temas da ficção fantástica e outros gêneros: os duplos de Edgar Alan Poe, o Aleph de Borges e outros, misturados com uma trama policial, já que um psicopata parece estar agindo entre os sobreviventes. A história torna-se, assim, um quebra-cabeça a ser desvendado pelo leitor.
A apresentação acima é do próprio autor, o prof. Ivan Carlo, também conhecido no meio quadrinhístico como Gian Danton. O Ivan tem um blog muito bom, que está entre os nossos favoritos. Cito outra obra on-line do Ivan/Gian, que é a HQ sci-fi Exploradores do Desconhecido, que pode ser lida através deste link.
DO JEITO DE JOBS
Saiu na revista Época Negócios uma matéria bastante interessante sobre o estilo de gerenciamento de Steve Jobs. E esse material está disponível para leitura on-line. Recomendo e deixo uma "palhinha":
(...) Jobs é um elitista que acredita que uma pequena equipe nota 10 é muito mais eficiente do que exércitos de engenheiros e designers. Diferentemente de muitas empresas que recrutam um número cada vez maior de funcionários à medida que vão crescendo, tem mantido o núcleo da Apple relativamente pequeno. Muitos trabalham na empresa, e para Jobs, já há anos.
Não é fácil trabalhar para Jobs, mas aqueles que conseguem agüentar geralmente são fiéis. Sua estratégia é contratar os mais inteligentes programadores, engenheiros e designers disponíveis. Faz grandes esforços para manter a fidelidade deles por meio de opções de compra de ações e incentivo à identidade de pequenos grupos de trabalho. “Sempre considerei como parte das minhas funções manter muito elevado o nível de qualidade das pessoas nas organizações com que trabalho”, disse Jobs. “É isso que considero uma das poucas coisas para as quais posso de fato contribuir individualmente – tentar infundir na organização a meta de só ter profissionais nota 10. Em tudo que já fiz, realmente valeu a pena buscar as melhores pessoas do mundo.” (...)
Na Pixar, diz-se que “a arte é um esporte de equipe”. É um mantra, freqüentemente repetido. Ninguém consegue fazer um filme sozinho, e uma equipe de bons contadores de histórias pode endireitar uma história ruim. Uma equipe fraca não pode. Se um roteiro não está funcionando, a equipe trabalha em conjunto para consertá-lo. Em Hollywood, os diretores e produtores gastam um tempo enorme manobrando para conseguir vantagens, apunhalando colaboradores pelas costas para obter benefícios e preocupando-se o tempo todo se estão agradando ou não. É um ambiente hipercompetitivo, cheio de insegurança e exaustivo. Na Pixar, o processo gira todo em torno da colaboração, do trabalho em equipe e da aprendizagem.
Os links estão nas fotos. Boas leituras.E Boas Festas!
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