terça-feira, 23 de janeiro de 2024

ERRADO PRA CACHORRO (1963)


 

 

POR ARTHUR

 

Antes de vir com os "causos" de minha juventude, passo a postar, na minha opinião, sobre um dos melhores filmes de Jerry Lewis: ERRADO PRA CACHORRO, de 1963. Curiosamente, na fase imediatamente anterior ao ostracismo que se seguiria. 


Acho que muito do talento de JL deve-se também ao diretor. Não me refiro a ele próprio, já que está longe de ser um Chaplin, mas ao discreto Frank Tashlin

 


 

Nunca soube bem a razão, mas nos filmes de FT, Jerry Lewis interpretava seu personagem favorito, o ingênuo, de maneira mais natural e menos forçada; era mais divertido, leve, e menos dramático.

 

Talvez, por querer igualar à Chaplin, os filmes de Jerry Lewis tenham caído numa espiral decrescente após. Só que Chaplin não é Lewis, nunca precisou forçar a barra.

 

Num dos melhores momentos do filme e de sua carreira, a cena da máquina de escrever. É, na minha opinião o ápice da dupla Lewis e Tashlin. 

 





Mais que a saída de Dean Martin, a teimosia de Lewis em seguir dirigindo talvez fosse a causa de seu declínio. 


Este filme faz parte da minha quadrilogia favorita, juntamente com Artista e Modelos (1955), O Rei dos Mágicos (1958) e Bancando a Ama-Seca (1958).

 

Mas vamos curtir um pouco de seu talento. É um filme para quem ainda quer acreditar que existe inocência e pureza.

 

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

O CLONE

 
 
por ARTHUR
 
 
Se me perguntassem se gosto de novelas da Globo, responderia: uma meia dúzia. Nem vou entrar no campo ideológico para espinafrar a tal rede de televisão. Mas algumas foram realmente boas. 
 
Sempre tive uma queda por aquelas que apresentavam o aspecto interiorano e pitoresco: O Bem Amado (1973), Saramandaia (1976), Roque Santeiro (1985/86), Tieta (1989/1990). Eram baseados em livros de Dias Gomes e Jorge Amado, de inquestionável valor.
 
Mas ainda havia uma que se distinguia das demais: O Clone (2001), de Glória Perez. Essa escritora nunca havia me fascinado: tenho ela como o Oliver Stone da dramaturgia, ou seja, buscava chamar a atenção para "questionamentos" duvidosos, e gerar polêmica pela polêmica. Mas essa novela em especial tinha uma produção esmerada, ótimos atores, e uma história pra lá de estranha.
 
 

 
 
 
Mas, como nos filmes e séries, também me atraiu o fato de possuir uma belíssima trilha sonora composta por Marcus Viana. Assistam e ouçam um pouco esses vídeos abaixo e concluam se não tenho razão.
 
 

A MÚSICA DE "O CLONE" - PARTE II

 

 A JORNADA DA ALMA

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