quarta-feira, 22 de maio de 2013

DHARMA FOR ONE





por Quatermass



Este comentário não é sobre um filme específico; é sobre um projeto de comentarista que por vezes falha em suas pretensões. 


Gosto muito de ler as caprichadas postagens do Carlos M42, do Space Monster; das lembranças do Eudes, do Rapadura Açucarada (FARRA, Papaia Celestial e Supersônico à Carvão); do Luiz, do Chutenosaco; do Gizmo, do Tralhas Várias, do Chesco 36, do Gibis Clássicos; do Sparrow, do Tela de Cinema; eis que por vezes desabafam. Agora, acho, chegou a minha vez! 


Não me refiro às traquinagens do Mediafire, do Uploaded ou ao Rapidshare. A Internet, como já falei é “Terra de Ninguém”, um put... e quem vai na chuva sabe que vai se molhar. Admiro Thintosecco, aos citados blogueiros e muitos outros (como o Justin do extinto Quadrinhos Antigos) pela perseverança em postar e reupar arquivos esquecidos e relegados. Teimosamente ressuscitam histórias que a grande mídia, por fruto de sua indescritível ignorância “esquecem”. 







Inexplicavelmente sempre curti quadrinhos e filmes, concomitante, não dá para separar; sempre fui aberto a novidades e pela redescoberta de obras de qualidade (como no Tralhas Várias, onde encontrei uma rara edição de 1961 de Tintin chamada “A Ilha Negra”, da Editora Flamboyant, antes de ser quase totalmente redesenhada em 1966). 


Agora já faz quase um ano sem postagem e não encontro culpados para tal lapso a não ser “moi”. A falta de tempo em si não é o problema, mas o cansaço em lidar com tempo exíguo, mais as cobranças típicas do gênero “pai ausente”, “marido ausente” e ter uma “amante virtual” se fazem sentir muito mais. O resquício de tempo me permite escrever rascunhos e daí gera o desânimo. Já disse: só escrevo e não faço uploads, no entanto, admiro muito mais aqueles de incansavelmente postam arquivos para compartilhar.  







Em 2007, quando o blog surgiu, minha proposta era escrever irreverentemente sobre filmes, cujas críticas geralmente não são vistas em jornais e revistas.   O tempo foi passando e notei que a resistência doméstica-profissional foi devastadoramente mais eficiente que uma bomba norte-coreana.


 Até que num determinado dia de abril, 19.04, sexta-feira, fui brindado com uma breve visita do Thintosecco no meu local de trabalho. Vocês dirão “e daí”? Daí que quando falei exatamente isso aí em cima o blogmaster não se abateu! Quem ficou chupando o dedo fui eu, e até me atrevi a dizer que tinha algum material quase finalizado e o blogger manteve-se irredutível. Tomou o cafezinho e foi embora; fiquei eu e minhas explicações de psicólogo charlatão. 


Num segundo ato, domingo, 19.04, minha filha de 13 anos queria comemorar aniversário com quatro dias de atraso de maneira especial: assistir sessão dupla comigo, pois como também gostava de ficção científica disse: “pai, não quer ver o filme do Tom Cruise?” Caí para trás: depois de 49 anos encontrei companhia para ver filme de ficção no cinema! Em tempo: ano passado ela também já havia visto Prometheus e o Vingador do Futuro. As chamadas retrô de Jack Harper e a trilha da banda M83 tocaram fundo.


Saí do cinema revigorado: arquivei o material antigo e pus-me a escrever Oblivion. Não sou um Rubens Ewald Filho, não sou jornalista; apenas utilizo meus conhecimentos de Licenciatura em História para fazer resenhas de filmes com escracho. Não se preocupem (caso se importem): continuo navegando na Internet junto aos citados blogs para viver “mais um dia no paraíso”. 





 


OBS1: se o internauta optar por acessar certos blogs que inocentemente pedem seu número de celular sem intenção de prejudicar é porque possui um grande espírito de aventura e gosta de viver emoções fortes. Quanto a mim, fico com a panelinha lá do alto: a do mundo maravilhoso dos livros, quadrinhos e filmes esquecidos e dou folga para o antivírus! 
 

Segue abaixo mais um trecho da trilha de Oblivion (que é genial)! 


OBS2: já está saindo um comparativo dos dois Vingadores do Futuro. Fazer o quê, né? 

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