quinta-feira, 28 de abril de 2011

Grandes momentos do rock: The Byrds



por Thintosecco


A banda foi formada em
1964 por Jim McGuinn (batizado como James McGuinn III, nascido em 13 de Julho de 1942 em Chicago, Illinois) (ele mudou o nome para Roger McGuinn em 1967), Gene Clark (batizado como Harold Eugene Clark, nascido em 17 de novembro de 1944 em Tipton, Missouri; morto em 24 de maio de 1991) e David Crosby (batizado como David Van Cortland Crosby, nascido em 14 de agosto de 1941 em Los Angeles).


O baixista Chris Hillman (nascido em 4 de dezembro de
1944 em Los Angeles) e o baterista Michael Clarke (batizado como Michael Dick, nascido em 3 de junho de 1946, em New York; morto em 19 de dezembro de 1993) juntaram-se a banda depois.


Em 1964, assinaram um contrato com a Columbia Records e mudaram o nome para The Byrds. Em 20 de janeiro de 1965, gravaram a canção "Mr. Tambourine Man", de autoria de Bob Dylan. A canção recebeu um tratamento elétrico, no que ficou conhecido como folk rock. Atingiu o primeiro lugar na Billboard Hot 100 e na UK Singles Chart.


O primeiro álbum da banda, que recebeu o nome da canção, contava com versões de outras três composições de Dylan ("Spanish Harlem Incident", "All I Really Want to Do" e "Chimes of Freedom"), uma versão de "The Bells of Rhymney", de Pete Seeger, além de composições próprias.


Ainda em 1965, os Byrds gravaram "Turn! Turn! Turn!", adaptação de Pete Seeger para o início do terceiro capítulo do Livro de Eclesiastes da Bíblia. A canção tornou-se o segundo número um da banda na Billboard Hot 100 e deu nome ao segundo álbum dos Byrds. (texto extraído da wikipedia).


Os Byrds são considerados os criadores do folk rock, que surgiu a partir da fusão da música de suas duas principais influências: The Beatles e Bob Dylan.


Possuíam uma sonoridade muitíssimo melodiosa, cuja fórmula incluía alguns toques especiais, como a guitarra de doze cordas dedilhada por McGuinn e o backing vocal diferente do David Crosby, que entrava e saía da harmonia de um modo que parecia haver mais do que três vozes.


Outro detalhe dos Byrds era o repertório selecionado. Interpretavam canções com letras interessantes, de compositores respeitados. Bob Dylan dispensa apresentações. Peter Seeger é um conhecido músico da cena folk, com sucessos desde as décadas anteriores e que nos anos 60 foi pioneiro na música de protesto contra a Guerra do Vietnam e pelos direitos civis.

Segue no vídeo uma apresentação histórica dos Byrds, com apresentação do ator David McCallum, para lembrar que o pop/rock dos anos 1960 não foi feito só de Beatles e Stones. Naquele tempo houveram muitos grandes artistas, como esta banda que é pouco comentada no Brasil, mas é respeitadíssima no seu país de origem e certamente muito influente na história do rock.




quarta-feira, 20 de abril de 2011

BE WITH YOU




por Quatermass




Be With You (Ima, ai ni yukimasu – Japão/2004
) é um filme oriental que versa sobre o tema da paranormalidade de maneira incrivelmente delicada.



Para ser mais sincero, descobri quase ao acaso: excursionando pela Internet, li um comentário no blog Filmes Clássicos & Inesquecíveis e fiquei curioso. Nele a blogmaster despejava elogios e mais elogios. No entanto, apesar de suas quase inenarráveis qualidades, duvido que tenha sido exibido nos cinemas, DVD ou TV destas bandas.


No mesmo texto veio o alerta: de que os direitos autorais foram comprados pelos estúdios americanos. Me arrepiei todo ao lembrar das releituras hollywoodianas de O Grito e O Chamado! Pensei: então vale a pena conhecer esta obra, antes que o remake americano ocupe seu lugar nas mídias! E valeu! Portanto, ante o advento da inevitável, inclemente e incomparavelmente ruim versão ocidental, segue o comentário deste internauta.




Be With You
(algo como Estar com Você) essencialmente nos conta a história de uma pequena família cheia de problemas. Mio (Yûko Takeuchi) é uma jovem mãe que morre por complicações decorrentes do parto; o pai, Takumi (Shidô Nakamura) por sua vez, sofre de Síndrome do Pânico, obrigando-os a conviver afastados de multidões, e entende que por este motivo proporcionou apenas infelicidade à Mio; e o pequeno filho Yuji (Akashi Takei), que carrega o estigma da culpa pela morte de sua mãe.








Neste filme, os três protagonistas possuem dramas pessoais que se inter-relacionam, que aos poucos serão superados pelo... retorno de Mio! Não espere muita breguice, mesmo porque futuramente os americanos lançarão um filme à altura. Ao contrário!

Antes de morrer, Mio escreve um diário ao filho, informando que no primeiro aniversário de sua morte voltará para casa (durante a estação das chuvas). Espécie de livro de cabeceira da pequena família, pai e filho, esperam ansiosamente pelo retorno, que ocorrerá no primeiro dia daquela estação. E ela retorna!








Parêntese: o nobre internauta deve encarar esta obra como misto de fantasia com romance, carregada de alegorias. Sua vantagem é que não exige muito esforço, uma vez que os atores são empáticos e fascinam desde o início.

A princípio desmemoriada, Mio aos poucos redescobre seu lugar, assim como sua missão no curto período de seis semanas: proporcionar que pai e filho superem a dor da perda e, via de conseqüência, seus traumas.




Este filme jamais descamba para o barato; ao contrário, é extremamente sensível, polido e, como já disse, delicado. Na despedida, ocorre um dos poucos momentos lacrimosos, devendo o cinéfilo estar obrigatoriamente munido de alguns lenços por perto.

Em resumo: é um filme muito bonito! O ponto fraco são os vinte minutos finais, que decepcionam um pouco, na medida em que buscam explicar os motivos do retorno de Mio, quebrando o pique inicial. Mesmo assim, foi uma das gratas surpresas do ano de 2010, ainda que visto sob pressão!


domingo, 17 de abril de 2011

CAÇADORES DE SATÉLITES




por Thintosecco


Esta semana foi notícia o avistamento de suposto ovni nos céus de Erechim, no norte do RS, que inclusive foi registrado em vídeo. Porém o enigma logo foi solucionado: tratava-se da Estação Espacial Internacional, em órbita a 350 km da Terra e refletindo a luz do sol em sua passagem sobre o sul do Brasil.



A princípio a explicação me pareceu mirabolante, ao estilo "Livro Azul", retratado no antigo seriado Projeto UFO, onde surgiam respostas do tipo " o reflexo da luz de vênus sobre gases dos pântanos" ou coisa assim, aliás muito bem satirizadas nos filmes da franquia Men in Black. As explicações eram às vezes mais incríveis que a própria hipótese extraterrestre!


Mas era mesmo a ISS. Há diversos vídeos no You Tube que registram a passagem da Estação Espacial com imagens semelhantes, podem conferir. E não foram feitos ao acaso.


A NASA fornece informações sobre datas e horários em que a INSS - e outros satélites - pode ser vista sobre determinada região do planeta, dados que podem ser acessados neste site. Então os "caçadores de satélites", aguardam a ocasião para observar e registrar a passagem da estação ou dos satélites.



A propósito, essa história me esclareceu uma antiga dúvida, já que houve um tempo em que morei afastado da cidade e muitas vezes vi luzes que cruzavam o céu de horizonte a horizonte, muito mais alto e mais rápido que os aviões. Muitos diziam que se tratavam de satélites, mas alguns afirmavam, equivocadamente, que eles não eram visíveis. Reflexos de outros planetas é que com certeza não eram... Valeu!



sábado, 16 de abril de 2011

PATINAÇÃO EM GELO FINO.

Um clássico indispensável do Jethro Tull.


sábado, 9 de abril de 2011

O ÚLTIMO PORTAL




por Quatermass



O Último Portal (The Ninth Gate - 1999)
é mais um filme sobrenatural de Roman Polanski, embora esquecido nas terras tupiniquins.



Sei que passou aqui nos cinemas, mas desconheço lançamento em DVD (muito menos em Blue Ray) – coisas do Brasil! Produção franco-espanhola, dispensa, via de conseqüência, os tradicionais ‘deja vu’ americanos.

Mais, por vezes o cinéfilo fica em dúvida se o diretor presta homenagem aos “ratos de sebo” ou se o cerne é a busca pelo Reino das Trevas. Melhor que isso: é a mescla de ambos com um ótimo suspense, razoavelmente surpreendente.




A história: Dean Corso (Johnny Depp), um caçador de livros raros extremamente arrogante, cínico e autoconfiante é contratado por Boris Balkan (Frank Langella) para confirmar se sua última aquisição é uma obra autêntica ou mera cópia. Balkan é um milionário colecionador de livros, que, a princípio, apenas quer garantias de seu investimento.








O porquê: segundo conta a lenda, Aristide Torchia, obscuro escritor renascentista detinha a obra demoníaca Delomelanicon, reescre- vendo-a sob o nome Os Nove Portais do Reino das Trevas. Incinerado pela Inquisição, junto com seus livros, surgiram boatos de que escaparam da destruição somente três exemplares.


Balkan suspeita que somente um é original e manda Corso à Europa verificar a autenticidade dos dois outros livros. Mas, para a surpresa de nosso frio protagonista, descobre que não só seu exemplar é autêntico, como os dois outros também são.

Na verdade cada um dos três possui três gravuras distintas (com iniciais gravadas curiosamente por LCF) que, juntas, levarão o dedicado seguidor ao Inferno, ou seja, cada uma representa um portal.





Assustado e curioso, Depp presencia o misterioso assassinato dos proprietários das duas obras, desconfiando de que Balkan esteja por detrás dos crimes. Mas, como um bom Polanski, Balkan é apenas a marionete, e seu mestre (se assim pode-se dizer) é justamente a criatura mais atraente que já passara na vida do intolerável Corso.

Também surpreendente é a trilha composta por Wojciech Kilar, que contribui, e muito, para o clima obscuro do filme.




O excelente roteiro é baseado na obra The Dumas Club, do espanhol Arturo Pérez-Reverte, que nos apresenta novidades do mundo das trevas: a ausência de cortes imprevisíveis, finais previsíveis ou sem sentido à moda americana. Um bom filme europeu que se utiliza do melhor que o Tio Sam ainda produz: bons atores.



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