quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

FELIZ ANO-NOVO!




Não sou muito fã dos shows faraônicos do Jean Michel Jarre. Prefiro a fase mais antiga dele, entre a segunda metade dos anos 70 e o começo dos 80, até o Concerto na China, quando era mais compositor e menos performático. Mas, para o Reveillon, até que vai bem!

Esse show é de 1985, marcando o início dessa fase megalomaníaca do Jarre. Mas o som é mais antigo: Equinoxe V, de 1978. Para quem curte, ou quer conhecer, o Jarre da "fase Concerto na China", deixo dois links que recomendo:

Orient Express
Fishing Junks at Sunset



No mais, FELIZ ANO-NOVO!
MUITA SAÚDE, PAZ, AMOR, REALIZAÇÕES!




Por fim, me dou conta de uma coisa. Não queria encerrar o ano sem postar mais nada, mas acabei fazendo a última postagem... à francesa! ... Mas até que aparece a bandeira do Brasil ali no show do Jarre, sim senhor! Valeu!

domingo, 28 de dezembro de 2008

DANCE, MONKEYS, DANCE!

Depois do post sobre o documentário Zeitgeist, the movie, mencionei algo como: "E agora, vou dizer mais o quê?". Bem, deixo este vídeo.
Mas não é para levar muito a sério, não. Dancemos!



sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

SPARTACUS (1960)



por Quatermass




Spartacus (Spartacus – 1960) é um filme bastante peculiar. Posso falar à vontade, pois também assisti a versão para TV de 2004, bastante superior em alguns aspectos.



Por quê, perguntará o nobre internauta? Porque parecem dois filmes fundidos em um!






O primeiro nos conta a história de revolta dos escravos contra seus dominadores romanos no ano de 70 A. C. Iniciada pelos gladiadores, se estendeu do campo para as cidades, alterando uma relação de poder de séculos.




Comandados pelo grego Spartacus (Kirk Douglas) o filme parece bastante convencional, tanto nas tomadas quanto no texto – nem parece dirigido por Stanley Kubrick!



O segundo se passa em Roma, mais precisamente no Senado, onde a disputa pelo poder coloca frente a frente Sempronius Gracchus (Charles Laughton) e Marcus Crassus (Laurence Olivier).
Nestas cenas, percebe-se a mão de Kubrick, bem como o roteiro sarcástico, inteligente e ferino de Dalton Trumbo.


Este desequilíbrio pode ser explicado através dos boatos, já que não há uma razão lógica para tal estado de coisas!


O primeiro: de que o ator e também produtor Kirk Douglas quis privilegiar a sua figura central, em detrimento do roteiro ou algo mais inteligente. Segundo: a de que Stanley Kubrick pegou o bonde andando e não pôde trabalhar desde a pré-produção, ao contrário, ficou refém de Kirk Douglas.

O resultado é um filme de altos e baixos, onde por momentos passamos a torcer pelos dominadores, ao invés de sentir empatia pelo escravos. Por quê (de novo)? Porque, justamente
Charles Laughton, Laurence Olivier e Peter Ustinov (como o lanista Lentulus Batiatus) fazem misérias diante da tela, arrasando em atuações inesquecíveis.




Uma cena memorável: quando a revolta é esmagada e é noticiada que Varínia (Jean Simmons), a esposa de Spartacus, fora capturada por Crassus, Gracchus seqüestra-a de seu principal desafeto e ordena a Batiatus que suma com ela (simpaticamente falando). Para tanto entrega ao lanista (treinador de gladiadores) um milhão de sestércios. A recebê-lo, Batiatus pergunta: “mas este dinheiro não lhe fará falta?” Resposta do senador: “não me faças rir, sou um senador!”

Mesmo assim, a soma dos fatores ainda resulta favorável, mas uma lição merece ser tirada: mesmo que o ator tenha talento, até como produtor, não deve meter os bedelhos onde não é chamado!






quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

NATAL

Joãozinho lembrou de dar um importante recado ao Papai Noel:



No mais,

FELIZ NATAL A TODOS!

domingo, 21 de dezembro de 2008

DICAS DE LEITURA ON-LINE

Pessoal, sei que o Natal está aí e por esses dias ninguém tem tempo para mais nada. Mas quero deixar aqui dois links com leituras que sugiro para a hora em que puderem conferir. Aliás, confesso que também não li ainda por completo esse material, mas com certeza irei fazê-lo quando possível.











Galeão é uma obra de fantasia histórica que se passa em algum lugar do Atlântico, no século XVII. Depois de uma noite de terror, em que algo terrível acontece, os sobreviventes descobrem que estão em um navio que não pode ser governado e repleto de mistérios. A comida está sumindo, alguém está cometendo assassinatos, uma mulher é violentada e o tesouro do capitão parece ter alguma relação com todo o tormento pelo qual estão passando.
Além da narrativa do navio, são mostrados flash backs dos personagens, revelando que todos eles têm algo a esconder. Galeão mistura vários temas da ficção fantástica e outros gêneros: os duplos de Edgar Alan Poe, o Aleph de Borges e outros, misturados com uma trama policial, já que um psicopata parece estar agindo entre os sobreviventes. A história torna-se, assim, um quebra-cabeça a ser desvendado pelo leitor.

A apresentação acima é do próprio autor, o prof. Ivan Carlo, também conhecido no meio quadrinhístico como Gian Danton. O Ivan tem um blog muito bom, que está entre os nossos favoritos. Cito outra obra on-line do Ivan/Gian, que é a HQ sci-fi Exploradores do Desconhecido, que pode ser lida através deste link.





DO JEITO DE JOBS



Saiu na revista Época Negócios uma matéria bastante interessante sobre o estilo de gerenciamento de Steve Jobs. E esse material está disponível para leitura on-line. Recomendo e deixo uma "palhinha":






(...) Jobs é um elitista que acredita que uma pequena equipe nota 10 é muito mais eficiente do que exércitos de engenheiros e designers. Diferentemente de muitas empresas que recrutam um número cada vez maior de funcionários à medida que vão crescendo, tem mantido o núcleo da Apple relativamente pequeno. Muitos trabalham na empresa, e para Jobs, já há anos.

Não é fácil trabalhar para Jobs, mas aqueles que conseguem agüentar geralmente são fiéis.
Sua estratégia é contratar os mais inteligentes programadores, engenheiros e designers disponíveis. Faz grandes esforços para manter a fidelidade deles por meio de opções de compra de ações e incentivo à identidade de pequenos grupos de trabalho. “Sempre considerei como parte das minhas funções manter muito elevado o nível de qualidade das pessoas nas organizações com que trabalho”, disse Jobs. “É isso que considero uma das poucas coisas para as quais posso de fato contribuir individualmente – tentar infundir na organização a meta de só ter profissionais nota 10. Em tudo que já fiz, realmente valeu a pena buscar as melhores pessoas do mundo.”
(...)

Na Pixar, diz-se que “a arte é um esporte de equipe”. É um mantra, freqüentemente repetido. Ninguém consegue fazer um filme sozinho, e uma equipe de bons contadores de histórias pode endireitar uma história ruim. Uma equipe fraca não pode. Se um roteiro não está funcionando, a equipe trabalha em conjunto para consertá-lo. Em Hollywood, os diretores e produtores gastam um tempo enorme manobrando para conseguir vantagens, apunhalando colaboradores pelas costas para obter benefícios e preocupando-se o tempo todo se estão agradando ou não. É um ambiente hipercompetitivo, cheio de insegurança e exaustivo. Na Pixar, o processo gira todo em torno da colaboração, do trabalho em equipe e da aprendizagem.


Os links estão nas fotos. Boas leituras.

E Boas Festas!


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

ZEITGEIST - DOCUMENTÁRIO

Já que o planeta é nosso... Sempre é bom estar alerto a Hoax e/ou uma nova teoria do caos... Interessante, tirem suas conclusões e opinem !!!


ZEITGEIST


por MrOx



Resumo:

Ele começa falando sobre a farsa que é o cristianismo e varias outras religiões, que são TODAS baseadas em apenas uma que era a adoração do Deus SOL.Todos vcs sabem que Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, teve 12 discípulos foi traído por Judas por 30 moedas de prata, morreu e ressuscitou após três dias. A mesma versão é contada para as religiões da Pérsia, Grécia, etc.. Todos tinham um "Jesus" que nasceu de uma Virgem, teve 12 discípulos, foi traído, morreu e ressuscitou depois de três dias. Não acham isso estranho?
 

Esse é o começo do documentário, que depois ele já passa pra farsa que foi 11 de setembro. Meu, fiquei abismado quando eles falaram que tudo aquilo foi programado pelos bancos internacionais para que os EUA entrassem em guerra e assim eles lucrassem com isso. Aí vc me pergunta, como esses bancos podem lucrar com a guerra? Os EUA pegam dinheiro emprestado com altas taxas de juros pra financiar a guerra!


 


A primeira guerra mundial foi manipulada, a segunda guerra foi manipulada, a guerra contra o Vietnã foi manipulada...É TUDO MANIPULADO! Nós somos manipulados! A parte que mais me chocou foi quando um cara que era cineasta foi apresentado a um desses chefões desse tal banco internacional. Eles ficaram amigos e esse chefão começou a revelar coisas pra ele. Coisas do tipo..."armamos 11/9 para que pudéssemos atacar o Afeganistão, atacar o Iraque, tomar os poços de petróleo. Estabelecer uma base, para tomar o Irã. E o cineasta perguntou : "Mas qual o objetivo disso? Vocês já são ricos, já têm poder!" E o chefão: "Para controlar o mundo, para controlar as pessoas."

 

E o mais absurdo...Eles criaram um micro-chip que é injetado dentro das pessoas para controlá-las, evitando que elas protestem sobre as leis que eles querem criar, para rastreá-las e DESLIGA-LAS A HORA QUE QUISEREM. E tudo isso eles tão alcançando de pouco em pouco. Se vc não acredita, pare pra pensar no seguinte. A educação nos EUA piora cada vez mais e mais, programas de entretenimento são criados cada vez mais, os noticiários só falam de assassinatos, roubos e desastres...


 E POR QUE isso? Pois assim eles formam pessoas BURRAS que não PENSAM e pessoas assim são fáceis de MANIPULAR. E aí vc me pergunta: o que os EUA têm a ver com o BRASIL? Vamos lá... Como é a nossa educação pública? A nossa TV, presta? Pensem nisso... E se mesmo assim, tudo que eu escrevi aqui, pra vc que tá lendo...só passam de palavras idiotas e sem sentido...
 

Eu deixo no spoiler o documentário pra vc assistir e tirar suas próprias conclusões..

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O PRESENTE DA MAMÃE



Thintosecco



Com a proximidade do Natal e toda a função que se estabelece em torno dos presentes, lembrei dessa estória que recebi de um grande colega e amigo. Neste Natal, presenteie com sabedoria!




Eram três filhos que saíram de casa, conseguiram bons empregos e prosperaram. Anos depois, eles se encontraram e estavam discutindo sobre os presentes que conseguiram comprar para a mãe, que já era bem idosa.


O primeiro disse:
- Eu consegui comprar uma mansão enorme para nossa mãe.
O segundo disse:
- Eu mandei para ela uma Mercedes zerada com motorista.
O terceiro sorriu e disse:
- Com certeza ganhei de vocês dois. Vocês sabem como a mamãe gosta da Bíblia, mas ela está praticamente cega e não consegue mais ler. Então mandei pra ela um papagaio marrom raro que consegue recitar a Bíblia todinha. Foram 12 anos de treinamento num mosteiro, por 20 monges diferentes. Tive de doar US$ 12.000,00 por ano para o mosteiro, durante 10 anos, mas valeu a pena. Nossa mãe precisa apenas dizer o capítulo e versículo que o papagaio recita sem um único erro.

Tempo depois, os filhos receberam da mãe uma carta de agradecimento pelos presentes:



'Milton, a casa que você comprou é muito grande. Eu moro apenas em um quarto, mas tenho de limpar a casa todinha.


Marvin, eu estou muito velha pra sair de casa e viajar. Eu fico em
casa o tempo todo e nunca uso o Mercedes que você me deu. E o motorista também é muito mal educado.


Querido Melvin, você é o único filho que teve bom senso pra saber do que a sua mãe realmente gosta.


Aquela galinha estava deliciosa, muito obrigada.'



domingo, 14 de dezembro de 2008

LIBERTAÇÃO – PARTE 2




por Quatermass




Este comentário não é continuação de nenhum outro. É o título de um dos mais marcantes episódios de Arquivo X.




Basicamente nos conta o reencontro de Fox Mulder com sua irmã, abduzida muitos anos antes. Traumatizado pela perda de Samantha, Mulder travou uma batalha solitária em busca da verdade. A verdade alcança a libertação, ela nos proporciona a recompensa – paz interior. Entretanto, o resultado obtido muitas vezes é o inesperado.


Episódio da sétima temporada (1999/2000), ainda consegue surpreender o espectador pela qualidade do roteiro, a excelente interação dos personagens e, principalmente, pelo desfecho  - etéreo, melancólico e empático. O enredo: após ter localizado dezenas de covas de crianças, resultado da ação de um assassino serial, Mulder volta a investigar o sumiço de sua irmã. Mas a abertura do episódio, que poderia ser tétrico, é extremamente belo, com crianças saindo de suas covas e juntas esperando o momento da ascensão. Neste palco é que se desencadeará a história.




Depois de muito investigar, Mulder e Scully encontram a enfermeira que testemunhou ter visto Samantha viva pela última vez. Já antevendo o fim, pede a Scully entrevistá-la. Ao mesmo tempo, um menino, filho desaparecido do psíquico Harold Piller aparece diante de Mulder e ambos sobem a colina onde foram encontradas as covas. E nessa hora, um Fox Mulder crente de suas convicções, vislumbra os jovens espíritos, interagindo simpaticamente as suas manifestações.


Até que, de repente, uma jovem vem em sua direção e a fisionomia do agente muda drasticamente. Da surpresa para a melancolia – e esta é uma das mais belas cenas de todo o seriado – abraça Samantha, diante dos demais. Retornando à Scully, esta lhe pergunta: “Você está bem, Mulder?” Resposta de seu parceiro: “Estou ótimo. Estou livre.”





Apesar de Chris Carter ter exagerado em tentar criar uma mitologia consistente para a série, ao menos encontrou um final inesquecível para o dilema de Mulder. Segue a narrativa da abertura, na versão dublada, que mescla um pouco de descrença e esperança (isto mesmo), mas que resume a motivação de nosso herói:


“Disseram que as aves se recusaram a cantar e a temperatura caiu abruptamente, como se Deus estivesse atônito. Ninguém se atreveu a falar alto, ou por vergonha ou por tristeza. Desenterravam os corpos um por um. Os olhos dos mortos estavam fechados, como se esperassem permissão para abrir. Ainda estariam sonhando com sorvetes e pirulitos? Com um bolo de aniversário e sem nenhum futuro além desta tarde? Ou sua inocência teria sido levada com suas vidas, enterradas na terra fria há muito tempo?


Estes destinos parecem cruéis demais até mesmo para a permissão de Deus. Ou as crianças trágicas nascem de novo quando o mundo não está olhando? Eu quero muito acreditar que há uma verdade além da nossa, escondida e oculta de todos, menos dos olhos mais sensíveis. Na procissão sem fim de almas, que não podem e não serão destruídas. Eu quero acreditar que não estamos conscientes da eterna recompensa e tristeza de Deus. Que não podemos ver sua verdade: de que o que nasce ainda vive e não pode ser enterrado na terra fria. Mas apenas espera o comando de Deus para nascer novamente, onde na antiga luz estelar ficamos esperando.”


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

BASIL POLEDOURIS

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sábado, 6 de dezembro de 2008

Bela e Histórica Rio Pardo


Uma contribuição para minha querida terrinha...



RIO PARDO

by MrOx





Rio Pardo é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 29º59'23" sul e a uma longitude 52º22'41" oeste, estando a uma altitude de 47 metros. Sua população estimada em 2004 era de 37.935 habitantes.




Às margens do Rio Jacuí, é um dos municípios mais antigos do Rio Grande do Sul e de grande importância histórica, essencialmente militar. No século XVII e século XVIII, compreendia quase 157 mil quilômetros quadrados, mais da metade do território rio-grandense, e de onde se desmembraram mais de 200 municípios.


Era habitada pelos índios tapes, que foram depois civilizados pelos jesuítas espanhóis das Missões Orientais, por volta de 1633. Em 1715 chegaram à cidade os primeiros colonizadores portugueses avulsos.





A construção do Forte Jesus-Maria-José, em 1752, marcou a chegada dos primeiros colonizadores açorianos, que foram povoando a cidade inicialmente em volta do forte.


Em 1807 foi criada a Capitania de São Pedro e, em 7 de outubro de 1809, através do Decreto Real assinado por D. João VI, Rio Pardo foi elevado à condição de vila, com o nome de Vila do Príncipe. Em 31 de março de 1846, a vila de Rio Pardo foi elevada à categoria de cidade.


Além da importante participação na conquista da região das Missões, o município se destacou na Revolução Farroupilha (1835-1845) e na Guerra do Paraguai (1865). A seguir, vieram colonizar a região os imigrantes alemães e de outras origens.






Bens históricos patrimoniais tombados:




* Rua da Ladeira (hoje Júlio de Castilhos) [1] - construída em 1813 copiando a Via Appia, é a primeira rua calçada no RS (ligando o antigo Forte Jesus-Maria-José ao centro da cidade), foi tombada em 1954 pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Brasil;




* Igreja da Matriz Nossa Senhora do Rosário [2] - construída em 1779 e tombada pelo Patrimônio Municipal de Rio Pardo em 1978;





* Escola Militar [3] - construída de 1846 a 1880 e tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1983.




Importantes bens históricos não tombados:




* Forte Jesus-Maria-José, chamado de "Tranqueira Invicta" [4] - construído em 1752, hoje restam apenas três canhões e uma lápide com a planta da fortaleza;




* Capela São Francisco (com Museu de Arte Sacra de Rio Pardo) [5] - construída em 1755 e uma das mais antigas da história colonial;


* Museu Municipal Barão de Santo Ângelo [6] - casa em estilo português do século XIX que ainda tem uma senzala para escravos domésticos;


* Estrada de Ferro;



* Sobrado de dois andares onde funcionava o Fórum, na rua principal [7];


* Casarão Amarelo da esquina da Rua da Ladeira, essa uma das primeiras a serem calçadas no RS.






OBS: Fotos áereas com a participação do THINTO.
Lembra dessa "empreitada" ??
UAhAHAh


Boas Festas !!!



http://www.terragaucha.com.br/imags_rio_pardo.htm

O MAGNÍFICO



Quatermass





Que saudades deste filme de Belmondo! Só assisti O Magnífico (Le Magnifique – 1973) pela Rede Globo até que a emissora parou de transmitir. Nunca saiu em VHS e até o momento nem em DVD.



A história é sensacional e o expectador chora de tanto rir. Bob Saint-Clair, alias François Merlin, alias Jean-Paul Belmondo são a mesma pessoa - pela ordem: o agente fictício criado pelo escritor interpretado pelo ator. Não entendeu? Explico de novo, na ordem inversa: Jean-Paul Belmondo interpreta um escritor que vive criando novelas do super agente secreto Bob Saint-Clair.


Seus personagens são mesclados com os da vida real. Se alguém cruza em seu caminho acaba num de seus livros. O editor, Charron (aliás Vittorio Caprioli), que o explora até o último centavo, é o vilão número um de Saint-Clair: o traiçoeiro e inescrupuloso Karpof. Os encanadores que não fizeram o conserto em seu paupérrimo apartamento são os asseclas do canalha. A bela vizinha Christine (alías, Jacqueline Bisset) é Tatiana, a mocinha e Saint-Clair-girl.


Ao contrário de sua vida miserável, Merlin transfere a realidade e anseios para as histórias e Saint-Clair passa a ser eu alter-ego: vivendo em Acapulco, andando em carrões, amado pelas mulheres e é o único ser capaz de salvar o mundo ocidental-cristão das maldades de seus inimigos.


A coisa degringola quando tenta flertar a vizinha e esta o rejeita, fascinada pelo herói. Sobra então para o agente: atropelado duas vezes pela ambulância que deveria socorrê-lo é abandonado por contrair varíola e sua bela parceira é seviciada pelos fuzileiros do Tio Sam que deveriam salvá-la!

Um belo filme de Phillipe de Broca que mistura ficção com realidade; que começa como sonho termina com o despertar do escritor. Mas até lá muita gargalhada já foi dada!


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

MARIONETES ATÉ DEBAIXO D'ÁGUA

Dentre os vários seriados ingleses protagonizados pelas supermarionetes do Gerry Anderson, houve um em que a ação era quase toda subaquática: Stingray. Não era tão bom quanto Thunderbirds, longe disso, mas a abertura até que era bem legalzinha. Aí está ela.


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

THUNDERBIRDS, PARA OS FÃS




E alguns momentos de Capitão Escarlate!



domingo, 30 de novembro de 2008

PARABÉNS À BEIRA-MAR




Hoje está de aniversário um dos autores deste blog, que tem nome de rei, mas que aqui prefere ser apenas o prof. Quatermass.

Parabéns por tudo!

Há algum tempo o prof. pediu para colocar no blog esse clipe do Zé Ramalho. Que eu também curto. Então aí está!


Um forte abraço!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

BLACK HAWK DOWN




por Quatermass


Guerra civil é como briga de marido e mulher: quando um terceiro se mete no meio apanha dos dois!



Foi assim quando os Estados Unidos interviram no Líbano em 1983, até que um caminhão bomba conduzido por um suicida explodiu junto a um prédio lotado de fuzileiros, matando mais de duzentos deles. Resultado: se mandaram de lá! Mas não aprenderam a lição direito! Revigorados pela retumbante vitória durante a Guerra do Golfo (1991), se meteram agora na Somália (1993). Nunca vou me esquecer de um detalhe insólito: quando os marines desembarcaram nas praias, foram recebidos pela imprensa internacional que já os esperavam. Alardeava que os heróis da humanidade iriam salvar a Somália dos somalis.



Só que num país que está em guerra civil até os dias de hoje, a intervenção não passou de mero detalhe. Ao caçarem um dos senhores da guerra, o General Aidid, bem no centro da capital Mogadício, se viram numa enrascada. Também pudera: meter jipes e caminhões em ruas estreitas, que desconheciam, e com helicópteros voando lento e baixo, não passavam de alvos fáceis para qualquer um! E por incrível que pareça foi o que fizeram! Se expuseram! De nada adianta gastarem trilhões de dólares em alta tecnologia se cometem erros primários como este!







Resumo: de um lado o exército mais profissional e bem armado do mundo e do outro o mais determinado. O que seria uma missão de captura do líder de uma facção se tornou uma caçada humana, a dos americanos. O drama começa quando um soldado cai de um helicóptero (o Black Hawk – daí o título do filme) e segue com a derrubada de dois destes helicópteros. E sabem com o que? Com rojões anti-tanques!



Vou ser mais sincero: no início achei que com Falcão Negro em Perigo (Black Hawk Down – 2001) Ridley Scott fosse fazer mais um daqueles filmes em que enaltece as forças armadas americanas e esculacham com o inimigo, reduzindo-o a condição de débil mental. Mas não. Sutilmente, o diretor inglês começou a mesclar o desespero dos soldados americanos com a ferocidade dos somalis, até o esdrúxulo final, com os antes mecanizados americanos retornando à base a pé e seguidos de perto por uma multidão enfurecida.


O pior disto tudo é que foi pura verdade: na época saíram fotos em jornais e revistas do corpo de um dos pilotos mortos sendo arrastado pelas ruas como um troféu. E o resultado disto tudo? Saíram logo de lá e dez anos depois resolveram instaurar a democracia no Iraque!



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