É um filme grandioso! Acabou! Não tenho mais nada a dizer! Até que tenho, mas tudo em superlativos.
O filme, tal como o Egípcio, é baseado em um romance – talvez este seja o menor dos detalhes. Nosso herói, Judah Ben-Hur (Charlton Heston) é contemporâneo de Jesus Cristo. Preservava uma antiga amizade com um agora General Romano, Messala (Stephen Boyd), que procura seu apoio para dominar o sempre inquieto povo judeu.
Amigavelmente nega e em troca é castigado, como exemplo aos demais. Em desgraça, é condenado às galés. Em uma batalha naval, salva a vida de um Cônsul, Quintus Arrius (Jack Hawkins – um de meus atores favoritos) e em troca é adotado por este.
Com prestígio, retorna à Judéia e lá reencontra seu ex-ex-amigo de infância (a repetição é proposital). Messala é desafiado em uma corrida de bigas, na qual é especialista: Messala contra Judah. E aí...
E aí que é bom ver este filmaço ao invés de ficar meramente lendo! Mesmo assim continuo: reencontra também Jesus, e num gesto de piedade, retribui o favor de anos atrás. Sua provação é recompensada: reencontra, por fim, sua amiga/noiva, a mãe e a irmã – a família novamente é reunida. E Nosso Senhor cumpre sua sina.
Mais! Mais! Agora os superlativos: a trilha sonora de Miklós Rózsa, principalmente na batalha das galés (antes, durante e depois) – o ritmo das batidas do marcador para com os remadores integra a trilha sonora – fantástico; a corrida de bigas (que lembra muito um certo Episódio I de uma certa trilogia de um certo diretor - em tudo inferior ao filme de Willian Wyler).
A suposta relação homossexual entre Messala e Judah, muito comentada pela crítica, mas sempre analisada superficialmente, também poderia se estender a este com Quintus Arrius – muito comum naquela época. Fotografia excelente, roteiro excelente, direção excelente, que mais falta?
Por fim Charton Heston: em minha postagem de janeiro, comentei sobre El Cid e o reconhecimento à grandeza do personagem, que se confunde com o ator. Hoje, já falecido, o respeito ainda mais, mesmo com certas críticas de Michael Moore. Afinal, ninguém é perfeito, mas na tela grande, com certeza, Charton Heston o foi!
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