quarta-feira, 22 de julho de 2009

APOLLO 20


Quatermass



A última das missões Apollo foi também a mais cheia de mistérios.


Em maio de 1973, no período de uma semana, dois astronautas tinham por missão investigar ruínas de uma misteriosa, assustadora e incrível cidade na Lua. Óbvio, que nunca vazou fora da NASA, agência que, aliás, sempre omitiu qualquer anomalia ou presença alienígena em suas missões. Até Carl Sagan fazia de conta que ETs eram produtos de Hollywood e que apenas bactérias habitariam nosso sistema solar - a distância de uma provável civilização alienígena seria grande demais para mantermos contato.



Mesmo assim, a Apollo 20 tentou conhecer mais as estruturas que ainda hoje intrigam astrônomos e ufólogos: porque determinadas imagens de nosso satélite continuam sendo pouco nítidas, principalmente as que apresentam desenhos e contornos curiosos na superfície? E cumpriu bem demais sua missão: não só explorou o algo mais que os astronautas da Apollo 11 constataram desde que pisaram em solo lunar anos antes, como trouxeram algo de volta! Corrigindo: um cadáver da raça que se estabeleceu em tempos imemoriais, mas em perfeito estado de conservação. Deram-lhe o nome de Mona Lisa!


Fake! Fake! Fake!


Parte do que disse antes não é verdade. Aliás, seria verdade se dissesse que no YouTube há imagens da missão Apollo 20 e do ser encontrado. Só que as missões Apollo 18, 19 e 20 foram canceladas já em 1970. Afinal, o que quero demonstrar? Duas coisas: a primeira, a de que realmente a NASA encobre parte do que sabe de suas expedições espaciais ao grande público, mesmo porque quando suas imagens não são digitalmente alteradas, explicações à moda Sagan surgem para abafar fenômenos inequivocamente vistos, explicando o inexplicável. Segundo: pode até ser verdade que o YouTube dê prejuízo ao Google, mas também é inegável que representa uma inesgotável fonte de idéias novas e recauchutadas, principalmente trotes, mas que dariam ótimos roteiros para filmes de ficção, coisa que Hollywood há muito tempo não faz!







Piadas e polêmicas à parte, recomendo as duas postagens (sérias) alusivas aos 40 anos da Missão Apollo 11, publicadas no blog Vintage69. Até mais. (Thintosecco)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

FOCUS: HOUSE OF THE KING



Thintosecco


Há quem diga que o Focus foi a melhor banda de rock já surgida na Holanda. O fato é que este grupo foi um dos mais característicos representantes do gênero progressivo, não apenas no seu país de origem.

A banda foi formada em 1969 e teve um carreira mais ou menos regular até 1978. Uma tentativa de retorno nos anos 80 não foi bem sucedida mas, surpreendentemente o Focus ressurgiu em 2001, quando o lendário tecladista/vocalista Thijs Van Leer resolveu unir-se a um grupo formado inicialmente para tocar covers do Focus. E não parou mais!

A atual formação, que vem desde o ano de 2006, tem agradado a maioria dos fãs. O velho Thijs está ficando parecido com o saudoso Chacrinha. Mas, apesar da aparência de vovô, segue sendo um grande músico. Aliás, talvez na velhice esteja encontrando sua majestade.

Nos vídeos abaixo, em shows de 2008 e 2006, os clássicos House Of The King e Sylvia. E ainda, na sequência do primeiro clipe, Tamara's Move, que é uma composição mais recente, mas também ótima. Focus é rock progressivo instrumental e do bom, do tempo em que as bandas ousavam mais e marcavam o seu estilo. E assim sobreviviam à própria extinção, na nossa memória. Sugestão de link para conhecer mais, AQUI, no blog Prog Rock Vintage.



domingo, 12 de julho de 2009

REI ARTHUR





Quatermass



Apesar do produtor Jerry Bruckheimer não ter apreço por filmes de qualidade, Rei Arthur (King Arthur – 2004) surpreende. Surpreende por não ser mais um filme caça-níqueis.


Surpreende pela originalidade da história, que tenta fugir da lenda e ser mais contextualizado. Surpreende pela ótima direção de Antoine Fuqua. Surpreende pela qualidade do elenco, principalmente do rei saxão e dos bravos cavaleiros Sarmatas. Surpreende pela grandiosa trilha de Hans Zimmer. Surpreende pelo “todo” funcionar esplendidamente bem. E, por incrível que possa parecer, é um filme de Jerry Bruckheimer!


Lembro-me de anos atrás ter assistido no Discovery Channel um documentário acerca do lendário rei. E de que pesquisas arqueológicas concluíram que Arthur fora um militar romano que havia defendido a ilha de uma invasão. Mais, que estes indícios apontam para os séculos V ou VI da nossa era e não para a fase áurea da Idade Média. E que talvez este militar tenha sido romanticamente idealizado justamente mil anos depois.

Sob este aspecto, uma comparação é inevitável: Excalibur (1981), de John Boorman. Este último trabalha com a lenda pura e simples, um rei e seus cavaleiros em plena Idade Média, um mago, uma feiticeira e uma espada encravada na rocha. Em ambos os filmes o fato da espada estar encravada na pedra é um detalhe que passa quase despercebido (Walt Disney retrata mais detalhadamente em A Espada Era a Lei – 1963 ). Só que John Boorman carrega sua obra com alegorias e árias. Foi quando tive meu primeiro contato com Carmina Burana.

De outro lado, Antoine Fuqua despeja certas correlações históricas difíceis de rebater. Realmente, a ilha esteve sob domínio romano (Londinium = Londres) e é até provável que algum Artorius tenha comandado a guarnição e se tornado líder. Só que Fuqua enriquece este filme com figuras idealizadas e heróicas: os valentes, mortíferos e quase indestrutíveis cavaleiros de Arthur também são mitológicos. Seu Merlin é menos enigmático que o de Boorman, mas factível. A ausência da feiticeira talvez seja a lacuna mais sensível. Mesmo assim, o rei Cerdic e seu filho, ambos saxões, roubam as cenas, fazendo-nos esquecer a necessidade de uma Mônica Bellucci. Guinevere (Keira Knightley) apresenta-se assexuada se comparada a sua equivalente lendária de 1981. Clive Owen está mais convincente como Arthur/Artorius do que o homônimo dos anos oitenta.



Mesmo assim são filmes diferentes e que devem ser analisados sob óticas distintas. São pequenas obras primas que jamais devem ser dissociadas; ao contrário, e inconsistentemente falando, são complementares: afinal, se mostrássemos sempre a verdade nua e crua, os livros de história não despertariam interesse algum!




sábado, 4 de julho de 2009

ENTRE OS CLÁSSICOS E OS POPS

RIDERS ON THE STORM



Um remix muito interessante sobre esse clássico da banda The Doors. Não é tão recente, mas conheci faz pouco. Vale conferir. Sou meio receoso com música eletrônica, mas às vezes temos boas surpresas. A banda se chama Infected Mushroom.


THE JACKSONS 2001 MEDLEY



No show de aniversário dos 30 anos de carreira do Michael Jackson, os irmãos se reuniram de novo para cantar alguns dos velhos sucessos.

O RONCO DO BUGIO TAMBÉM É NOSSO.



Um vídeo que trata de ecologia e saúde pública, acerca de um tema importante e atual aqui no Rio Grande. Esta é uma contribuição do Rodrigo, um velho amigo do prof. Quatermass que agora é nosso parceiro também. Valeu.

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