quinta-feira, 22 de outubro de 2009

ESSES HOMENS MARAVILHOSOS E SUAS MÁQUINAS VOADORAS


Quatermass




Esses Homens Maravilhosos e suas Máquinas Voadoras (Those Magnificent Men in their Flying Machines – 1965) é a melhor comédia do sub-gênero corridas.



Mais, é uma da melhores comédias dos anos sessenta e dirigida por um dos amigos de George Lucas: Ken Annakin (o mesmo de Uma Batalha no Inferno e O Mais Longo dos Dias). Conta-nos a história da primeira corrida de aviões entre a Inglaterra e a França, através do Canal da Mancha, no início do século passado.


Os participantes são representados estereotipadamente pelas principais potências da época: Japão (Yamamoto), Alemanha, Itália, França, Inglaterra e USA (estilizado num misto de cowboy com Irmãos Wright). É divertido não só pela corrida, mas também pela rivalidade entre a França e Alemanha (representada também pelo duelo de balões); o italiano bonachão (Alberto Sordi); a filha do dono do Jornal que banca a competição, que luta pelos direitos femininos, esculachando a fleuma inglesa.



Mas o personagem que rouba as cenas é o vilão: o “bad guy” Sir Percy (Terry-Thomas), o melhor vilão dos filmes de corrida que Hollywood já introduziu. Por fim, a canção-título do filme, composta por Ron Goodwin, tornou-se extremamente popular e perfeitamente identificada com a era das “máquinas voadoras” (e que eram assim chamadas).



De sobra, ainda pode-se assistir aos vôos de uma réplica do Demoiselle, criação de Santos Dumont, que mesmo pilotada pelo francês e não creditado, indiretamente rende homenagem ao genial brasileiro. Ótima comédia, ótima trilha sonora e ótimos personagens – rara combinação de sucesso que Annakin não conseguir repetir em Os Intrépidos Homens e seus Calhambeques Maravilhosos (Monte Carlo or Bust! - 1969).





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