por Quatermass
The Magnetic Monster (1953) foi uma obra sci-fi dos anos cinquenta bem diferente das demais. Co-dirigido por Curt Siodmak, escritor que fugiu da Alemanha nazista nos anos trinta, revela um equilíbrio entre tema instigante com abordagem inteligente.
Mais, mesmo apresentando uma narrativa criativa num tempo de exibição relativamente curto (75 minutos), contém trechos de um filme alemão dos anos trinta extremamente raro: Gold (1934).
A história: uma equipe especializada em lidar com material radioativo, cujos membros são chamados de A-Men, é chamada para averiguar anomalias magnéticas numa aparentemente inocente loja de departamentos.
No piso superior escondia-se um pequeno laboratório, cujo assistente estava morto por dose excessiva de radiatividade. Na caça do cientista, o mocinho (Richard Carlson) encontra-o já agonizante a bordo de um avião de passageiros.
Antes de morrer, revela o resultado de suas pesquisas: uma criatura baseada em experiências atômicas, que devora toda a energia próxima, gerando uma anomalia magnética a sua volta.
Isolada a criatura (por vezes a história lembra muito O Enigma de Andrômeda -1970), os cientistas descobrem que a maneira de eliminá-la seria bombardeando-a com uma overdose de 900 milhões de volts.
Descobrem também que há um outro laboratório, por sua vez, ainda mais secreto, que dispõe de um dispositivo chamado Deltatrom capaz de gerar a energia necessária para liquidar a criatura.
E justamente a partir dos últimos vinte minutos que vislumbramos trechos de Gold, um filme tristemente banido do mundo cinematográfico apenas por ter sido uma obra de ficção científica produzida durante o regime nazista, mas que em momento nenhum serviu aos propósitos de Hitler e seus comparsas.
Terceiro filme da trilogia alemã de ficção dos anos trinta: o primeiro, FP1 Antwortet Nicht (1932); o segundo, Der Tunnel (1933). Na verdade, é uma obra tão rara, que muito pouco se sabe (senão em blogs e literatura estrangeiros): a criação de ouro a partir de reações nucleares; o reator seria uma espécie de pedra filosofal (???).
Conta a lenda que derrotada a Alemanha em 1945, militares americanos ficaram impressionados com a semelhança do reator mostrado no filme de 1934 com o equivalente americano dos anos quarenta. Via de conseqüência, foi interrogada a equipe técnica alemã, ficando demonstrado que além do visual futurista, demonstrava sua viabilidade pratica, ainda que incidental.
Mesclando direção e filmes, The Magnetic Monster foi um dos primeiros filmes sérios a abordar a questão do átomo com mensagem moralista: a de que na pesquisa nuclear o cientista não deve trilhar sozinho.
Sugestão: confira postagem do Monstro Magnético no blog CINE SPACE MONSTER.
Mais, mesmo apresentando uma narrativa criativa num tempo de exibição relativamente curto (75 minutos), contém trechos de um filme alemão dos anos trinta extremamente raro: Gold (1934).
A história: uma equipe especializada em lidar com material radioativo, cujos membros são chamados de A-Men, é chamada para averiguar anomalias magnéticas numa aparentemente inocente loja de departamentos.
No piso superior escondia-se um pequeno laboratório, cujo assistente estava morto por dose excessiva de radiatividade. Na caça do cientista, o mocinho (Richard Carlson) encontra-o já agonizante a bordo de um avião de passageiros.
Antes de morrer, revela o resultado de suas pesquisas: uma criatura baseada em experiências atômicas, que devora toda a energia próxima, gerando uma anomalia magnética a sua volta.
Isolada a criatura (por vezes a história lembra muito O Enigma de Andrômeda -1970), os cientistas descobrem que a maneira de eliminá-la seria bombardeando-a com uma overdose de 900 milhões de volts.
Descobrem também que há um outro laboratório, por sua vez, ainda mais secreto, que dispõe de um dispositivo chamado Deltatrom capaz de gerar a energia necessária para liquidar a criatura.
E justamente a partir dos últimos vinte minutos que vislumbramos trechos de Gold, um filme tristemente banido do mundo cinematográfico apenas por ter sido uma obra de ficção científica produzida durante o regime nazista, mas que em momento nenhum serviu aos propósitos de Hitler e seus comparsas.
Terceiro filme da trilogia alemã de ficção dos anos trinta: o primeiro, FP1 Antwortet Nicht (1932); o segundo, Der Tunnel (1933). Na verdade, é uma obra tão rara, que muito pouco se sabe (senão em blogs e literatura estrangeiros): a criação de ouro a partir de reações nucleares; o reator seria uma espécie de pedra filosofal (???).
Conta a lenda que derrotada a Alemanha em 1945, militares americanos ficaram impressionados com a semelhança do reator mostrado no filme de 1934 com o equivalente americano dos anos quarenta. Via de conseqüência, foi interrogada a equipe técnica alemã, ficando demonstrado que além do visual futurista, demonstrava sua viabilidade pratica, ainda que incidental.
Mesclando direção e filmes, The Magnetic Monster foi um dos primeiros filmes sérios a abordar a questão do átomo com mensagem moralista: a de que na pesquisa nuclear o cientista não deve trilhar sozinho.
Sugestão: confira postagem do Monstro Magnético no blog CINE SPACE MONSTER.
1 comentários:
Ótima dica, procuro assistir filmes antigos do gênero, mas não conhecia este.
Há poucos dias assisti "À Vinte Milhões de Milhas da Terra".
Abraço
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