sábado, 6 de outubro de 2007

Um apelo à liberdade


Essa postagem vai um pouco atrasada, mas, fazer o quê, antes tarde do que nunca. No dia 04 de outubro, blogs de todo o mundo uniram-se em campanha pela liberdade em Burma (ou Birmânia, ou Myanmar), fazendo uma postagem a respeito. Bom, embora passado, fica o registro. Consta que o país vive sob uma ditadura duríssima e iniciou-se um movimento pela democracia liderado por monges! Se há monges budistas rebelados contra alguma coisa, imagina-se que seja algo realmente sério. De qualquer modo, a luta pela liberdade, por meios pacíficos, é algo que merece nosso apoio!

Transcrevo texto que encontrei num site português, do Diário de Notícias, de Lisboa.

"Democracia na Birmânia já", gritaram cerca de 400 pessoas em Bruxelas, na Bélgica. "Nunca mais um banho de sangue", diziam alguns cartazes nas mãos de centenas de manifestantes em Melbourne, na Austrália. "Birmânia, Birmânia, livre, livre", ouviu-se nas ruas de Londres, que se encheram com dez mil pessoas, segundo a Anistia Internacional.

O mundo saiu ontem à rua em apoio à já chamada "revolução açafrão", em referência à cor das vestes dos monges que lideraram os protestos pela democracia em Rangum, que foram reprimidos com violência no final de setembro pela Junta Militar que está no poder na Birmânia (actual Myanmar).

"A Birmânia não é uma situação de urgência por hoje, a semana passada ou o mês passado. É uma situação de urgência que o mundo escolheu esquecer nos últimos 20 anos. Desta vez, não nos vamos esquecer, nós não vamos deixar cair o povo birmanês", disse Irene Khan, secretária-geral da Anistia Internacional, aos manifestantes em Londres.

Antes, os organizadores do protesto tinham-se encontrado com o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, que num comunicado indicou que "o mundo não esqueceu - nem esquecerá - o povo birmanês".

Reino Unido, EUA e França vão apresentar na segunda-feira um projecto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU no qual condenam a "repressão violenta" dos protestos e apelam à "libertação imediata" de todos os manifestantes detidos e também dos presos políticos, como a líder da oposição Aung San Suu Kyi, para "permitir o diálogo". A resolução necessita do voto de todos os 15 membros do conselho, incluindo a China, para ser aprovada.

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