sexta-feira, 11 de março de 2011

HARLOCK SSX



por Quatermass





Por representar uma série menos badalada que seus longas ou mesmo da temporada de 1978, Harlock SSX decepciona.


Lançado em 1982 com 22 episódios, peca pela ausência de uma trilha sonora marcante, personagens secundários fascinantes e roteiros inovativos.



Descontado a mudança do visual da Arcádia - visto primeiramente no longa Arcadia of my Youth (1982), piloto desta série, diria que seus episódios são meramente contingentes.

Óbvio que a figura do herói, num primeiro momento retira do foco as deficiências apontadas, mas a presença constante do amigo Tochiro talvez faça a diferença.





Diferentemente dos Yamato e da primeira temporada, não existe predominância da presença feminina forte, mística ou endeusada, exceto nos dois últimos episódios. Aqui, a atuação de Mime e Key figura num plano extremamente discreto.




Se passa num período anterior ao conflito com as Mazones: caçados pelos atuais dominadores da Terra (os Ilumidas), Harlock, Tochiro e Esmeraldas tem suas cabeças postas a prêmio. Mais que isto, são enquadrados por seus inimigos, respectivamente por S00999, S00998 e, X00001.




No entanto, os ‘bad guys’ tem muito dos vilões já vistos em Yamato e muito pouco superam a fascinante concepção das Mazones e de sua Rainha Raflésia, vistas na primeira temporada. Como se esgotado de argumentos, Leiji Matsumoto resolvesse estender uma saga que caberia num longa.






Além de Tochiro, um personagem deslocado e aparentemente fora do contexto chama a atenção, Zoll, porém dotado de dois ou três neurônios a mais que seus comparsas.



Mas nada abala Capitão Harlock, cujo estereótipo do herói japonês está flagrantemente demonstrado: inflexibilidade, impassibilidade, inabalável autoconfiança, empáfia e desdenho diante da morte.







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