domingo, 30 de maio de 2010

UM FILME PARA LEMBRAR DENNIS HOPPER






O pessoal lembra muito de Dennis Hopper (1936-2010) por filmes como Easy Rider, Veludo Azul e Apocalypse Now. Mas esse ator/diretor (cult para muitos, incluindo este blogueiro), participou de muitos filmes B.



Destaco e recomendo um filme com ele, de 1986, que não é muito falado, mas é divertido, crítico e tem uma trilha sonora excelente (só clássicos do rock...): Riders of The Storm, também conhecido como The American Way. No Brasil foi lançado em VHS nos anos 80 como S & M - a TV Pirata.



Em síntese: um grupo de veteranos da Guerra do Vietnam (cada qual com sua própria loucura) instala uma tv pirata a bordo de um velho bombardeiro B-29. Criticam o sistema, rolam rock'n'roll e, principalmente, detonam uma candidata à Presidência (ou ao Senado? Pouco importa...) que lembra a ex-primeira ministra britânica Margareth Tatcher. Dennis Hopper é, claro, o comandante dessa tropa.

Mais informações, confira no IMDB.

Riders of The Storm pode ser visto, na íntegra, no You Tube. Pode conferir abaixo. Fico devendo a legenda...

Valeu, Dennis Hopper!




Uma sugestão para quem quiser conferir o que falei sobre a trilha: deixe carregar o vídeo e pule para 05:30min. Legal!


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Z’HA’DUM



Quatermass



"
If you go to Z'ha'dum you will die”. Frase imortalizada pelo embaixador Kosh à John Sheridan, comandante de Babylon 5, num dos melhores episódios, de uma das melhores série de ficção científica dos anos 90.





Babylon 5 é um seriado curioso: até hoje a Warner não disponibilizou no Brasil as temporadas em DVDs; sequer respeitava os fãs brasileiros quando exibia no Warner Channel: episódios em inglês sem legendas, horários desconexos, repetições infinitas, qualidade de imagem sofrível (certa vez assisti com a tela de TV quase preta), etc... num empenho excepcional para espantar o espectador.


Mais um detalhe: fazem 10 (dez) anos que deixou de exibir na televisão e somente uns dois anos atrás, num breve lapso, exibiu meia dúzia de episódios aos sábados (o motivo da interrupção é até compreensível; agora, o porquê de voltar a exibir é que é o mistério)!!!




Portanto, inobstante os esforços da Warner em ignorar as cinco temporadas e os cinco longas de Babylon 5, passo a comentar o episódio que encerrou com chave de ouro a terceira temporada:
Z’ha’dum, o planeta natal das Trevas (ou Shadows, em inglês).





Tendo liderado a reação contra as Trevas, John Sheridan é convidado pelo inimigo para uma conversação em
Z’há’dum. O convite partiu nada mais, nada menos, de sua esposa, dada como morta/desaparecida quando uma expedição arqueológica pousou no planeta das Trevas, despertando-as.




Óbvio que era um truque, porém, mesmo advertido por todos, inclusive
Kosh (embora destruído, volta e meia mandava recados do além), Sheridan aceita.



Mas o que faz de Z’há’dum tão especial? O episódio Severed Dreams ganhou inúmeros prêmios, inclusive o Hugo, de ficção científica. Da mesma maneira muitos outros, já que esta temporada foi de longe a melhor!


A origem está em seu autor: J. Michael Straczynski. Straczynki escreveu quase todos os episódios – sempre permeia a questão do uso da força em última instância, depois dos mocinhos apanharem inúmeras vezes e seguido do inevitável discurso de Sheridan. Passado o porre, é pauleira pura!




Mas em Z’há’dum existe um elemento também comum do autor: o de colocar o herói numa situação sem saída e em última instância dar a reviravolta. Mas sem os “chicletes” do Magyver ou as trapizongas interestelares das franquias Star Trek: o segredo está tão somente na astúcia e raciocínio lógico (como também visto em A Day in the Strife - quando soluciona, literalmente, no último minuto, o impasse criado por uma sonda alienígena).


O final do episódio fica a incógnita: para onde foi Sheridan? E o Sr. Morden & Associados? Aos fãs a boa notícia veio na temporada seguinte. Infelizmente, no Brasil, a pergunta que não quer calar é esta: quando veremos novamente Babylon 5 pela Warner?





sábado, 22 de maio de 2010

PARA LEMBRAR FRANK FRAZETTA







Considerado o "Mestre da Ilustração Fantástica", Frazetta faleceu no último dia 10 de maio.




Este post é apenas para recomendar alguns links para conhecer a obra deste ilustrador, presente em muitas capas de livros, HQs, discos e posteres de filmes, que deixou muitos seguidores e admiradores.





LINKS:

Artigo de Sérgio Codespoti para o site Universo HQ

Artigo de Márcio Baraldi e Mário Latino para o site Bigorna

http://frankfrazetta.org/ (imagens)

Galeria no Universo HQ




LONG LIVE ROCK AND ROLL

Registrando o falecimento do vocalista Ronnie James Dio (Ronald James Padavona, 10.07.1942-16.05.2010), com um momento importante de sua carreira, quando esteve à frente da Banda Rainbow (formada pelo guitarrista Ritchie Blackmore, então ex-Deep Purple).

Em seguida Dio alcançaria o auge de sua carreira, substituindo Ozzy Osbourne no Black Sabath e ainda, comandando sua própria banda durante os anos 80.

Uma dose de classic rock, então!



sábado, 15 de maio de 2010

Até onde vai a sua cultura ?


Difícil ? Tranquilo !

ONE FOR THE ANGELS


Quatermass



Primeiro episódio após o piloto da série Twilight Zone (Além da Imaginação – 1959/1964), teve como principal tarefa mostrar a que veio a série, bem como quem foi Rod Serling (1924-1975).


Superior ao episódio piloto, nos conta uma versão menos sinistra e mais romanceada de O Sétimo Selo, de Ingmar Bergmann. E este foi seu estilo durante todas as cinco temporadas; diferentemente do irregular seriado seguinte, Galeria do Terror (Night Gallery - 1970-73).


Rod Serling foi um excelente roteirista: extremamente criativo em adaptar histórias curta próprias e de terceiros (Richard Matheson, dentre outros). Conseguia escrever diálogos dos mais variados: divertidos, sérios, críticos e, principalmente, inteligentes. Suas histórias duravam em média 25 minutos, tempo suficiente para assistir, entender e refletir. Sim, porque Além da Imaginação não lidava com medo ou terror, mas transmitia mensagens assustadoramente coerentes, sarcásticas e irônicas.



One for the Angels conta a história de Lou Bookman, um simpático vendedor ambulante, uma criatura comum dentre tantos milhares que residem num dos bairros mais humildes de Nova Iorque. Ao chegar em seu apartamento depara-se com o Sr. Morte, sim ela mesma, porém, impecavelmente trajado, com seu caderninho de anotações, fins de agendar decolagens ou descidas.


Ao tentar estabelecer uma negociação, infelizmente Lou não possui os três requisitos que lhe permitiriam adiar sua desencarnação. Porém, uma menina, Maggy, de oito anos, adentra na sala e, não percebendo a presença do emissário do além, pede a Lou consertar seu brinquedo. Vendo que o vendedor possui qualidades que muitas vezes extrapolam critérios sociais e intelectuais, resolve adiar.


Indagando a Lou a nova data, este desconversa. Irritado, o Sr. Morte resolve não ficar no prejuízo: um atropelamento ocorre de imediato na rua em frente. Maggy fora atingida e, ao ser socorrida por Lou, percebe a presença do almofadinha com seu bloco de notas. O vendedor imediatamente abre mão da pretensa prorrogação de prazo, mas a Morte já está satisfeita com o resultado: à meia-noite irá buscar a menina.



Então, o mero vendedor ambulante mantém plantão em frente ao prédio onde mora e de sua pequena vizinha, como se a Morte caminhasse calmamente pela calçada entrasse pela porta da frente; é o que acontece! Como Rod Serling se utiliza muito de metáforas e alegorias, nada mais justo tal absurdo!


Por volta de vinte para a meia-noite Lou e Sr. Morte encontram-se na calçada e aí transparece o verdadeiro valor de um homem. O mascate passa a enaltecer suas mercadorias e bugigangas, a ponto da Morte, por momentos entregar-se ao consumo.


Meia-noite: o médico sai do quarto de Maggy, atestando a boa notícia. Sr. Morte, novamente irritado, dirige-se a Lou em tom de derrota e frustração. Mas o vendedor tem outro trunfo - uma mercadoria com a rara qualidade de um bom vinho envelhecido: Lou novamente se oferece ao insaciável consumidor.



O final que poderia ser triste não o é. Até mesmo um mero vendedor ambulante torna-se um astuto desafiante e como tal enfrentou a morte, resistindo até onde foi preciso: após, assumiu seu desígnio! Este é um roteiro de Rod Serling e está Além da Imaginação!



A HISTÓRIA DAS COISAS


Vídeo para refletir.



Versão dublada do documentário The Story Of Stuff, de Annie Leonard.
Mais uma valiosíssima colaboração de MrOx.

domingo, 9 de maio de 2010

A BATALHA DE RIDDICK


Quatermass



Mesmo tendo o mesmo protagonista e diretor de Eclipse Mortal (Pitch Black - 1999), A Batalha de Riddick (The Chronicles of Riddick – 2004) segue a maldição das continuações.



Não que a obra seja ruim, apenas é desprovido das surpresas vistas no primeiro filme. Se em Eclipse Mortal os personagens não eram exatamente aquilo que aparentavam, em A Batalha de Riddick todos representam seus papeis sem grandes sustos ao espectador. O brilho original estava justamente na criatividade e imprevisibilidade: um legítimo e bom filme B.



Sua seqüência é mais cara: seria como um ‘Avatar’ de David Twohy. Perseguido por caçadores de recompensas, Riddick é ‘convidado’ a defender Nova Meca da ação dos Necromongers, seguidores da crença do sub-verso, que dominam ou exterminam mundos que resistem. Até aí nenhuma novidade em se tratando de roteiros Hollywoodianos.



Mas, neste ínterim, nosso anti-herói é capturado e encaminhado para Crematória, planeta prisão em que a noite gélida se intercala com o abrasador e incinerante nascer do sol. Para fugir da prisão e levar sua protegida (não vou ficar aqui contando detalhes do filme!!!), Riddick realiza mais uma ‘Maratona da Morte’ (agora, em versão incendiária). Se o filme é deja vu de algumas outras obras? Com certeza! Mesmo assim o diretor é competente o suficiente para recontá-la sem despertar uma lembrança imediata.




Vin Diesel realmente encarnou seu melhor personagem até o momento, e talvez por isso o filme ainda seja suportável. A nota é 6 (seis). Nem mais, nem menos. Mas, se pesarmos os prós e contras, a primeira hora do filme compensa e redime o restante; ao contrário de certas superproduções sem início, meio e fim!





E o terceiro filme da franquia está confirmado! SAIBA MAIS.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

THE UNIVERSE SPREADING TO INFINITY


Quatermass



Um dos temas incidentais inesquecíveis de Yamato:





Na versão sinfônica...





... ou na versão original.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O COMERCIAL DA OLYMPUS PEN



Sugerido por MrOx.

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