domingo, 10 de fevereiro de 2008

O CHAMADO

por Quatermass

Este sim, é um verdadeiro filme de terror. Assisti O Chamado (Ringu/Ring – 1998), tanto na versão original japonesa (de Hideo Nakata), quanto na cópia americana de Gore Verbinski. A americana não só possui as mesmas cenas, com rostos conhecidos, como também possui clima inferior ao oriental. Veja o japonês, cuja fotografia é mais lúgubre e a direção mais consistente. Quando visto uma fita VHS com cenas aparentemente incompreensíveis, imediatamente toca o telefone. Após sete dias a pessoa que atendeu está morta. Mas não de morte morrida ou matada: a expressão de pavor no rosto do “de cujus”, põe em dúvida a própria sanidade. O que mortificou de medo, qual foi a ultima imagem vista antes da morte? Uma repórter vai a fundo e descobre que por detrás da fita tem a triste história de uma menina maltratada e jogada em um poço. Daí começa o pavor. A história é macabra e bem contada, o que já gera um clima de suspense e tensão constante. A condução aponta para um determinado final. Mas o verdadeiro final é coerentemente desconcertante. Todas as expectativas são jogadas no lixo. Quase que como uma brincadeira de extremo mau gosto para quem assiste, o roteiro prega uma peça tamanha e tão apavorante quanto à expressão nas faces das vítimas. VEJA E SE APAVORE.

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